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Partidos antigos encolhem e novatos ganham força; Republicanos se destaca

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Nos últimos quatro anos, três das legendas mais tradicionais do país perderam quase 10% dos filiados; partidos do século 21 atraem novos membros

Deputados no plenário da Câmara
MICHEL JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS – 14.6.2022

Nas eleições deste ano, alguns dos partidos mais populares do país irão às urnas com menos candidatos em relação ao pleito de quatro anos atrás. Desde a última eleição geral, legendas há mais tempo registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tiveram uma queda significativa no número de filiados. Na contramão dos mais antigos, siglas com menos de 20 anos de existência deram um salto e conseguiram engajar mais pessoas para a política do que os grandes diretórios.

Fundados no século 20, MDB, PTB e PDT viram juntos quase 480 mil dos seus membros trocarem de legenda nos últimos quatro anos. O MDB foi o que teve o pior resultado entre os três, tendo se despedido de 263.297 filiados. Hoje, ainda é a maior agremiação política do país, com 2.131.875 integrantes, mas tem 11% menos filiados em comparação a 2018.

Atualmente, o PTB tem um quadro de 1.079.611 filiados. Em relação há quatro anos, houve uma baixa de 112.473 pessoas, queda de 9,4%. Já o PDT, que conta com 1.152.970 políticos, diminuiu 8,3% nesse intervalo, quando 104.217 membros deixaram o partido.

Outros 11 partidos que surgiram para a vida política antes do século 21 registraram prejuízo. O PP, que nasceu em 1995, foi um dos principais afetados. Na comparação com 2018, a sigla perdeu 117.333 integrantes. Ainda tem 1.327.351 membros, mas 8,1% menos do que há quatro anos.

Quem também perdeu bastante nesse período foi o PSDB, fundado em 1989. O partido diminuiu 7,4%, dando adeus a 108.126 tucanos. De todo modo, a legenda permanece como uma das maiores do país, com um quadro de 1.353.238 políticos.

Apenas seis siglas que existem desde antes dos anos 2000 conseguiram resultados positivos nos últimos quatro anos. O grande destaque é o Podemos, que teve a maior alta entre os 32 partidos registrados no TSE. De 2018 para cá, a legenda avançou de forma bastante expressiva, ganhando 243.004 novos filiados. No momento, a agremiação tem 410.081 membros, 145,4% mais que há quatro anos.

Também cresceram nesse intervalo o PT (ganhou 42.036 filiados), o Avante (ganhou 33.633 filiados), o PCdoB (ganhou 11.689 filiados), o PRTB (ganhou 8.381 filiados) e o PCO (ganhou 1.251 filiados).

Novatos explodem

Por mais que estejam há menos tempo no cenário político, a maioria dos partidos do país com menos de 20 anos de funcionamento cresceu de forma considerável em relação a 2018.

O principal exemplo é o Republicanos, que surgiu em 2005. Na comparação com a última eleição geral, o partido atraiu 101.253 novos membros — ao lado do Podemos, foi a única sigla partidária com mais de 100 mil filiações no intervalo. Atualmente, o Republicanos tem 498.103 integrantes.

Em números proporcionais, quem mais cresceu foi o Novo, que também nasceu em 2015. Na comparação com 2018, o partido aumentou 62,8%. Desde aquele ano, ganhou 11.942 filiados, e hoje conta com 30.964 representantes.

PSD e PSOL também se destacaram. O primeiro filiou 80.992 pessoas nos últimos quatro anos, enquanto o segundo conquistou 73.050 novos integrantes. No momento, eles contam, respectivamente, com 407.453 e 223.036 membros.

As informações sobre a quantidade de filiados aos partidos políticos que serviram de base para o levantamento do R7 foram fornecidas pelo TSE e se referem aos meses de abril deste ano e de 2018. O mês foi escolhido porque, segundo a legislação eleitoral, os candidatos só podem participar das eleições caso tenham a filiação deferida pelo partido seis meses antes do pleito.

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Polícia Militar recupera motocicleta roubada em Cruzeiro do Sul

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Assim que as guarnições da Polícia Militar tiveram ciência que havia ocorrido um roubo na região central de Cruzeiro do Sul iniciaram o patrulhamento e conseguiram localizar o veículo

Na noite de quinta-feira, a Polícia Militar de Cruzeiro do Sul recuperou uma motocicleta Honda/CG160, de cor cinza, minutos após ser roubada. Imediatamente após o registro do roubo, as guarnições iniciaram patrulhamento pela região central da cidade, logrando êxito em localizar o veículo, que estava escondido em uma área de mata.

Assim que as guarnições da Polícia Militar tiveram ciência que havia ocorrido um roubo na região central de Cruzeiro do Sul iniciaram o patrulhamento e conseguiram localizar o veículo escondido em uma área de mata no perímetro urbano do município.

A motocicleta foi apreendida e encaminhada à Delegacia de Polícia para ser devolvida ao proprietário.

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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