Brasil
Pai denuncia filho de 14 anos à polícia após descobrir participação em grupos neonazistas
Adolescente guardava bandeiras com a suástica e mantinha contato com pessoas de fora do Brasil em discussões sobre o tema

Material apreendido na casa do jovem durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. — Foto: Divulgação/PCES
Um adolescente de 14 anos foi denunciado pelo próprio pai, após descobrir a participação do filho em grupos neonazistas. A família mora em Vila Velha, na Grande Vitória. Bandeiras com a suástica, livros e o celular do jovem foram apreendidos no começo de setembro e as informações foram divulgadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26).
As investigações vão continuar para tentar descobrir se outras pessoas no Brasil estão relacionadas entre os contatos do jovem.
O artigo 20 da Lei de Crimes Raciais prevê que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime, punido com reclusão de um a três anos e multa.
O jovem está em liberdade em função do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Cabe à Justiça, através Ministério Público, fazer os devidos encaminhamentos do caso.
Entenda o caso
Segundo o chefe da Divisão Patrimonial (DRCCP) e titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade, as investigações começaram em março de 2024, após um Boletim de Ocorrência (BO) ter sido registrado pelo pai do investigado.
No BO, o homem narrou que descobriu no telefone do filho grupos que faziam referência ao nazismo e adoração a Adolf Hitler. Além disso, ele encontrou bandeiras que o jovem teria comprado pela internet.
Nessa época, o adolescente foi intimado e ouvido na delegacia. Ele confessou aos policiais que, inicialmente, tinha apenas um interesse histórico sobre o tema, mas começou a gostar cada vez mais dos ideais nazistas depois de um acontecimento na escola.
“Segundo o jovem, um colega de escola, que era preto, começou a ser preconceituoso com pessoas brancas. Então, a partir daí, ele começou a nutrir um sentimento de ódio contra quem não fosse branco e começou a se interessar cada vez mais e consumir esse tipo de material”, disse o delegado.
Na ocasião, perguntado sobre o celular que ele utilizava, o jovem informou que o aparelho tinha sido vendido pela mãe, como uma forma de punição.
Mas, quando o mandado de busca e apreensão foi cumprido no começo de setembro, a polícia localizou um outro aparelho que continha o mesmo tipo de material denunciado pelo pai.
“O celular que ele utilizava para acessar os grupos foi vendido pela mãe para tentar reprimir as ações, mas, depois de um tempo, os pais deram ao jovem outro aparelho. Novamente, ele entrou em grupo de mensagens de apologia ao nazismo e admiração a Hitler. Uma nova bandeira com a cruz suástica também foi encontrada”, destacou o delegado.
Busca por outros envolvidos

Polícia Civil falou sobre o caso nesta quinta-feira (27). Foto: Divulgação/PCES
Segundo o delegado Brenno Andrade, o jovem relatou que conheceu uma pessoa em uma rede social que o encaminhou para os grupos aos quais fazia parte. A maioria dos integrantes é de outros países e as conversas são feitas em inglês e alemão.
A Polícia Civil vai continuar o trabalho para tentar descobrir se existem outros envolvidos no Brasil. O adolescente informou que outro capixaba seria participante em uma das conversas, mas a polícia ainda não conseguiu confirmar.
“Estamos com a materialidade e vamos tentar acessar as informações, mas quando é do exterior é mais complicado. O celular está apreendido e com a perícia estamos tentando avançar para identificar outras pessoas”, explicou Andrade.
A polícia indicou à família do jovem que encaminhasse o menino para tratamento psicológico.
O Conselho Tutelar de Vila Velha informou que acionou a Vara de Infância e Juventude, sugerindo ato infracional análogo a racismo e vai acompanhar o caso.
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Brasil
Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.
Veja vídeo:
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Trio é preso por lavagem de dinheiro e R$ 2,5 milhões são apreendidos em mala
A Polícia Civil do Amazonas seguirá com as investigações para determinar a origem exata do dinheiro e a rede criminosa por trás do esquema

Com eles, foi encontrada uma mala contendo R$ 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil reais. Foto: cedida
Com Assessoria e D24am
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Amazonas (FICCO/AM) efetuou a prisão em flagrante de três indivíduos em Manaus, suspeitos de dissimulação e ocultação de valores provenientes de atividades criminosas, configurando o crime de lavagem de dinheiro. A operação teve início após a FICCO/AM receber uma denúncia anônima através de seu canal oficial, que detalhava o envolvimento de um dos investigados em um possível esquema de lavagem de capitais. Com eles, foi encontrada uma mala contendo R$ 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil reais).
Diante da gravidade da informação e da alta possibilidade de flagrante delito, uma equipe policial da FICCO/AM, com o apoio tático da Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) da Polícia Militar do Amazonas, deslocou-se imediatamente ao local indicado para averiguação.
Durante as diligências, foi possível interceptar os três homens. Com eles, foi encontrada uma mala contendo R$ 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil reais), quantia que estava acondicionada de forma suspeita e apresentava fortes indícios de ser fruto do crime de lavagem de dinheiro.
Os três indivíduos foram presos em flagrante e encaminhados às autoridades competentes para os procedimentos legais. A Polícia Civil do Amazonas seguirá com as investigações para determinar a origem exata do dinheiro e a rede criminosa por trás do esquema.
A FICCO/AM, que é composta por integrantes de diversas forças de segurança, reafirmou em nota seu compromisso com o enfrentamento qualificado ao crime organizado. A Força Integrada também ressaltou a importância fundamental da colaboração da sociedade por meio de denúncias anônimas, que são cruciais para o sucesso das operações e o desmantelamento de esquemas criminosos.
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Polícia Militar recupera bens furtados e prende dupla por furto, receptação e tráfico em Envira (AM)
No endereço apontado, e com autorização do morador, os policiais encontraram parte dos objetos denunciados: fogão, botijão de gás, TV 43 polegadas, espelho grande, cama de casal e colchão

Todos os bens recuperados foram apresentados na delegacia e serão devolvidos à vítima. Foto: captada
Com d24AM
Na noite de quinta-feira (4), a Polícia Militar do Amazonas, por meio da 1ª Companhia Independente e do 10° Grupamento de Polícia Militar, recuperou diversos objetos furtados de um imóvel alugado e prendeu duas pessoas em flagrante no município de Envira, a 1.206 km de Manaus.
A ação começou após denúncia do proprietário Francisco de Souza e Souza, 41 anos, que informou que sua inquilina, Antônia Gerliane Gomes da Costa, 34 anos, havia levado móveis e eletrodomésticos do imóvel que fora alugado já mobiliado, na rua Ferreira Valentim.
Deslocada a guarnição da viatura, com apoio dos policiais civis Rafael Reis e Ulisses Zanelato, a equipe localizou Antônia no bairro Colônia Oliveira Campos. A mulher indicou que os bens estavam com Evandrinho da Silva Lopes, 19 anos.
No endereço apontado, e com autorização do morador, os policiais encontraram parte dos objetos denunciados: fogão, botijão de gás, TV 43 polegadas, espelho grande, cama de casal e colchão. Durante a busca, também foram localizados:
- Uma porção de substância aparentemente pasta base de cocaína
- R$ 1.850,00 em espécie
- Três aparelhos celulares
- Um receptor de TV
- Um cartão bancário com senha visível
- Duas gaiolas com dois pássaros da espécie curió (ave silvestre protegida)
Antônia Gerliane e Evandrinho da Silva receberam voz de prisão em flagrante pelos crimes de furto, receptação, tráfico de drogas e crime ambiental (manutenção de aves silvestres em cativeiro). Ambos foram conduzidos ao 66° Distrito Integrado de Polícia de Envira, onde os procedimentos foram realizados sob responsabilidade do delegado Henrique.
Todos os bens recuperados foram apresentados na delegacia e serão devolvidos à vítima após os trâmites legais. A operação reforça o trabalho integrado entre Polícia Militar e Civil no combate à criminalidade no interior do Amazonas.

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