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Parlamento Amazônico se reúne na Aleac e cobra Áreas de Livre Comércio e Freeshops

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parlamentoamaz01213As Áreas Livre de Comércio (ALCs) e os Freeshops criados por lei federal em 1994 e em 2012, respectivamente, nunca foram efetivamente implantados nos municípios brasileiros de fronteira causando profunda desvantagem para o comércio nacional em relação ao comércio dos municípios dos países vizinhos. A falta de competitividade fez com que municípios brasileiros antigamente pujantes como Brasileia (AC), Guajará-Mirim (RO), Tabatinga, Benjamim Constant e Atalaya do Norte (AM), por exemplo, tenham assistido ao seu comércio minguar enquanto Cobija e Guayara-Merin (Bolívia) e Letícia (Colômbia) degustavam o sabor da expansão de suas economias e de suas populações à custa das exportações para as cidades gêmeas do lado brasileiro.

Este foi o foco principal dos debates do Parlamento Amazônico reunido no plenário da Aleac pela primeira vez na história deste foro que agrega deputados estaduais dos nove estados da Amazônia Legal.  O presidente do Parlamento, deputado José Luis Tchê (PDT), da Aleac, lamentou que o problema dos voos para o Acre ainda seja um entrave para reuniões desta envergadura, o que acarretou a ausência de vários deputados membros da diretoria, incluindo o presidente atual da Unale e toda a delegação de Roraima.

Além de vereadores e deputados estaduais do Acre, o evento contou com a participação do senador Aníbal Diniz (PT-AC) e do deputado federal Gladson Cameli (PP-AC); deputado Freire Júnior (PSDB-TO), vice-presidente do Parlamento Amazônico; deputado Adjunto Afonso (PP-AM), deputada Vera Castelo Branco (PTB-AM), Cláudio Carvalho (PT-RO), José Ribamar Araújo (PT-RO), Luizinho Goebel (PV-RO), Marcelino Tonório (PRP-RO), Conceição Vieira (PT-SE), secretária da Unale, e Luana Ribeiro (PR-TO).

Também vieram para a reunião os vereadores de Tabatinga, Zilmara Abreu e Messias Figueiredo de Souza (presidente da Câmara Municipal); de Brasileia, Benedito Rocha, Marivaldo Oliveira e Mario Jorge (presidente da Câmara), de Cruzeiro do Sul, Romário Tavares (presidente da Câmara) e de Plácido de Castro, Tarcísio de Brito (presidente da Câmara).

O governador Tião Viana enviou para representá-lo o ex-deputado e presidente da Aleac, Edvaldo Magalhães, secretário de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens).

O presidente da Aleac, deputado Elson Santiago (PEN) fez a recepção aos deputados membros do Parlamento Amazônico e convidados elogiando o deputado Luis Tchê por presidir mais esta importante entidade, depois de ter conduzido por dois anos a Unale (União dos Legisladores e Legislativos Estaduais) e transferiu para ele o comando da reunião.

Tchê reclamou da precariedade dos serviços das empresas aéreas no Acre e na Amazônia em geral, além do alto preço das passagens o que torna um desafio promover eventos em Rio Branco e sugeriu que este possa a ser um novo tema a ser debatido no Parlamento Amazônico.

Apesar das dificuldades, Tchê destacou o seu orgulho pelo momento histórico e agradeceu a generosidade do povo acreano por ter-lhe outorgado três mandatos de deputado estadual que lhe garantiram a presidência da Unale, do Parlamento Amazônico e a vice-presidência da Confederação dos Parlamentares das Américas (Copa) que reúne deputados de todas as Américas.

“A palavra Amazônia é mágica. Em qualquer lugar do mundo quando falamos que somos da Amazônia todos param para nos ouvir. Por este motivo desde a primeira reunião que participei deste Parlamento tenho feito a defesa de que ele também inclua deputados federais e senadores”, comentou Tchê, lembrando que o foco de seus principais debates geralmente vai ser decidido no Congresso Nacional, como o problema da Comissão Especial do Marco Regulatório da Mineração.

“A Comissão inteira é composta por deputados federais de Minas Gerais,  sendo que a maior área de mineração do Brasil está localizada na região Amazônica. Então nós temos que participar”, observou Tchê. A questão da mineração foi discutida em reunião do Parlamento realizada no Tocantins.  Desta forma, além da briga pelas áreas de livre comércio e freeshops, o Parlamento já tem a peleja com a Comissão de Mineração e a busca de uma compensação dos estados amazônicos pela preservação da floresta.

Logo depois de discursar, Tchê foi condecorado com o Diploma do Mérito Parlamentar da Unale, enviado pelo presidente da entidade, Venâncio Fonseca, e entregue pelo deputado do Tocantins Freire Júnior (PSDB).

Freire Júnior destacou a importância de Tchê na visibilidade da Unale e agora no Parlamento Amazônico. “Tchê emprestou seu nome para dar visibilidade às entidades. Tchê representa para os parlamentares do Brasil inteiro o que Marina Silva e Chico Mendes representam para os brasileiros em geral. Tenho orgulho de participar deste trabalho hercúleo para alcançar o desenvolvimento econômico regional e para o nosso Brasil”, comentou Freire Júnior.

O secretário Edvaldo Magalhães elogiou a iniciativa do deputado Tchê e pediu apoio do Parlamento Amazônico para a Zona de Processamento de Exportações (ZPE) do Acre. Segundo ele, este empreendimento vai garantir o rápido processo de industrialização do Estado, mas ainda depende de muito debate no Congresso Nacional. “E que este debate e a disputa não nos aparte da Amazônia”, disse ele.

O deputado federal Gladson Cameli fez um relato de suas ações para desentravar o trâmite de matéria sobre a ZPE do Acre na sua condição de relator da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados.

João Maurício
Agência Aleac

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Acre registra queda nos índices de violência no primeiro semestre de 2025, aponta MPAC

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Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões

O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado. Foto: cedida 

O estado do Acre apresentou avanços significativos na área da segurança pública durante o primeiro semestre de 2025. É o que revela o relatório divulgado pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), com dados publicados no Diário Oficial.

Segundo o levantamento, houve redução nos índices de homicídios dolosos, feminicídios e roubos em diversas regiões do estado. Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual.

“Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. As ações integradas, o investimento em inteligência e o fortalecimento do policiamento estão dando frutos. A queda expressiva em crimes graves, como homicídios e roubos, demonstra nosso compromisso com a paz social e a segurança da população acreana”, destacou Gaia.

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança. Foto: cedida 

Os homicídios dolosos consumados caíram 5% em relação ao mesmo período de 2024. Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões:

  • Capital: -15,6%

  • Capital e Porto Acre (somadas): -20%

  • Tarauacá/Envira: -62,5%

  • Regional Purus: -25%

  • Baixo Acre: -62,5%

  • Sistema prisional: -33,3%

Os municípios com maior redução nas MVI foram:

  • 100% de queda: Plácido de Castro, Marechal Thaumaturgo, Bujari, Acrelândia e Manoel Urbano

  • 77% de queda: Feijó

  • 71% de queda: Tarauacá

  • 66% de queda: Mâncio Lima

  • 60% de queda: Brasileia

O relatório aponta ainda uma expressiva redução nos casos de roubo em todo o estado. Foram registrados 794 casos em 2025, contra 1.053 no mesmo período de 2024 — uma queda de 24,6%.

Redução por região:

  • Capital/Bujari: -34%

  • Capital: -12%

  • Juruá: -4%

  • Purus: -23%

  • Baixo Acre: -64%

  • Alto Acre: -55%

Entre os municípios com melhores resultados:

  • 100% de queda: Capixaba

  • 75% de queda: Senador Guiomard e Assis Brasil

  • 69% de queda: Epitaciolândia

  • 59% de queda: Plácido de Castro

  • 55% de queda: Brasileia

  • 50% de queda: Manoel Urbano

  • 37% de queda: Rodrigues Alves

  • 33% de queda: Porto Acre e Feijó

  • 22% de queda: Rio Branco

  • 21% de queda: Sena Madureira

  • 5% de queda: Cruzeiro do Sul

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança, colaborando com os órgãos responsáveis na definição de estratégias de combate à criminalidade. O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual. Foto: cedida 

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Médicos são capacitados em Autópsia Minimamente Invasiva para reforçar vigilância epidemiológica no Acre

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Prática tem se mostrado útil, principalmente em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas. Foto: cedida

Com o objetivo de aprimorar a investigação de óbitos por arboviroses e outras doenças de importância epidemiológica, médicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) participaram, entre os dias 11 e 13 de julho, de uma capacitação sobre Autópsia Minimamente Invasiva (AMI), no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Fortaleza, no Ceará.

Na ação, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), participaram: o médico Khermychaell Azevedo, da regional do Juruá, e médico Alexandre Baroni, da Vigilância do Óbito do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).

A AMI é uma técnica validada como alternativa à autópsia tradicional. Trata-se de um procedimento que utiliza agulhas guiadas por imagem, como ultrassom ou raio-X, para coletar amostras dos principais órgãos e fluidos do corpo, com o objetivo de esclarecer a causa da morte. Por ser menos invasiva, a técnica preserva a integridade física do cadáver, o que resulta em maior aceitabilidade por parte das famílias e maior agilidade na liberação do corpo.

“Na região do Juruá nós temos diversas doenças febris com sintomas muito parecidos, como dengue, chikungunya, leptospirose e malária. Às vezes, não conseguimos fechar totalmente o diagnóstico ou encontramos a associação de duas doenças diferentes”, explica o médico Khermychaell Azevedo.

A prática tem se mostrado particularmente útil em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas, como surtos de doenças transmissíveis, áreas de difícil acesso e regiões de fronteira. Além disso, é uma alternativa viável frente à crescente recusa familiar pela autópsia tradicional, motivada por desinformação, tabus culturais ou pressões dos serviços funerários.

“A autópsia minimamente invasiva é um método que vai nos ajudar a fazer essa diferenciação das doenças, tendo uma importância epidemiológica enorme, porque vamos confirmar a causa de morte do paciente e, assim, otimizar nossos diagnósticos e orientar melhor as políticas públicas de saúde”, afirma o médico.

Determinar com precisão a causa das mortes é um desafio, especialmente diante do aumento dos casos graves e da circulação simultânea de diversos arbovírus. Dessa forma, a Autópsia Minimamente Invasiva se apresenta como uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da vigilância em saúde, permitindo diagnósticos mais precisos e decisões mais eficazes na formulação de políticas públicas.

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Tradicional Rodeio da Expoacre terá participação de 50 peões e como premiação principal uma caminhonete

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Ao todo, 50 peões se inscreveram para participar do tradicional rodeio da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

As inscrições para o rodeio da 50ª edição da Expoacre superaram as expectativas. Ao todo, 50 peões dos estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso disputarão o principal prêmio da competição: uma caminhonete. Inicialmente foram disponibilizadas 38 vagas, mas, devido a procura, o número foi ampliado.

A abertura oficial do rodeio será no dia 28 de julho, segunda-feira, às 19h30; a terça e a quarta-feira seguirão com as etapas de classificação; e o encerramento está previsto para 31 de julho, quinta-feira, também às 19h30, na arena de rodeios do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.

Com narração de profissionais renomados no cenário nacional e shows pirotécnicos durante toda a programação, o evento promete agitar o público. O rodeio é promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e atrai milhares de pessoas, sendo um dos momentos mais aguardados da feira.

Milhares de pessoas prestigiam o evento. Foto: Marcos Santos/Secom

De acordo com o secretário de Agricultura, Luis Tchê, a edição de 50 anos da Expoacre terá uma programação especial. “Inicialmente, estavam previstas 38 vagas, mas como a procura foi muito grande, ampliamos para 50. Não temos dúvidas de que esta será a maior edição do rodeio de todos os tempos”, destacou o secretário.

Esse rodeio promete ser o melhor de todos os tempos da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

A Expoacre, maior feira de negócios e entretenimento do estado, será realizada de 26 de julho a 3 de agosto e neste ano celebra a edição histórica de 50 anos. Para mais informações sobre o evento e a programação de shows, acesse o hotsite oficial na Agência de Notícias do Acre.

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