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“Os custos dispararam”, persiste a subida dos produtos básicos da cesta familiar para os Bolivianos
“A situação é grave, o governo vive dizendo que está tudo bem, mas deveriam vir aos mercados verificar os preços, está tudo caro (…) o dinheiro não chega mais”, diz Gloria H., uma dona de casa que faz suas compras no mercado Rodríguez, na cidade de La Paz.

Os custos variam de acordo com as marcas e qualidade do cereal, já que o arroz popular pode ser encontrado a partir de 260 bolivianos, há cerca de seis meses era entre 170 e 180 bolivianos.
A variação de preços dos produtos da cesta familiar continua aumentando a cada semana no território nacional. Os custos de batatas, feijões, locoto, ovos e mantimentos continuam elevados e preocupando os consumidores Bolivianos.
Num passeio pelos principais centros de abastecimento de La Paz, a Agência de Notícias Fides (ANF) mostrou que ouve um aumento do o custo da sesta básica, na verdade, dos produtos mais consumido pelas famílias bolivianas, a arroba de batata que há três semanas custava entre 32 e 35 bolivianos. agora é oferecido a partir de 40 bolivianos.
Segundo os vendedores deste produto, o custo aumentou porque já passou a época de colheita.
Enquanto o tomate, que em junho era uma das frutas que mais procurada e que mais se vendia entre 5 a 7 valor bolivianos, hoje oscila entre 2 e 3 bolivianos o quilo.
O custo do egg maple continua alto, já que em junho era vendido entre 28 (médios) a 35 (grandes) valor em bolivianos por quilo, agora pode ser encontrado a partir de 27 (pequenos) valor em bolivianos, a unidade custa até 1 boliviano. Vale lembrar que em abril, cartelas com 30 ovos pequenos podiam ser encontrados nas lojas por 15 bolivianos.
Além disso, as donas de casa temem que o preço dos ovos continue ao aumentando, uma vez que os pequenos produtores avícolas de Cochabamba alertaram que correm o risco de encerramento de explorações devido ao aumento do custo dos insumos devido à falta de dólares na Bolívia, há mais de um ano. Uma de suas maiores preocupações é que as vacinas contra a gripe aviária não cheguem ao país por falta de divisas.
O sector informou que os seus custos de produção aumentaram mais de 30% e pede ao Governo que responda às necessidades do sector para não sofrer escassez de ovos e carne de frango.
O custo da ervilha permanece entre 4 e 5 bolivianos por libra, enquanto o custo da fava, que antes custava 3 bolivianos por libra, agora é vendido por 5 bolivianos.
Durante um passeio pela rua Antonio Gallardo, no bairro Gran Poder, ficou evidente que o custo de um grão de arroz dourado de primeira qualidade, que em junho era oferecido entre 300 e 350 bolivianos, permanece o mesmo preço. Os custos variam de acordo com as marcas e qualidade do cereal, já que o arroz popular pode ser encontrado a partir de 260 bolivianos, há cerca de seis meses era entre 170 e 180 bolivianos.
A farinha de origem argentina, que em junho custava 255 bolivianos, está agora em 260 bolivianos, a farinha nacional em 220 bolivianos. Um dos vendedores deste produto afirmou que a tendência é que os preços continuem subindo devido aos custos de importação da farinha.
Enquanto o custo do açúcar continua entre 260, 270 e até 280 bolivianos nos centros de abastecimento. As donas de casa consultadas relatam que este produto, durante a tomada militar da Plaza Murillo em 26 de junho, foi o que mais aumentou, custando até 350 bolivianos.

As donas de casa temem que o preço dos ovos continue a aumentar. Foto: ANF
Eles temem que a situação se repita, já que também aumentaram diversos produtos de limpeza e enlatados.
“A situação é grave, o governo continua a dizer que está tudo bem, mas deviam vir aos mercados verificar os preços, está tudo caro, todos os custos estão às alturas. O dinheiro já não chega como antes, estamos muito alarmados porque tudo continua subindo a cada semana”, diz Gloria H., dona de casa que faz suas compras no mercado.
Outro produto que teve alta no último mês é o petróleo, o galão de 5 litros é vendido por 55 bolivianos.
“As pessoas pensam que aumentamos os preços, as pessoas consegue vêm como antes. Já não há tantas vendas, só pegamos os produtos e já estão, já vem com preços altos ”, diz Germán, comerciante da rua Gallardo, que garante que seus lucros foram reduzidos significativamente e também culpa a falta de dólares pela variação nos preços da cesta familiar na Bolívia.
Entre os produtos de limpeza que aumentaram estão os detergentes, entre eles o Omo de 1 quilo, que em 2023 era vendido por 16 bolivianos, hoje é vendido por 22 bolivianos e o de 3,8 quilos, que antes era vendido por 55 bolivianos, agora está em 75 bol.
O papel higiênico também teve aumento, segundo comerciantes é por conta da matéria-prima e da escassez de divisas. O custo da marca Nacional de 12 rolos que há três meses custava 20 agora é vendido entre 22 e 24 bolivianos.

Uma barraca de tomate no mercado Rodríguez. Foto: ANF
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Dois jovens ficam feridos em grave acidente de moto na AC-475, entre Acrelândia e Plácido de Castro

Dois jovens ficaram feridos na tarde desta quinta-feira (4) após um grave acidente de motocicleta registrado na Rodovia AC-475, no trecho que liga os municípios de Acrelândia e Plácido de Castro. O condutor da moto, João Gustavo Muniz, de 19 anos, perdeu o controle do veículo ao passar por uma curva. A motocicleta saiu da pista, arrancou uma estaca e arremessou os dois ocupantes a cerca de oito metros, lançando-os em uma área de pasto.
A dupla trafegava em uma Honda Fan 160, de cor prata. Com o impacto, João Gustavo sofreu fraturas no fêmur, na tíbia e na fíbula da perna esquerda, além de fratura exposta em um dos dedos da mão esquerda. Mesmo com a gravidade das lesões, seu quadro é considerado estável.
O garupa, Antônio Taguá da Silva Monteiro, de 18 anos, também teve ferimentos significativos. Ele apresentou fratura na clavícula esquerda, ferimento com exposição óssea em um dedo do pé esquerdo e um corte profundo na mão direita. Assim como o condutor, permanece em estado estável.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte básico de Plácido de Castro para o resgate. Após os primeiros atendimentos, as vítimas foram levadas à Unidade Mista de Saúde do município e, devido à gravidade dos ferimentos, transferidas ainda na noite desta quinta-feira para o Pronto-Socorro de Rio Branco em uma ambulância municipal.

A Polícia Militar esteve no local e deve apurar as circunstâncias que resultaram no acidente.
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Atualização: Idosa de 90 anos é encontrada desorientada em via pública é resgatada pelo filho

Uma idosa identificada como Antônia Moraes da Silva, de 90 anos, foi encontrada desorientada na noite desta quinta-feira (4) na Rua Fátima Maia, próximo à UniNorte, no bairro Jardim de Alah, em Rio Branco.
Populares perceberam que ela não conseguia informar seu endereço nem fornecer contatos de familiares, e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe realizou os primeiros atendimentos no local e conduziu a idosa ao Pronto-Socorro da capital.
Até o momento, Antônia não foi reconhecida por nenhum parente. As equipes de saúde pedem que, caso alguém a conheça ou possua informações sobre seus familiares, procure o Pronto-Socorro para auxiliar na identificação e no contato com a família.
A direção da unidade reforça a importância da colaboração da comunidade para que a idosa possa retornar em segurança ao convívio familiar.
Atualizacão
Momentos após a publicação desta nota e de outros meios de comunicação, o filho devidamente identificado, soube e se deslocou até o pronto-socorro para buscar sua genitora. O caso devidamente esclarecido, resultou no resgate da idosa para sua residência.
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Câmara de Epitaciolândia convoca gerente do Banco do Brasil para explicar falta de dinheiro em caixas e falhas no atendimento
Problema se agrava nos finais de semana e limita saques de moradores e turistas; agência do Banco do Brasil na cidade será convidada a dar explicações na Câmara Municipal

Vereador Rosimar do Rubicon denuncia que problema se agrava nos finais de semana e prejudica moradores e turistas na região de fronteira com a Bolívia. Foto: captada
A constante falta de dinheiro nos caixas eletrônicos da única agências bancária do Banco do Brasil de Epitaciolândia, cidade acreana na fronteira com a Bolívia, foi tema de discussão na Câmara Municipal na sessão da última segunda-feira (1). O vereador Rosimar do Rubicon (Republicanos) foi o autor da reclamação em plenário, relatando que o problema se intensifica nos finais de semana e afeta moradores e turistas.
Segundo o parlamentar, ao buscar explicações com a única agência bancária do município, foi informado de que os bancos têm um limite de valores para abastecimento dos terminais. A situação piora quando o quinto dia útil do mês cai em uma sexta-feira – período em que saques costumam aumentar –, resultando na alta probabilidade de os caixas ficarem sem cédulas durante o sábado e o domingo.
— É um absurdo o cidadão não poder sacar um dinheiro que é dele, conquistado com o suor do seu trabalho durante um mês inteiro — protestou vereador Rosimar do Rubicon.
O problema ganha dimensão adicional por Epitaciolândia ser uma cidade fronteiriça, vizinha a Cobija, na Bolívia – um polo turístico e de compras da zona franca (Zonfra) que atrai visitantes. A falta de dinheiro nos caixas impacta tanto a população local quanto o fluxo de turistas que circulam pela região.

A Câmara Municipal de Epitaciolândia recebeu o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos em relação a constante falta de cédulas nos caixas Foto: captada
Diante da repercussão, insatisfação generalizada com a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos e outros problemas nos serviços bancários, a Câmara Municipal de Epitaciolândia convocou o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos. O gerente foi questionado sobre três questões principais: a constante falta de cédulas nos caixas, os transtornos causados pela reformas na agência e as intermitências no serviço de internet que comprometem o atendimento. O objetivo foi pressionar por uma solução que garanta o abastecimento regular, especialmente em períodos de maior demanda.



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