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Plano de Governo de Gladson tem 161 páginas, 14 delas dedicadas à Segurança Pública
Colaboraram com as sugestões ao setor, o sargento Joelson Dias, da Polícia Militar do Acre, que também é presidente da Associação dos Militares, e Sangelo Rossano de Souza.

O Plano de Governo do candidato progressista para a Segurança é recheado de números e estatísticas oficiais sobre homicídios no Acre nos últimos anos (Foto: assessoria)
Com Luciano Tavares, ac24horas
Das 161 páginas do Plano de Governo da chapa Mudança e Competência, encabeçada pelo senador Gladson Cameli, candidato a governador do Acre pelo Progressistas, 14 são dedicadas ao setor de Segurança Pública do Acre, tema que deve nortear a campanha eleitoral de 2018 não só pela escalada da violência em si, mas pelos vices da duas principais chapas majoritárias, o delegado Emylson Farias (PDT), ex-secretário de Segurança do governo de Sebastião Viana, que integra a chapa encabeçada pelo petista Marcus Viana, e Major Rocha (PSDB), vice de Gladson.
O Plano de Governo do candidato progressista para a Segurança é recheado de números e estatísticas oficiais sobre homicídios no Acre nos últimos anos, comparativos, quantidade de efetivos e possíveis soluções, orçamento, investimentos e atual número de encarcerados no Estado. Colaboraram com as sugestões ao setor, o sargento Joelson Dias, da Polícia Militar do Acre, que também é presidente da Associação dos Militares, e Sangelo Rossano de Souza.
O projeto traz como uma das possíveis soluções a criação de um Centro Integrado de Inteligência Estadual (CIIE), coordenado por um conselho formado por representantes das polícias Estaduais e Federais, sob a presidência do secretário de Segurança Pública do provável governo de Cameli. Esse centro tem aparado em uma lei estadual já existente.
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Tal qual o governo de Sebastião Viana, o plano de Gladson reconhece a imediata necessidade de policiamento nas fronteiras entre o Acre, o Peru e a Bolívia.
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– Uma dimensão das mais relevantes do problema da Segurança Pública no Acre é a inexistência da fiscalização em nossas divisas territoriais, com os países e estados vizinhos (Amazonas, Rondônia, Bolívia e Peru). Este problema requer uma ação junto á união no sentido de contribuir na elaboração de uma politica pública nacional de fiscalização das fronteiras.
O plano sugere a instalação de câmeras nas 04 pontes que fazem a ligação entre o 1º e 2º Distrito que possam em tempo real realizar a leitura de placas veiculares e informarem a rede de segurança se um veículo roubado passou por uma delas.
O candidato prevê ainda investimento em inteligência policial, além da reimplantação da filosofia do policiamento comunitário, que foi colocado em prática no governo do petista Jorge Viana por meio do Polícia da Família.
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Há ainda projetos de melhoria nos serviços de monitoramento e inteligência, modernização tecnológica e aquisição de equipamentos.
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O plano traz críticas ao atual governo ao afirmar que “não houve por parte dos órgãos de segurança o cuidado de analisar a dinâmica dos crimes. A prática delituosa contra vida que, em sua maioria, era realizado pelo consumo de álcool em bares e na periferia ganhou novos contornos com o tráfico de drogas, fato que se registra também nos motivos de aberturas de inquéritos e condenações nos últimos anos”.
Plano de Governo com cinco princípios
Entregue digitalizado via pendrive na quinta-feira da semana passada pela assessoria jurídica de Gladson Cameli ao Tribunal Regional Eleitoral, o Plano de Governo do candidato informa cinco pontos fundamentais de um eventual governo do progressista: Modelo crescimento econômico baseado na geração de riqueza; cuidado com o meio ambiente; ajuste das contas públicas; valorização do servidor público; e resgate dos valores da família.
Esses, segundo a introdução do plano, “são os princípios servem como pontos importantes sinalizando o comportamento do governo frente aos principais problemas que a sociedade acriana passa, depois de quase 20 anos de governo descompromissado com o crescimento econômico e a geração de riquezas”.
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Prefeitura de Rio Branco anuncia parceria com o Governo do Estado para recuperação de Ruas de Rio Branco

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.









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