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Policia aprende 1,5 toneladas de drogas em Barcelos (AM), avaliada em 37 milhões

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As drogas foram encontradas em tanques de uma balsa de transporte de combustíveis e quatro pessoas foram presas

Os policiais conseguiram confirmar a presença do entorpecente. Em decorrência de ter transportado produto inflamável, os militares da PMAM conduziram a balsa para Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus).

Cerca de 1,5 tonelada maconha tipo skunk avaliadas em mais de R$ 37 milhões foram apreendidas nas proximidades do município de Barcelos (a 399 quilômetros de Manaus). As drogas foram encontradas em tanques de uma balsa de transporte de combustíveis e quatro pessoas foram presas.

O secretário da SSP-AM, coronel Vinícius Almeida, destacou que essa é a maior apreensão de entorpecentes do ano realizada pelas equipes empregadas na unidade fluvial.

A apreensão

A ação que resultou na apreensão foi iniciada, na noite da última quarta-feira (12) e foi concluída, nesta sexta-feira (14). Após a abordagem a balsa Galo da Serra, que retornava de São Gabriel da Cachoeira (852 quilômetros de Manaus), os cães policiais da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CipCães) identificaram que havia droga no compartimento que transporta combustível.

“A Polícia Militar suspeitou da embarcação, os nossos cães conseguiram identificar o entorpecente, mesmo sendo uma embarcação de transporte de combustível. A partir daí, como tinha uma dificuldade de adentrar para identificar e fazer retirada das drogas, precisamos do apoio do Corpo de Bombeiros, que fez esse adentramento e o regaste da droga, que estava em uma parte de combustível”, falou o comandante-geral da PMAM, coronel Klinger Paiva.

Após checagem, os policiais conseguiram confirmar a presença do entorpecente. Em decorrência de ter transportado produto inflamável, os militares da PMAM conduziram a balsa para Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus), onde os militares do Corpo de Bombeiros realizaram, na manhã desta sexta-feira, a retirada de todo o entorpecente.

“As equipes de Novo Airão se depararam com um ambiente confinado, com vapores de combustível, um ambiente perigoso, se equiparam com equipamentos de proteção respiratória para que não houvesse comunicação do ar que respiravam com o ar contaminado. Foi uma operação bastante perigosa, arriscada, mas com o treinamento e técnica adequada conseguiram fazer o resgate da droga”, explicou o comandante-geral do CBMAM, Alexandre Gama.

Ao todo, foram retiradas 49 sacas com entorpecentes, que totalizaram cerca de 1,5 tonelada de droga. Após análise realiza pelo perito do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) confirmou que era maconha do tipo skunk avaliadas em mais de R$ 37 milhões.

Procedimentos

Quatro pessoas suspeitas de terem realizado o transporte de toda a droga, entre eles três homens de 34, 50 e 42 anos e uma mulher de 37 anos foram presos em flagrante. Um dos suspeitos já tem passagem pela polícia pelo crime de tráfico de drogas.

O grupo foi apresentado à Polícia Civil (PC-AM) embarcada na Base Arpão 2 e autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

O delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, ressaltou a integração de cada órgão envolvido em decorrência da complexidade de toda a operação. “A Polícia Civil entrou com a parte cartorária, procedimental. Foi feita a apreensão da embarcação, que vai nos auxiliar em futuras ações de logística para que a gente possa atuar contra outros crimes e essa balsa vai nos auxiliar continuar mantendo essas ações”, adiantou Torres.

Novos modus operandis

Durante a coletiva, o SSP-AM, coronel Vinícius Almeida, destacou o novo modus operandi identificado e interceptado pelas Forças de Segurança, que é a tentativa de transporte de entorpecentes em balsa de transporte de combustíveis. O SSP afirmou que a partir de agora, o trabalho será ainda mais intensificado para que outras interceptações possam ocorrer, uma vez que liga o alerta do sistema de segurança.

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Líder do ranking nacional, acreana é campeã do Mundial de Luta Livre Esportiva, no Rio de Janeiro

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Waleska Karolaine supera duas rivais e conquista título mundial da modalidade na categoria adulto feminino até 73 kg, nesse domingo. Ela também conquista prata no Brasileiro de Jiu-jítsu

Waleska Karolaine é campeã mundial de luta livre esportiva — Foto: Arquivo pessoal/Waleska Karolaine

O fim de semana da atleta acreanaWaleska Karolaine foi inesquecível. Isso porque ela faturou o título do Campeonato Mundial de Luta Livre Esportiva e ainda foi vice-campeã do Brasileiro de Jiu-jítsu, ambas no Rio de Janeiro (RJ).

Atual líder do ranking nacional da Confederação Brasileira de Luta Livre Esportiva (CBLLE), Waleska Karolaine despachou duas adversárias na categoria adulto feminino até 73 kg para conquistar o título mundial no domingo (16).

Na primeira fase, ela venceu a atleta Brenda Cardoso. Já na decisão, Waleska Karolaine superou Gabrielle Soares. Ambas vitórias foram por pontos.

A reportagem, Waleska Karolaine destacou a importância de seguir competindo, ainda que o MMA seja a principal prioridade dela no esporte.

– Para mim o mais importante é manter o ritmo de luta em relação a controlar a adrenalina e sempre dar o meu melhor aplicando meu jogo da melhor forma possível. Meu foco sempre foi e sempre vai ser o MMA, mas enquanto ainda não tenho luta marcada, uso das competições para aprender e controlar as emoções – destaca.

Waleska Karolaine exibe medalha de prata no Brasileiro de Jiu-jítsu — Foto: Arquivo pessoal/Waleska Karolaine

Pelo Brasileiro de Jiu-jítsu, Waleska Karolaine enfrentou Maria Eduarda Oliveira, na categoria adulto feminino até 69kg, e acabou sendo derrotada por pontos.

– Agora quero focar mais em fechar luta de MMA e fechar o ano com a meta de duas vitórias consecutivas no MMA profissional – afirma.

Natural de Rio Branco (AC), Waleska Karolaine mora no Rio de Janeiro há cerca de quatro anos. Ela começou a carreira no jiu-jítsu em 2016, passou a treinar MMA no fim de 2017 e tem conquistas importantes no esporte.

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Especialista em neurociência: ‘Criança tem que passar mais tempo brincando do que com telas’

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Quando a criança brinca de casinha, futebol, ela aprende a interagir e a usar sua memória, desenvolver sua linguagem e socializar, por exemplo. É necessário ter mais tempo destinado às brincadeiras analógicas do que à tecnologia.

Mesmo para uma geração que aprende a lidar com as telas antes mesmo de falar, a revolução tecnológica pode esperar a idade correta, diz Katia Chedid. A especialista em neurociência aplicada à educação da Fundação Bradesco atenta ainda para os benefícios das brincadeiras analógicas e do afeto na primeira infância. Ela é uma das convidadas do Festival LED, realizado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, em parceria com a Editora Globo e apoio da Fundação Bradesco. O evento será sexta e sábado, com transmissão aberta do Globoplay.

Se o futuro terá cada vez mais tecnologia e telas, não é razoável pensar que é natural que as crianças tenham que aprender a lidar com elas?

Sim, é natural, mas vale seguir as recomendações da OMS, que sugere o uso de telas só depois de 2 anos de idade, começando com 1h por dia. E vai aumentando esse tempo conforme a criança cresce. Mas você vai encontrar autores que dizem que até os seis anos não deveria ter nenhum tempo de tela. E vale lembrar: temos que contar com o tempo que eles já mexem com telas no dia a dia. O uso da TV, por exemplo, já é uso de tela.

Que ganhos cognitivos estão associados a brincadeiras analógicas?

Quando a criança brinca de casinha, futebol, ela aprende a interagir e a usar sua memória, desenvolver sua linguagem e socializar, por exemplo. É necessário ter mais tempo destinado às brincadeiras analógicas do que à tecnologia.

Como estimular isso num mundo tão conectado?

Os pais devem ofertar tintas, papéis, lápis de cor, massinhas, a criança pode e deve brincar com brinquedos não-estruturados, como quando amarra dois gravetos e cria uma boneca ou usa uma caixa de papelão para fazer um carrinho. Tudo isso trabalha criatividade e imaginação. Quanto mais ela tiver o que fazer, o que criar, melhor.

Como as telas impactam o desenvolvimento cerebral?

A criança recebe todo estímulo de cores e informações pelo uso de telas por um período, mantém aquela excitação da liberação dos neurotransmissores, e depois que a tela é retirada e ela vai brincar, essa atividade passa a não ter tanta graça. Ela fica entediada e deixa de desenvolver as funções cognitivas e habilidades socioemocionais que são adquiridas durante as atividades analógicas.

Está sendo muito difundido a ideia de educação respeitosa. Uma das técnicas é dar opções para crianças. Em vez de mandar arrumar o quarto, o pai oferece a possibilidade de arrumar agora ou pouco tempo depois. Isso tem amparo na neurociência?

Não conheço um estudo tão específico para essa situação, mas é uma forma bastante interessante de ensino e de modelos de respeito. A ação terá que ser feita, mas você respeita o tempo ou o como fazer, dando opções sempre limitadas.

Esse é um modelo permissivo?

Não. Ele não deixa brecha para escolher entre o fazer ou não. E não é também uma ordem direta, que às vezes é até agressiva: “você tem que arrumar seu quarto”. É uma forma mais negociada de como fazer ou quando fazer. Algo que dá margem para escolha da criança, mas os deveres em si não são negociáveis. Ela não diz “você pode não arrumar seu quarto”. Na verdade, ela dá escolha de quando e como.

Qual o impacto do afeto na primeira infância?

As pesquisas mostram que receber mais afeto, por pais e professores, na primeira infância gera melhor desempenho acadêmico e adultos mais felizes, com menos índices de ansiedade e depressão.

O que é afeto na escola?

É o professor acreditar nos alunos, fortalecendo esses estudantes com base na realidade deles, ter expectativas justas para crescimento, sem rótulos ou limitações. No fim, é o vínculo e a segurança que um grupo de professores traz para o aluno que o ajuda a aprender.

Algumas pesquisas têm apontado a pausa como fundamental para a aprendizagem. Como aplicar isso em sala de aula?

Estudos dizem que a gente presta no máximo 20 minutos de atenção. Com o uso excessivo de telas, isso caiu para 7 minutos atualmente. Prestar atenção é algo que se aprende e deve ser ensinado. Mas é necessário, depois desse esforço, ter as pausas para o cérebro. E é isso que pode acontecer nas aulas. Não é ficar sem fazer nada, é fazer alguma atividade diferente, intercalar atividades, como 20 minutos de um exercício mais focado, uma leitura, e depois 5 a 10 minutos de atividades mais lúdicas e assim garantir que seu aprendizado seja melhor. São pausas curtas, não necessariamente é preciso um intervalo maior.

O que uma boa creche tem?

Material que estimule a coordenação motora, professores que se vinculem aos alunos e sejam respeitosos, um lugar que proporcione a saúde mental, crescimento e desenvolvimento, além de música, comida saudável e um lugar confortável para dormir.

E o que não pode ter?

Pessoas estressadas, só passar conteúdo achando que as crianças não precisam ter horário de brincadeira, não ter horário reservado para sono, não ter comida saudável, não entender a criança de forma individual e coletiva.

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Polícia Civil do Acre participa do XVI Congresso Brasileiro de Identificação Humana

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“Esse congresso permitiu uma troca valiosa de conhecimentos e práticas, o que agrega significativamente ao desenvolvimento da papiloscopia como um todo”

Entre os dias 13 e 15 de junho, a Polícia Civil do Acre (PCAC), representada pelo seu Instituto de Identificação, participou do XVI Congresso Brasileiro de Identificação Humana, realizado no Rio de Janeiro. O evento reuniu especialistas de todo o país para discutir e aprimorar técnicas de identificação humana.

Durante os três dias de palestras e rodas de conversa, foram abordados temas cruciais para a área de identificação humana, como: A política nacional de busca de pessoas desaparecidas e o papel dos órgãos oficiais nesse contexto, A perícia papiloscópica sob o prisma da Autoridade Policial, O panorama geral da papiloscopia e o uso de novas tecnologias aplicadas à perícia papiloscópica, entre outros tópicos.

Segundo o diretor do Instituto de Identificação do Acre, Júnior César da Silva, o encontro foi uma excelente oportunidade para reunir papiloscopistas de todo o Brasil. “Esse congresso permitiu uma troca valiosa de conhecimentos e práticas, o que agrega significativamente ao desenvolvimento da papiloscopia como um todo”, destacou Júnior César.

No Acre, o Instituto de Identificação desempenha um papel essencial na emissão da Carteira de Identificação Nacional (CIN). Até o momento, foram emitidos mais de 150 mil documentos, cobrindo cerca de 18% da população do estado. Esse trabalho árduo é fundamental para garantir a identificação segura e eficiente dos cidadãos acreanos.

O XVI Congresso Brasileiro de Identificação Humana representou um marco importante para a troca de conhecimentos e o avanço das práticas de identificação no Brasil. A participação da Polícia Civil do Acre reflete o comprometimento da instituição com a inovação e a melhoria contínua dos serviços prestados à população.

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