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Pacientes reclamam de cirurgias bariátrica paradas há dois meses em hospital do Acre

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Grupo diz que cirurgias estão paradas por falta de anestesistas. Eles fizeram ato, nesta terça-feira (5), em frente ao Hospital das Clínicas de Rio Branco para reclamar da situação.

Pacientes reclamam de cirurgias bariátrica paradas há dois meses em hospital do Acre — Foto: Iryá Rodrigues/G1

Por Iryá Rodrigues, G1 AC — Rio Branco

Pacientes que participam do programa de obesidade do Hospital das Clínicas de Rio Branco protestaram, nesta terça-feira (5), para reclamar da falta de cirurgias bariátricas há dois meses na unidade. Segundo eles, os procedimentos estão paralisados por falta de anestesistas.

O diretor administrativo do Hospital das Clínicas, Moisés Marcelo de Lima, informou que as cirurgias não estão paradas na unidade e sim foram reduzidas por conta da escassez de anestesistas. Segundo ele, esse problema tem afetado não só o Hospital das Clínicas, mas todas as unidades de saúde do estado.

“A última cirurgia bariátrica ocorreu dia 15 de outubro. Esse ano já foram feitas 15 cirurgias. Realmente tem o problema com anestesista, que esse problema está no estado inteiro, não só para cirurgias bariátricas. A gente fica tentando equilibrar algumas que são de maior necessidade. Não conseguimos fazer hoje todas as cirurgias, mas também não deixamos parar 100%. Acredito que até o final desse mês esse problema com anestesista deve ser melhorado. A cirurgia bariátrica não parou”, afirma Lima.

A paciente Raquel Silva, de 37 anos, diz que já passou por todo o processo do programa, perdeu os 10% do peso e fez o tratamento sugerido antes da cirurgia e que aguarda há 40 dias pelo procedimento. Segundo ela, a paralisação das cirurgias preocupa o grupo que tem medo de voltar a engordar e ter que voltar ao início do tratamento.

“Nosso objetivo é chamar atenção do governador e do poder público para que venha atender a gente. A equipe a gente tem, o médico, os aparelhos e equipamentos a gente tem, o que falta hoje para que as cirurgias sejam feitas são os anestesistas. Não existia fila no CAC [Centro Virtual de Atendimento], e hoje já são uns oito esperando. Além disso, tem gente já ficando preparada para ser liberada para a cirurgia e o problema é esse. Tiraram os anestesistas daqui, mandaram para o pronto-socorro e o quadro ficou reduzido na Fundação”, reclama.

O motorista Edson Oliveira, de 41 anos, também está no programa há um ano. Ele conta que perdeu oito quilos para fazer o procedimento e que a cirurgia vai mudar sua vida.

“A gente sabe que o governador é bariátrico e que, por isso, sabe da importância dessa cirurgia. Hoje, a obesidade é uma doença grave e estamos aqui lutando. Estou pronto para a cirurgia, mas, infelizmente, estamos nessa situação sem saber o que vai acontecer. Os exames têm validade de seis meses, se não fizermos a cirurgia nesse período, vamos ter que voltar à estaca zero. Essa cirurgia representa, para mim, mudança de vida, saúde. Se eu não fizer essa cirurgia, corro sérios riscos”, diz o paciente.

Samara Monteiro, de 28 anos, fez a cirurgia em julho desse ano e afirma que a suspensão nos trabalhos do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas afeta também os pós-cirurgiados.

“A gente tem um acompanhamento multidisciplinar, já que a cirurgia é só o começo do tratamento contra obesidade, a gente precisa de acompanhamento de nutricionista, psicólogo para saber como estamos indo após o procedimento. Então, prejudica a gente também”, afirma Samara.

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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

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Foto: Sérgio Vale

A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.

De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.

Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.

A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.

O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.

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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

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A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.

A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.

A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.

Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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Diferente da capital, Rio Juruá registra vazante em Cruzeiro do Sul

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Enquanto em Rio Branco, o rio Acre sobe, em Cruzeiro do Sul, o Juruá, está em vazante e neste sábado está com 7,73 metros. Nesta última segunda-feira, 22, o nível do manancial era de 11,90 metros, ultrapassando a Cota de Alerta no município, que é de 11.80 metros.

Em Cruzeiro do Sul não houve chuvas intensas nesta sexta-feira, 26, como aconteceu em Rio Branco e nenhum alagamento foi registrado.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, há previsão de chuvas Intensas para este sábado, em todo o Acre entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos, entre 40-60 km/h.

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