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Acre

Pelo sétimo mês consecutivo, Acre tem saldo positivo na geração de emprego e acumula mais de 6,1 mil novos postos no ano

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O Acre manteve saldo positivo na geração de emprego e terminou agosto com 352 novos postos, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta sexta-feira, 27. Com isso, o acumulado no estado subiu para 6.179 postos de emprego.

Os segmentos que puxaram a geração de emprego foram serviços e comércio, com 261 e 114 vagas respectivamente. Para a gestão do governador Gladson Cameli, criar um ambiente favorável aos negócios é apostar na saúde econômica do estado.

“O que costumo dizer é que um setor privado forte é sinônimo de um ambiente propício para os negócios e geração de emprego e renda, consequentemente. E quando a gente fala isso, estamos falando de criação de vagas, redução do desemprego e desenvolvimento econômico do estado”, destaca.

Pelo sétimo mês seguido, Acre teve saldo positivo na geração de emprego. Foto: Arquivo/Secom

O secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (Seict), Assurbanípal Mesquita, explica como a gestão se estrutura para incentivar esse ambiente. “Estamos trabalhando para fortalecer os negócios, que é de onde vêm os empregos, seja negócios existentes, valorizando, apoiando, fortalecendo, e fomentando a criação de novos negócios, como o Inova Amazônia, criando, estimulando o surgimento de novos negócios”, explicou.

A gestão caminha para novos avanços que devem fomentar ainda mais o setor privado nos próximos meses, apostando em capacitação e incentivos para o crescimento dos negócios no estado.

“Vamos avançar agora para as oficinas de inovação nas escolas já para trabalhar essa ideia de negócios na cabeça dos jovens, estimular o jovem a ter uma ideia, fazer ele pensar que aquela ideia pode virar um negócio, um produto, uma empresa, fazer ele desenhar isso e sonhar com isso. Depois incentivar isso com bolsas de aceleração que queremos trabalhar a partir do ano que vem, para fazer com que ele tenha um apoio financeiro e possa se dedicar naquele negócio. Muitos podem dar errado, mas os que derem certo, vão gerar emprego e renda e compensar os que deram errado. Então este é o olhar que nós temos”, diz.

Política de trabalho e renda

Para que todas as medidas funcionem efetivamente, o governo tem trabalhado na elaboração de uma lei que vai padronizar o comportamento das secretarias com relação aos programas já em vigor, que focam no crescimento do setor privado. Mesquita destaca que o projeto ainda está em discussão na Casa Civil para, posteriormente, ser enviado à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

“Estamos dando esse salto agora dentro do governo, porque esse processo de geração de trabalho e renda não vai estar apenas dentro de uma secretaria, mas do governo. Então, estamos aprendendo a nos olhar como sistema e estamos trabalhando uma lei, que em breve deve ser aprovada na Aleac, criando uma política de trabalho e renda do governo do Estado do Acre, que vai conciliar exatamente todos os atores que geram oportunidade de trabalho e renda, em todos os campos de segmentos e negócios que podem gerar vagas”, explica.

Secretário fala de planejamento para incentivo do setor privado. Foto: Neto Lucena/Secom

Este ano, o governador Gladson Cameli, em maio, assinou o decreto que ampliou o Programa de Compras Governamentais (Comprac), que foi comemorado pelo setor. O objetivo é aumentar a participação do setor privado nas compras feitas pelo Estado.

“É sempre necessário a gente nivelar as mudanças que ocorreram do ponto de vista do desenvolvimento. O Estado tem um programa de compras que é estratégico e que planeja essas aquisições. Então, a gente vai poder orientar o nosso setor industriário a se adiantar na produção desses insumos e, com isso, alavancar esse programa, buscando exatamente internalizar o máximo dos recursos para a manutenção dos empregos que a indústria proporciona”, destacou o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, durante a alteração do decreto que beneficiou ainda mais o setor.

Para Mesquita, essa nova lei criando esse ecossistema vai reforçar esses programas, integrando a conduta de todas as pastas, resultando em um olhar de monitoramento desses programas.

“Precisamos potencializar algumas iniciativas que podem avançar dentro da estrutura de governo e esse olhar que vai ser dado agora com o envolvimento de todas as secretarias”, esclarece.

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Acre

Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco

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Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.

Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.

Foto/captura

Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.

Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.

Foto/captura

Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.

 

 

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Acre

Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit

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O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas

Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.

“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.

“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.

Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.

“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.

Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.

“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.

O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.

“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.

Ponte estaiada

As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.

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Acre

Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos

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Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil

Informações preliminares indicam que a vítima se recusou a pagar “caixinha”, um suborno solicitado por criminosos, o que pode ter motivado o assalto e o homicídio subsequente. Foto: captada 

Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.

Crime ocorreu na Rua Amazonas, no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. Foto: Reprodução

De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.

A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.

O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas. Foto: cedida 

Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.

A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.

Manoel Carlos Alemão foi assassinado na tarde desta quinta-feira (30) em Cruzeiro do Sul. Foto: Reprodução

De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. Foto: cedida 

Veja vídeo:

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