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Pela 1ª vez, Brasil registra mais de 750 mortes por Covid-19 em um dia

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Em 24 horas, foram confirmadas mais 751 novas mortes. É o maior número diário incluído no balanço desde o começo da circulação do Sars-Cov-2 no Brasil.

Um dado a se observar é a velocidade em que 1 mil mortes passaram a ser registradas: desde a primeira a mil, foram 24 dias, mas de 8 a 9 mil, apenas um dia. FOTO – REUTERS/Bruno Kelly

G1 e CNN - São Paulo

O Brasil ultrapassou nesta sexta-feira (8) a marca de 700 mortes confirmadas por COVID-19 em um único dia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde.

O país confirmou 751 mortes e 10.222 novos casos, chegando a um total de 9.897 mortes relacionadas à doença e 145.328 casos do novo coronavírus.

Simulação de como o coronavírus ataca o pulmão

O estado com o maior número de casos é São Paulo, com 41.830 casos confirmados e 3.416 mortes. Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro (15.741 casos e 1.503 mortes), o Ceará (14.956 casos e 966 mortes), Pernambuco (11.587 casos e 927 mortes) e Amazonas (10.727 casos e 874 mortes).

Metodologia

Os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde refletem os casos registrados entre os boletins pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. Estimativas recentes mostram que as mortes podem levar mais de um mês para serem inseridas.

Oscilações nos números também são influenciadas por outros dois fatores: a capacidade de testagem e a própria rotina de trabalho das secretarias. De acordo com a pasta, os números podem ser influenciados pela resolução concentrada de diagnósticos e por feriados e finais de semana, que influenciam a equipe disponível para que as secretarias processem as informações.

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (8) o mais recente balanço dos casos de novo coronavírus no Brasil.

Os principais dados são:

  • 9.897 mortes, eram 9.146 mortes na quinta-feira (7)
  • Foram 751 mortes confirmadas em 24 horas
  • 145.328 casos confirmado, eram 135.106 na quinta-feira (7)
  • Foram 10.222 casos incluídos no balanço em 24 horas

Caminho até as 9 mil mortes

O caminho diário até o Brasil ultrapassar a marca de 9 mil mortes começou em 17 de março. Pouco tempo depois, no dia 26 – 1 mês após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no país -, 77 pessoas já haviam morrido.

Naquele dia, 20 pessoas morreram. Dois dias depois (28/3), o Brasil ultrapassou a marca das 100 mortes, com 114 óbitos confirmados. Em 10 de abril, o país passou mil mortes pela Covid-19 (1.056). Um mês após a primeira morte registrada, em 17 de abril, o Brasil passou de 2 mil mortes (2.141). Em 26 de abril, 2 meses após o primeiro caso confirmado,o Brasil tinha 4.205 mortes pela Covid.

Um dado a se observar é a velocidade em que 1 mil mortes passaram a ser registradas: desde a primeira a mil, foram 24 dias, mas de 8 a 9 mil, apenas um dia.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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