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Acre

Acre tem o custo mais alto da construção civil na região norte em abril, segundo IBGE

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Foto: Reprodução

O Acre registrou, em abril de 2025, o maior custo médio da construção civil do país no cenário nacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira, 09, por meio do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).

Com a desoneração da folha de pagamento, o custo por metro quadrado no estado chegou a R$ 2.070,01, o maior entre os estados da federação. Já sem a desoneração, o custo saltou para R$ 2.196,96, colocando o Acre na segunda posição entre todos os estados brasileiros, atrás apenas de Santa Catarina, cujo valor chegou a R$ 2.209,23.

Apesar dos altos valores, o Acre apresentou variação mensal praticamente estável, de apenas 0,01%, mesma taxa observada em março. No acumulado do ano, porém, o estado já registra uma elevação de 4,95% com desoneração e de 5,36% sem desoneração, mais que o triplo da média nacional, que foi de 1,56% e 1,60%, respectivamente.

Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado no Acre é de 9,25% (com desoneração) e 9,92% (sem desoneração), o que representa a maior alta entre os estados da região Norte e uma das maiores do Brasil. Para comparação, Rondônia registrou custo de R$ 2.007,46 (com desoneração) e R$ 2.129,28 (sem), enquanto o Amazonas ficou com R$ 1.832,15 e R$ 1.945,15, respectivamente. A média nacional em abril foi de R$ 1.818,64 (com desoneração) e R$ 1.937,33 (sem).

A composição do custo considera dois principais componentes: materiais e mão de obra. Nacionalmente, os materiais tiveram alta de 0,31% e a mão de obra subiu 0,68%, reflexo de acordos coletivos. Em 12 meses, os aumentos acumulados foram de 3,92% e 5,88%, respectivamente.

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Acre

Prefeito de Brasiléia sanciona lei que autoriza parceria com Hospital Santa Casa

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O prefeito de Brasileia, Carlinhos do Pelado (PP), sancionou nesta quinta-feira, 22, a Lei Municipal nº 1.197/2025, que autoriza o município a firmar convênio com o Instituto Brasil Amazônia de Serviços Especializados e Saúde (INBASES), mantenedor do Hospital Santa Casa da Amazônia. O objetivo da parceria é complementar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em âmbito municipal.

A medida prevê apoio ao gerenciamento, operacionalização e execução de serviços de saúde, com foco em exames laboratoriais, consultas especializadas, cirurgias eletivas e atendimentos nas unidades básicas de saúde. O convênio também contempla a transferência de tecnologias administrativas e técnicas hospitalares, buscando otimizar o atendimento à população.

O INBASES é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, devidamente registrada no CNPJ e reconhecida pelo Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS). A atuação será regulamentada por meio de plano de trabalho e convênio formal, com duração inicial de cinco anos, podendo ser reajustado anualmente com base no índice FIPE-Saúde.

Os custos do convênio serão cobertos com recursos do Fundo Municipal de Saúde, repasses de emendas parlamentares e verbas próprias do município. A lei autoriza a contratação de profissionais por parte do instituto, caso haja aumento de demanda, além de permitir alterações no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias para viabilizar o repasse dos recursos.

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Acre

Prefeitura anuncia ajustes nos horários de atendimento à população em situação de rua

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A Prefeitura de Rio Branco anunciou na quarta-feira, 21, por meio de comunicado oficial, mudanças nos horários de atendimento para a oferta de refeições à população em situação de rua.

A medida está relacionada à mudança do Centro Pop e à implantação de uma nova política de alimentação, com foco na reorganização dos serviços de assistência social.

De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, a partir desta semana, os horários para o fornecimento de refeições no Restaurante Popular foram ajustados da seguinte forma:

• Café da manhã: das 7h às 8h

• Almoço: das 11h às 12h

As refeições passarão a ser servidas exclusivamente no Restaurante Popular, que concentrará esse atendimento como parte da nova estratégia adotada pela gestão municipal para qualificar os serviços oferecidos a esse público.

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Acre

MPF instaura procedimento para acompanhar proteção a indígenas isolados no Acre

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quinta-feira, 22, um procedimento administrativo para acompanhar, pelo prazo de um ano, as políticas públicas voltadas à proteção dos povos indígenas isolados Mashco-Piro e das comunidades Madijá (ou Madihá/Kulina) e Ashaninka, localizadas na região do Alto Envira, no Acre. A medida é assinada pelo procurador da República Luidgi Merlo Paiva dos Santos.

A iniciativa decorre de informações encaminhadas à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF (6ª CCR) sobre possíveis avistamentos e contatos entre os Mashco-Piro, povo indígena isolado, e as comunidades indígenas da região. O relato foi feito durante reunião realizada em setembro de 2024 com representantes do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Amazonas. O encontro alertou para o risco iminente de conflitos interétnicos, especialmente na região metropolitana de Manaus e no Vale do Envira.

De acordo com a Informação Técnica nº 5, elaborada pela Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC) e pela Frente de Proteção Etnoambiental Envira (FPE Envira), há atualmente três referências confirmadas da presença do povo Mashco-Piro no estado do Acre: na cabeceira do rio Iaco, no rio Chandless e no rio Envira. No entanto, o documento afirma que não há registros oficiais de contato direto entre os Mashco-Piro e as aldeias Madijá e Ashaninka em 2024 ou em anos anteriores.

O MPF destaca, contudo, a necessidade de qualificação das informações fornecidas pelo CIMI, como datas, locais e nomes de lideranças indígenas que teriam presenciado os contatos. A confirmação dos relatos poderá levar à adoção de medidas emergenciais de proteção territorial e aplicação de protocolos de segurança por parte da Funai.

Na portaria, o procurador da República determina o envio de ofícios com cópia do documento ao CIMI Regional Amazônia Ocidental, que deverá fornecer em até 15 dias nomes, datas e locais dos relatos de presença de indígenas isolados nas aldeias Ashaninka e Madijá. Outro ofício será encaminhado à Diretoria de Administração e Gestão da Funai, solicitando informações sobre o andamento do processo seletivo para a contratação de novos agentes de proteção etnoambiental para o posto BAPE Xinane.

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