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Paciente com sintomas de coqueluche recebe atendimento na UPA do segundo distrito de Rio Branco

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Na última segunda-feira, dia 21, uma paciente de 56 anos deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito de Rio Branco, apresentando sintomas preocupantes de Coqueluche. De acordo com informações médicas, a mulher foi transferida da Unidade de Referência em Atenção Primária (Urap) Roney Meireles, após manifestar queixas de tosse persistente, episódios de vômito e sangramento nasal.

O caso chamou a atenção das autoridades de saúde e mobilizou equipes médicas da região. A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) está acompanhando de perto a situação, em conjunto com o município e a vigilância estadual, representada pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS). A paciente já passou por coleta de material para exame, uma etapa crucial para confirmar ou descartar a presença da Coqueluche.

A mulher, cuja identidade não foi revelada, encontra-se estável e foi liberada após o atendimento médico, recebendo instruções de permanecer em isolamento até que os resultados dos exames sejam disponibilizados. A medida é uma precaução para evitar a disseminação da doença, caso o diagnóstico seja confirmado.

A preocupação com a Coqueluche se intensificou nas regiões fronteiriças, uma vez que o país vizinho, Bolívia, já enfrenta uma situação desafiadora. Até o momento, a Bolívia registrou alarmantes 847 casos de Coqueluche, com a maioria (797 casos) concentrada no departamento (equivalente a um estado) de Santa Cruz de la Sierra, que está a uma distância de 1280 km do Acre.

Em resposta a essa realidade, o governo do Acre tomou medidas preventivas e proativas para conter a possível propagação da doença. Recentemente, foi declarado que um plano de ação foi implementado na fronteira, visando lidar com o surto de Coqueluche na Bolívia. Esse plano abrange múltiplas estratégias e frentes de trabalho, com destaque para a capacitação intensiva dos profissionais de saúde nas cidades fronteiriças.

O cenário atual reforça a importância da vigilância constante e da prontidão das autoridades de saúde para lidar com possíveis casos de doenças infecciosas, especialmente em um contexto de fronteira internacional onde as condições podem favorecer a disseminação de patógenos. A busca por respostas eficazes e ações preventivas é fundamental para proteger a saúde e o bem-estar da população.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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