Acre
“Para ganhar tem que unir”, diz Marcio Bittar durante encontro com lideranças e militantes da oposição
A maior quantidade de partidos reunidos foi em Tarauacá, com a presença do PSDB, PMDB, PP, PTC, PSC, PSDC, Solidariedade, PSOL, REDE e PDT
“Para ganhar tem que unir”. Com esta frase, o presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), Marcio Bittar tem conseguido reunir expressivo número de líderes oposicionistas e militantes políticos, em grandes reuniões, durante suas andanças em Rio Branco pelo interior do estado.
Marcio Bittar (PSDB), que foi deputado estadual e por duas vezes deputado federal, desde o começo do ano tem dedicado 10 dias de cada mês para visitar bairros de Rio Branco e municípios do Acre.
Ele iniciou visita aos municípios no começo desta semana, se reunindo com lideranças de vários partidos em Porto Acre, Quinari, Bujari e na quinta-feira (3) esteve em Sena Madureira e Manoel Urbano, de onde seguiu para as regiões do Envira e Juruá.
Em Sena, Bittar tomou café com lideranças e militantes de PSDB e PMDB, que têm como líderes a ex-prefeita Toinha Vieira e o ex-deputado Mazinho Serafim, respectivamente. “Nas eleições de 2016 irei apoiar as decisões dos diretórios municipais, mas minha sugestão é que os partidos de oposições lancem apenas um candidato. Para ganhar, tem q unir”, acredita.
Durante o farto café da manhã que aconteceu na residência do empresário Mazinho Serafim, regado ao pão de milho ao leite de castanha, tucanos e peemedebistas decidiram que irão buscar partidos como o PP e DEM para estarem juntos em uma grande aliança nas eleições do próximo ano.
“Em todos os lugares por onde ando sinto o anseio da população por uma candidatura única da oposição. Acredito que uma pesquisa de opinião púbica poderá mostrar o nome preferido pelos eleitores para disputar a prefeitura”, avalia.
Em Manoel Urbano, Bittar, que estava acompanhado da esposa, Márcia e das lideranças tucanas Edson, Marieldo e a professora Norma, almoçaram com o pré-candidato a prefeito do PSDB, vereador Messias, e lideranças do município. “A ideia é buscar alianças com os partidos de oposição e montar a melhor chapa pra reconstruir Manoel Urbano”, disse Marcio à ContilNet.
Envira
A caravana de Marcio Bittar esteve em Feijó na última sexta-feira. Lá, ele se reuniu com os vereadores Pelé Campos (PMDB) e Eurico, do PDT. A militância dos dois partidos participou de um encontro com Bittar no auditório da Câmara Municipal, cujo tema foi sobre as eleições do próximo ano.
Dez partidos em Tarauacá
A maior quantidade de partidos reunidos foi em Tarauacá, com a presença do PSDB, PMDB, PP, PTC, PSC, PSDC, Solidariedade, PSOL, REDE e PDT. Com a Câmara Municipal lotada, Márcio Bittar pediu que as oposições exercitassem a tolerância para que possam fazer grandes alianças para 2016 e em outras eleições.
Durante o encontro, o PMDB apresentou o nome do vereador Mirabor Leite como pré-candidato. Já o PDT, tem na manga o ex-vereador Chico Batista, e o PSDB o nome do ex-vereador Hugo Jr. A ex-prefeita Marilete Vitorino é o nome que o PSD apresenta para a disputa pela prefeitura de Tarauacá em 2016.
De acordo com Marcio Bittar, após a reunião, todos concordaram em continuar dialogando, e no início de 2016, escolher o melhor nome para disputar a prefeitura. Bittar disse ainda, que o nome do vice também deverá sair de um consenso entre todos os partidos.
“Acredito que não existe outro caminho para tirar o PT do poder, que não seja a união entre todos os partidos da oposição e um nome, apenas, disputando a prefeitura. Venho pedindo e sonhando com isso há muitos anos”, revela o tucano, que é um dos principais líderes da oposição no Acre e que, em Brasília, atua como importante membro do grupo liderado pelo senador Aécio Neves.
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Acre
O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco





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