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Plano de Recuperação Verde é lançado durante Fórum de Governadores da Amazônia Legal
O 23° Fórum de Governadores da Amazônia Legal foi marcada pelo lançamento do Plano de Recuperação Verde (PRV). Realizado por meio de videoconferência, nesta sexta-feira, 16, a reunião contou com a participação do governador Gladson Cameli e dos demais gestores dos estados, que integram a região.

Reunião contou com a participação do governador Gladson Cameli e dos demais gestores dos estados, que integram a região Fotos: Diego Gurgel/Secom
O plano consiste em uma estratégia de transição para uma economia verde na Amazônia, que tem como principal objetivo a redução da desigualdade social, baseado na geração de emprego e renda, e o crescimento econômico sustentável. De iniciativa do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, o PRV conta com a colaboração de entidades nacionais e internacionais, organizações da sociedade civil e comunidades locais.
Formada por nove unidades da federação, a Amazônia Legal ocupa mais da metade do território brasileiro, possui 80% da cobertura vegetal nativa preservada e é habitada por 29,3 milhões de habitantes. Entre os pontos levantados pelo plano está o fim do desmatamento ilegal até 2030; combate às desigualdades de renda, raça, gênero e de acesso a serviços e infraestrutura básica; geração de empregos na floresta, áreas rurais e centros urbanos; e transição para uma nova economia verde com maior sofisticação tecnológica e potencial exportador.
“O lançamento do PRV é um momento histórico, porque posiciona a Amazônia para a comunidade brasileira e internacional. Isso demonstra que os estados amazônicos estão unidos e têm propostas no enfrentamento aos problemas, que são comuns entre nós. Acredito muito no sucesso do plano e, com muito trabalho, vamos alcançar as metas estabelecidas”, pontuou o governador do Amapá, Waldez Góes.
Em sua fala, o governador acreano destacou a necessidade de buscar alternativas econômicas sustentáveis para o desenvolvimento da Amazônia, principalmente, para a sua população. “Quase 30 milhões de brasileiros moram aqui, essas pessoas precisam de emprego e renda para quem possam ter uma vida de qualidade. Somos defensores do meio ambiente, mas também precisamos encontrar soluções para o crescimento da nossa região, assim como ocorrer em outros lugares do país”, enfatizou.

O governador acreano destacou a necessidade de buscar alternativas econômicas sustentáveis para o desenvolvimento da Amazônia, principalmente, para a sua população Fotos: Diego Gurgel/Secom
Na mesma reunião, os governadores aproveitaram para discutir a estratégia de participação do Consórcio da Amazônia Legal na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), que será realizada em novembro, no Reino Unido, e da COP da Biodiversidade, programa para outubro, na China. Os eventos são considerados os mais importantes na discussão de questões climáticas, contando com a participação dos principais líderes mundiais.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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