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Pazuello estima receber até 28 milhões de doses de vacinas neste mês

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Johnson & Johnson testa vacina contra o coronavírus – Foto: Dado Ruvic/Reuters

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje (8) que espera ter, neste mês, de 25 milhões até 28 milhões de doses entregues aos estados para cumprir o Plano Nacional de Imunização (PNI). Pazuello apresentou a estimativa após uma reunião na Fundação Oswaldo Cruz, da qual participaram o governador do Piauí, Wellington Dias, e representantes da Fiocruz e do Itamaraty.

Outros governadores participaram da reunião por videoconferência, assim como a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, que está de quarentena por ter tido contato com uma pessoa diagnosticada com covid-19.

Segundo Pazuello, o objetivo do encontro era discutir com a Fiocruz todas as demandas relacionadas à vacina da AstraZeneca/Oxford. Ele citou os imunizantes produzidos com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China, as doses prontas vindas do laboratório Serum da Índia, a produção do IFA nacional com assimilação da tecnologia no contrato com a farmacêutica e, ainda, a vacina pronta importada de um laboratório da Coreia, por intermédio do consórcio Covax Facility, formado por vários países para o desenvolvimento de imunizantes.

Na reunião, foi feito um acompanhamento da linha de produção para ver com clareza um cronograma de entregas semanais e também se discutiu o que pode ser antecipado, contando com a participação do Fórum de Governadores, do governo federal, da Fiocruz e do Congresso Nacional. “Com ações junto à OMS [Organização Mundial da Saúde], junto a outros governos e laboratórios para que possamos acelerar todas as fases e trazer a vacina, o mais rápido possível, para complementar as demais vacinas que estamos entregando semanalmente”, afirmou o ministro.

Pazuello destacou que, nesta segunda-feira, o ministério está recebendo 2,5 milhões de doses do Instituto Butantan, que serão distribuídos aos estados durante a semana. O ministro disse que conta ainda com uma entrega da Fiocruz de vacinas AstraZeneca/Oxford. “A nossa previsão é que a Anvisa e a Fiocruz ajustem os processos nesta semana, para que, a partir da próxima, ou no máximo na outra semana, já tenhamos também entregas da Fiocruz, somadas semanalmente com as do Butantan.”

O ministro informou que já vinha mantendo contato com o governador Wellington Dias e que chegaram à conclusão de que era preciso ir à Fiocruz para discutir as questões da vacina pessoalmente. De acordo com Dias, que é representante do Fórum Nacional de Governadores, isso foi importante para definir o cronograma de entrega de vacinas para março e ter a sinalização do que está previsto a partir de abril.

Segundo o governador, no encontro, também foi explicada a dificuldade causada pela falta de remessa das doses da AstraZeneca, que viriam da Índia. De acordo com Dias, a justificativa do governo da Índia é que, lá, a situação se agravou perante a população. Para o governador, isso alterou o calendário feito pelos estados.

Estava prevista, em contrato com o Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz, a entrega de uma quantidade de IFA que permitiria produzir 15 milhões de doses em janeiro, o que não ocorreu. Pazuello disse que a AstraZeneca resolveu, então, fornecer ao Brasil 12 milhões de doses prontas da vacina que viriam do laboratório indiano, mas ressaltou que o Serum vem postergando a entrega. “Até agora, só vieram 4 milhões, e ainda faltam 8 milhões.”

Pressões

O ministro destacou que ficou acertado no encontro de hoje que é preciso fazer pressão política, diplomática e até pessoal junto à AstraZeneca para que a farmacêutica cobre do laboratório Serum o cumprimento da entrega dos 8 milhões de doses que faltam. “Neste momento, a Índia, como país, dificultou o processo porque proibiu a exportação. Os países estão variando suas posições diplomáticas e comerciais porque o troço, realmente é instável”, afirmou.

Para o ministro, este é o motivo para buscar a produção nacional das vacinas de modo a avançar no Programa Nacional de Imunização. “Se não tivermos produção como temos hoje no Butantan e na Fiocruz, não vamos ter condição de vacinar em massa no nosso país.”

Wellington Dias lembrou que houve rompimento do contrato de entrega do laboratório Serum e que, nas pressões diplomáticas, haverá destaque para o momento da crise da pandemia no Brasil. “O Brasil vive um momento especial. Como diz a própria Organização Mundial da Saúde, é o epicentro da pandemia no mundo, e ainda com o risco de muitas variantes que se espalham. Este é o argumento que queremos tratar para garantir as condições do cumprimento”, observou.

Ampliação

Dias informou que, na reunião de hoje, foi feito um pedido para que a Fiocruz, em entendimento com a Anvisa, amplie a capacidade de produção para 250 mil a 300 mil doses por dia. “Nessa primeira fase, a notícia boa é que se amplia. A partir de abril, há condições de chegar a até 1 milhão de doses por dia ou 30 milhões por mês, o que é uma ótima notícia. Fizemos aqui um apelo, dada a gravidade [da situação] do Brasil, dada a gravidade [do número] de óbitos e de internações., para poder contar com essa ampliação.”

“Assim como nos alegra o recebimento de 2,5 milhões de doses do Butantan, que vão ser entregues para todo o Brasil na quarta e quinta-feiras, é importante também ter semanalmente entregas da CoronaVac Butantan e da AstraZeneca, produção nacional e produção a partir de vacina pronta de outros países”, completou o governador.

Dias reforçou que os governadores estão dispostos a partir para a compra de vacinas se os entendimentos do Ministério da Saúde não avançarem, mas destacou que tudo ficaria sob a coordenação da pasta. “Se não tiver, nós estamos prontos para comprar. Nós queremos, e é importante para o país a coordenação do ministério, até para que a gente tenha um calendário de entrega nacional.”

Ainda na área diplomática, o governador piauiense adiantou que o Brasil tentará a liberação de cerca de 10 milhões de doses da AstraZeneca que foram produzidas nos Estados Unidos. “O que sabemos é que há vacinas prontas em estoque, e como não está sendo utilizada a AstraZeneca nos Estados Unidos , que se possa, com essa conjuntura brasileira, ceder a vinda para o Brasil”, afirmou Dias. Segundo ele, os Estados Unidos também adotaram a proibição de exportação de imunizantes.

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Projeto “Esporte na Comunidade” é lançado em Sena Madureira com apoio do deputado Tadeu Hassem

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Na manhã deste domingo (16), o vereador de Sena Madureira Menandro Costa deu início ao projeto Esporte na Comunidade, uma iniciativa que busca incentivar a prática esportiva e fortalecer a cidadania entre crianças e jovens do município. O evento de abertura aconteceu no Campo do Florentino e contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o deputado estadual Tadeu Hassem, cujo gabinete apoia a realização do projeto.

O Esporte na Comunidade tem como objetivo oferecer atividades esportivas e recreativas, promovendo inclusão social e desenvolvimento para a comunidade local. Para o deputado Tadeu Hassem, investir no esporte é um caminho para transformar vidas e proporcionar um futuro melhor para a juventude.

“O esporte tem o poder de mudar realidades, afastar os jovens da vulnerabilidade e ensinar valores fundamentais como disciplina, respeito e trabalho em equipe. O projeto idealizado pelo vereador Menandro Costa é uma iniciativa que pode melhorar ainda mais Sena Madureira, fico feliz em poder contribuir com essa causa tão importante”, destacou o deputado.

Já o vereador Menandro Costa celebrou o apoio do parlamentar e ressaltou a importância da parceria para a ampliação das ações.

“Ter o suporte do deputado Tadeu Hassem nesse projeto nos dá ainda mais força para alcançar mais jovens e oferecer melhores oportunidades. Nosso compromisso é fazer do esporte um instrumento de inclusão social e cidadania”, afirmou Menandro.

A abertura do projeto foi marcada por atividades esportivas e momentos de interação com a comunidade. A expectativa é que novas edições e modalidades sejam incorporadas ao longo do mandato de Menandro.

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Bombeiros retomam buscas por jovem que desapareceu após pular da Ponte Metálica em Rio Branco

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Foto: Whidy Melo

Roger Matos dos Santos, de 18 anos, foi visto se afogando no rio Acre; familiares aguardam notícias enquanto equipes enfrentam desafios da forte correnteza

As buscas por Roger Matos dos Santos, de 18 anos, que desapareceu após ser visto se afogando no rio Acre, foram retomadas na manhã deste domingo (16) pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC). O jovem teria pulado da Ponte Juscelino Kubitschek, conhecida como Ponte Metálica, no bairro da Base, em Rio Branco, no sábado (15).

Segundo o coronel Charles Santos, comandante do CBMAC, as equipes realizaram operações de mergulho para buscas subaquáticas, mas as condições do rio, como a forte correnteza e o grande volume de balseiro, dificultaram o trabalho. Familiares e testemunhas que estavam no local acompanham as buscas e expressam angústia diante da incerteza.

Luziane da Silva Matos acompanha de perto as buscas pelo corpo de Roger, desaparecido no Rio Acre/Foto: ContilNet

A mãe de Roger, Luziane da Silva Matos, acompanha de perto as operações e aguarda notícias do filho. “Estamos esperando que ele seja encontrado para podermos nos despedir e realizar o sepultamento”, disse.

O sargento Assunção, responsável pela operação, informou que as buscas foram ampliadas para outras áreas do rio e continuarão intensas nos próximos dias. A esperança é que o corpo do jovem seja localizado em breve.

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Josenir Melo mostra a cheia do Rio Acre por cima com plantação submersa e casas isoladas

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Em uma participação especial no site ac24horas, o jornalista acreano Josenir Melo percorreu durante a tarde deste sábado (15), de paramotor, zonas rurais e urbanas de Rio Branco, flagrando a confluência dos rios Acre e Rôla, que por conta da cheia deixa ribeirinhos ilhados, plantações destruídas e mudam os cursos normais das águas; e mostrou o drama das famílias atingidas pela cheia na capital acreana.

Foto: riozinho do Rôla, de cor mais escura, desemborca no rio Acre I Josenir Melo/ac24horas

No vídeo, é possível observar as águas do riozinho do Rôla ligeiramente mais escuras se misturando ao rio Acre, causando aparamento – isto é, cortando curvas do rio – em ao menos dois pontos. Casas aparecem ilhadas, enquanto uma plantação de mandioca é parcialmente inundada. Igarapés afluentes também transbordaram.

Foto: Plantação de mandioca e banana são afetadas por cheia do rio Acre I Josenir Melo/ac24horas

Já na capital, a vista aérea dos bairros Taquari, Ayrton Senna, Canaã, 6 de Agosto, Cidade Nova e Habitasa impressionam. Centenas de casas já foram alagadas, por vezes com uma água escura e acompanhada de lixo.

Foto: bairro Canaã, no segundo distrito de Rio Branco I Josenir Melo/ac24horas

Na região da baixada da Sobral a obra da ponte que liga os bairros Ayrton Senna e Aeroporto Velho, orçada em R$ 1,7 milhões está submersa. No bairro Cidade Nova, um córrego ameaça a transbordar, enquanto por outro lado, as águas do rio Acre já tomam as ruas mais próximas do leito.

Assista ao vídeo completo:

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