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Petecão diz que ‘não passa por sua cabeça’ ser candidato ao governo do Acre em 2022

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“Meu desejo é ajudar o Gladson a abrir o Acre para a geração de empregos”, diz o senador

Reeleito senador da República com exatos 244.109 votos, correspondentes a 30,71% dos votos válidos do estado nas eleições de 2018 (o que o fez dele o senador proporcionalmente mais bem votado no país naquele pleito), Sérgio Petecão (PSD) nega a intenção de ser candidato a governador nas eleições de 2022. Segundo ele, o principal eixo de seu segundo mandato será ajudar o governador Gladson Cameli (Progressistas) a abrir o Acre para quem quiser investir no estado – e que sua principal ação será ajudar na busca de projetos que permitam a criação de empregos para a juventude acreana.

A seguir, os principais trechos da entrevista:

Qual seria o eixo do seu segundo mandato no Senado Federal?

Sérgio Petecão – Eu penso que o nosso grande desafio, hoje – não só meu, mas também do governo Gladson Cameli – é a geração de emprego. Na minha humilde visão, eu atribuo essa violência que assusta a todos nós à falta de opção (de trabalho) para nossa juventude. Acho que, trazendo uma ministra como a da Agricultura ao Acre, como ocorreu na semana passada, o governador Gladson cria uma perspectiva de novas empresas virem investir em nosso estado e gerar empregos. Meu mandato será voltado para essa área, para a geração de empregos.

Qual é o caminho para isso? Como é que o senhor acha que um mandato parlamentar pode ajudar neste sentido?   

O caminho é este que acabei de mostrar. Nós recebemos aqui (na semana passada) uma ministra de estado, de uma pasta importante como a da Agricultura, que com certeza levará ao país uma imagem positiva de que estamos dispostos a abrir nossa economia e a trabalhar em novas frentes em busca de desenvolvimento para atrair empresas e pessoas que, até bem pouco atrás, tinham medo de investir no Acre. Nós temos que virar esta página.

Mas como o senhor acha que poderá haver investimentos no Acre se aqui não há energia suficiente, se somos dependentes de Rondônia nesta área, se ainda não temos uma ponte sobre o Rio Madeira e se a BR-364 é quase intransitável em determinados trechos?   

Senador Sergio Petecão (PSD)

Nós estamos aqui a menos de mil quilômetros de uma capital que tem 11 milhões de habitantes e potenciais consumidores dos nossos produtos. O que nós temos é que quebrar esses entraves que existem hoje, tanto por parte do governo peruano como o brasileiro, para que pessoas que entendem de exportação possam vir para o Acre e explorar esse potencial. É nisso que eu acredito.

O que o senhor acha que os peruanos podem comprar do Acre?  

Tudo! Lá tem seres humanos que comem e se alimentam como nós e é uma população gigantesca de um país que vai comprar carne atualmente na Austrália, nos Estados Unidos, quando poderia comprar aqui, no Acre, em Rondônia…

O senhor foi eleito o senador o proporcionalmente mais bem votado no país em 2018. Qual o significado disso para o senhor? O que significa para o senhor ter derrotado, no voto, ícones da política do Acre como o ex-governador e ex-senador Jorge Viana?

Isso não em envaidece. Fico feliz porque, quando se é reeleito, é sinal de que a população te aprovou. O sentimento que eu tenho é do dever cumprido e de que as coisas deram certo. O povo me reconduziu, mas nada de excepcional em derrotar o Jorge. Isso não me envaidece porque ele tem seus méritos por todo o trabalho que já fez pelo nosso estado. Acho que ele apenas participou de uma eleição na qual o povo entendeu que eu poderia ajudar mais do que ele, nesse momento.

Todo mundo sabe que, aqui no Acre, assim que acaba uma eleição, começa outra. Portanto, assim que o senhor foi consagrado o senador mais bem votado do país, começaram as especulações de que o senhor é candidato a governador já em 2022. O senhor confirma isso?

Quando me falam disso, eu digo que sou candidato a ajudar ao Gladson Cameli e a ajudar o nosso estado. Ser governador não passa pela minha cabeça.

Ainda não passa ou é uma coisa mais para adiante?

Olha, não passa porque eu tenho oito anos de mandato. Sinceramente, minha cabeça é grande, mas não cabe isso.

Por TIÃO MAIA

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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