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Pecuária do Acre cresce 20% e movimenta R$ 181 milhões, diz governo

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A pecuária acreana vive um dos seus melhores momentos. É o que aponta a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2024, divulgada no último dia 18 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicando que no passado o setor cresceu 20% em valor de produção, movimentando R$ 181 milhões e se consolidando como uma das principais forças da economia rural do estado. O avanço é resultado direto de políticas públicas que vêm criando um ambiente favorável ao desenvolvimento do campo.

Nos últimos anos, o governo do Acre tem adotado medidas estratégicas para fortalecer a produção rural, como o incentivo à agricultura familiar, melhorias na infraestrutura de escoamento, ampliação do acesso ao crédito e capacitação técnica dos produtores. Essas ações têm permitido que pequenos e médios criadores aumentem sua produtividade e alcancem novos mercados.

Além disso, programas de apoio à sanidade animal, manejo sustentável e parcerias com instituições de pesquisa têm ajudado a elevar a qualidade dos produtos e a eficiência das propriedades rurais.

Aumento da produtividade

Na quarta-feira, 17, o governador do Acre, Gladson Camelí, entregou mais de 20 mil sacos de calcário e quatro mil sacos de adubo a produtores rurais de Acrelândia e Plácido de Castro. A ação integra o projeto Pecuária + Eficiente e representa um exemplo concreto de como políticas públicas podem impulsionar a produtividade e promover práticas sustentáveis no campo.

O governador, na ocasião, destacou que o investimento de mais de R$ 2 milhões possui dois impactos fundamentais: a recuperação de pastagens, que eleva a produtividade do rebanho, e a diminuição do desmatamento, ao reduzir a pressão sobre novas áreas de floresta. “Essas ações contribuem diretamente para o crescimento sustentável da produção agropecuária no estado”, afirmou.

Camelí agradeceu aos parceiros envolvidos e reafirmou o compromisso do governo com o desenvolvimento rural. “Vamos em frente, melhorando cada vez mais a qualidade da pecuária acreana, aumentando a produtividade do nosso agronegócio e gerando novos caminhos de prosperidade para aqueles que escolheram o Acre para viver”, incentivou.

Darcir diz que diferença na área rural é nítida nos últimos anos. Foto: José Caminha/SecomDarcir Pereira, proprietário de uma área de 75 hectares, trabalha com gado leiteiro, além de criar ovelhas, porcos, galinhas e peixes. Segundo Darcir, os incentivos do atual governo têm feito a diferença na vida dos pequenos produtores. “A diferença é grande. O incentivo agora é totalmente diferente, principalmente para a gente que é pequeno lá do interior”, afirmou.

Ele ressaltou que o apoio recebido estimula os produtores a investirem mais em suas propriedades. “Faz diferença, com certeza. A gente é grato ao governo e à Secretaria de Agricultura”, disse. Para Darcir, receber o calcário de forma gratuita representa um alívio. “É uma grande ajuda. Não é fácil adquirir esse material, e agora a gente recebe com gratidão, sabendo a importância.”

Rebanho bovino cresceu 5,7%, chegando a 5,1 milhões de cabeças no Acre, segundo o IBGE. Foto: Fabiana Matos/Idaf

Abate bovino cresceu 21%

Segundo os dados da PPM 2024, os produtos de origem animal somaram R$ 143 milhões, com crescimento de 22,7% em relação a 2023. A aquicultura também teve bom desempenho, com R$ 38 milhões em valor de produção, alta de 10%.

O rebanho bovino cresceu 5,7%, chegando a 5,1 milhões de cabeças. Rio Branco lidera o ranking estadual, seguido por Sena Madureira, Senador Guiomard, Brasileia e Bujari. O aumento no número de animais também se refletiu no abate. Foram 563 mil cabeças abatidas em 2024, 21% a mais que no ano anterior.

A produção de leite teve alta de 4%, totalizando 37,1 milhões de litros. Acrelândia se manteve como o maior produtor do estado. Já a produção de ovos de galinha foi destaque absoluto, crescendo 34% e chegando a dez milhões de dúzias. Senador Guiomard lidera com 66% da produção estadual, seguido por Rio Branco e Cruzeiro do Sul. O crescimento expressivo é atribuído à expansão das granjas e ao aumento da produtividade, resultado direto dos investimentos em tecnologia e manejo.

O número de galináceos aumentou 2%, chegando a 2,7 milhões de cabeças. O rebanho de caprinos cresceu 8% e o de ovinos, 2,4%. Já os suínos mantiveram estabilidade, com leve queda de 0,3%. Apesar da retração na produção de peixes (queda de 7%) e mel (queda de 4%), os dois segmentos continuam relevantes, especialmente em municípios como Brasileia e Senador Guiomard.

Com esses resultados, a pecuária se firma como um dos pilares da economia acreana. O crescimento do setor gera empregos, movimenta o comércio local e fortalece a renda de milhares de famílias no campo. A expectativa é que, com a continuidade dos investimentos e do apoio técnico, o Acre siga avançando rumo a uma produção rural cada vez mais moderna, sustentável e competitiva.

O número de galináceos aumentou 2%, chegando a 2,7 milhões de cabeças. Foto: Andréia Nobre/Secom

Sobre a pesquisa

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2024, divulgada pelo IBGE, apresenta os resultados do efetivo de rebanhos, produção de origem animal e aquicultura em nível municipal. Para o efetivo de rebanho, a estimativa refere-se ao levantamento de 31 de dezembro. Para a produção de origem animal e aquicultura, a estimativa de produção refere-se ao ano de referência, janeiro a dezembro de 2024. A periodicidade da pesquisa é anual. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, grandes regiões, unidades da Federação, mesorregiões, microrregiões e municípios.

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Acre

Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado

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Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

O Acre deve registrar nesta sexta-feira (5) um dia de tempo instável, com sol entre nuvens e ocorrência de chuvas pontuais a qualquer hora, algumas com forte intensidade. A previsão, divulgada pelo portal O Tempo Aqui, também se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de áreas de planície da Bolívia e da região de selva do Peru.

Leste e sul do Acre
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o clima permanece abafado e sujeito a pancadas de chuva em pontos isolados. A probabilidade de temporais é considerada média. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, chegando a 90% e 100% no início da manhã. Os ventos sopram de forma fraca a calma, predominantemente do norte, com variações entre noroeste e nordeste.

Centro e oeste do estado
Nas microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo instável, abafado e com possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. A umidade mínima varia de 65% a 75% à tarde, com máximas entre 90% e 100% no amanhecer. Os ventos também sopram fracos, vindos do norte e com variações de noroeste e nordeste.

Temperaturas por região

  • Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Tarauacá e Feijó: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

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Acre

Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco

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Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), um novo boletim de monitoramento do Rio Acre. Às 5h19, o manancial marcou 5,43 metros, apresentando tendência de elevação nas últimas horas. O documento é assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão (TC BM).

Nas últimas 24 horas, a capital registrou 7,80 mm de chuva — volume considerado baixo, mas suficiente para manter o órgão em estado de atenção, devido ao histórico de subidas rápidas do nível do rio em períodos de instabilidade climática.

A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros, ainda distantes da medição registrada nesta sexta-feira.

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Governo revoga normas da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente no AC

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Foto: Felipe Freire/Secom

O Governo do Acre publicou no Diário Oficial, nesta sexta-feira, 5, duas normas que revogam dispositivos relacionados à Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente, alterando a legislação vigente sobre a estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a organização administrativa do Executivo.

Revogação na Lei Orgânica da PGE

A Lei Complementar nº 501, de 27 de novembro de 2025, sancionada pelo governador Gladson Cameli, modifica a Lei Complementar nº 45/1994, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado. A nova norma revoga:

a alínea “e” do inciso IV do art. 2º;

o art. 19-L da mesma lei.

Além disso, a Lei Complementar nº 501 revoga integralmente a Lei Complementar nº 480, de 17 de dezembro de 2024, que havia criado dispositivos específicos para tratar da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.

A nova lei entrou em vigor na data de sua publicação.

Revogação da estrutura da Ouvidoria Fundiária e Ambiental

Também foi publicado o Decreto nº 11.800, de 4 de dezembro de 2025, que revoga o Decreto nº 11.639/2025, responsável por definir a estrutura organizacional básica da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.

Com a revogação, a estrutura criada em fevereiro deste ano deixa de existir oficialmente. O decreto também entrou em vigor na data de sua publicação.

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