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ONG SP Invisível e IDTBWA revelam cidade oculta dentro de São Paulo

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ONG SP Invisível e IDTBWA revelam cidade oculta dentro de São Paulo
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ONG SP Invisível e IDTBWA revelam cidade oculta dentro de São Paulo

Campanha busca dar visibilidade para as 32 mil pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo

Você sabia que dentro da cidade de São Paulo existe um outro município? Contando com uma população de quase 32 mil habitantes, a chamada “Terra dos Invisíveis” é fruto de uma iniciativa desenvolvida pela ONG SP Invisível , em parceria com a agência iDTBWA , que busca dar visibilidade à realidade vivida pela população em situação de rua na capital paulista.

Com a missão de conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre a existência dessa outra cidade, a ONG reuniu dados oficiais sobre população, moradias, demografia, atividades econômicas, entre outras informações, e fez um paralelo com uma cidade real. A principal ação da campanha será compilar as demandas colhidas junto aos moradores dessa Terra e formatá-las em um plano de ações, que será entregue aos principais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo este ano. Além disso, intervenções urbanas com grafites nas ruas vão demarcar e tornar aparente o território ocupado pelos moradores de rua. E o dimensionamento do espaço ocupado pelos habitantes deste município, até então despercebido, incluirá pins no mapa de São Paulo, feitos no Google Street View.

Se fosse real, a Terra dos Invisíveis ocuparia a 189ª colocação no ranking populacional de São Paulo, porém apareceria na 646ª, ou última, posição no índice de IDH do estado. À nível nacional, a cidade teria um número de habitantes superior a 89% dos municípios brasileiros. Vale ressaltar que a capital paulista reúne 25% de toda a população em situação de rua do país.

De acordo com André Soler, fundador e CEO da SP Invisível, ONG que completa dez anos de história em 2024, a ideia é que essas ações ajudem a abrir os olhos das pessoas e transformem a realidade da Terra dos Invisíveis e de seus residentes.

“Estamos falando de uma situação extremamente manifesta nos números, mas, muitas vezes, não na percepção geral da sociedade. Mais do que tornar essa população visível, queremos que os cidadãos em situação de rua tenham as suas histórias e aspirações ouvidas”, afirma.

Inúmeras histórias foram ouvidas pela ONG no decorrer da elaboração da Terra dos Invisíveis. Uma delas é de Anderson da Silva, de 41 anos, que vive na Praça Marechal Deodoro, na região da Santa Cecília. Há oito meses nas ruas, ele argumenta o quanto a sociedade não enxerga que eles também são seres humanos como todos os outros.

“Antes desta situação já trabalhei no mercado, fui mecânico e tapeceiro, e fiz inúmeros serviços dignos. Entretanto, nós somos invisíveis para a sociedade, principalmente no meu caso, que dificilmente aceitarão ou irão confiar em um ex-presidiário”, argumenta.

Segundo Sthefan Ko, diretor-executivo de Criação da IDTBWA, todo o cronograma da campanha foi planejado com o propósito de gerar a repercussão necessária para ressaltar a importância da pauta.

“Nosso objetivo foi criar um projeto que não apenas sensibilize, mas que também inspire ações concretas da sociedade e mudanças significativas na atenção dada a esse lado invisível no coração de uma das principais cidades do mundo”, avalia.

Através do site oficial da Terra dos Invisíveis é possível conhecer mais sobre a cidade e contribuir com doações para os moradores.

*Foto de capa: Divulgação/ONG SP Invisível e IDTBWA

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Fonte: Nacional

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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