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O talentoso narrador esportivo da regional do Alto Acre que abraça as conquistas da vida com a voz

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O jornal O Alto Acre, apresenta um exemplo de como um acidente de malformação congênita não foi capaz de derrubar o espírito de superação de um ser humano que transforma sua potente voz, em abraços de superação.

Adriano nunca permitiu que as adversidades sufocassem seus sonhos. Foto: pessoal 

Texto Marcus José 

Em uma jornada que ilustra a força da determinação humana, Adriano Nogueira José, que enfrenta uma malformação congênita, demonstra que os desafios não definem os limites de nossas conquistas. O jornal O Alto Acre.com traz uma reportagem sobre como o narrador transformou sua potente voz em um farol de superação e inspiração.

Apesar das dificuldades impostas pela condição de saúde, Adriano nunca permitiu que as adversidades sufocassem seus sonhos. Com uma trajetória marcada por desafios desde o nascimento, Adriano se destacou não apenas pela capacidade de enfrentar as limitações físicas, mas também pela força interior que lhe permitiu alcançar grandes feitos.

A transformação do narrador Brasileense com sua voz influente e inspiradora é um testemunho da capacidade humana de transcender barreiras. Com sua carreira em ascensão, o narrador das multidões prova que é possível superar obstáculos e transformar sonhos em realidade, superando não apenas expectativas pessoais, mas também inspirando muitos ao redor.

A família do narrador das multidões Adriano Nogueira, seu filho mais novo João Nogueira, esposa Maria da Glória, e a filha Ana Sara, sua paixão pelo trabalho reflete o amor pela família Castro e Nogueira. Foto: arquivo pessoal

Esta reportagem do jornal Oaltoacre celebra a jornada de Adriano, que, ao invés de ser definido pelas suas limitações, escolheu ser um exemplo de resiliência e sucesso. A sua história é uma poderosa lembrança de que o verdadeiro crescimento na vida profissional e pessoal é frequentemente impulsionado pela força interior e pela determinação em enfrentar e superar desafios.

A determinação e a força de vontade do narrador das multidões e símbolo de superação, demonstram que a luta não é apenas uma prova pessoal, mas um desafio que se estende à sociedade como um todo.

A história de Adriano revela que enfrentar barreiras e adversidades pode ser tão complexo quanto enfrentar limites físicos, especialmente quando os obstáculos estão enraizados na estrutura social.

Adriano Nogueira José ao lado de sua esposa Maria da Glória Pereira de Castro em momentos festivos. Foto: pessoal

Embora o caminho do narrador das multidões tenha sido pavimentado com esforços pessoais e resiliência, o verdadeiro teste muitas vezes ocorre fora do âmbito individual, quando os desafios são impostos pelas expectativas e limitações da sociedade. A superação de Adriano não apenas quebra barreiras pessoais, mas também questiona e redefine normas sociais que, muitas vezes, ainda estão longe de serem inclusivas.

O impacto do apresentador, radialista, jornalista esportivo e narrador Adriano Nogueira José, vão além da realização individual, desafiando e inspirando mudanças na forma como a sociedade vê e trata a diversidade e as pessoas com desafios. A jornada do radialista Adriano é um poderoso lembrete de que a verdadeira transformação ocorre quando, além da força interior, enfrentamos e mudamos as barreiras coletivas que limitam o potencial humano.

A família de Adriano Nogueira, com a filha Ana Sara, filho mais novo João Nogueira, esposa Maria da Glória, e ao meio o próprio narrador das multidões. Foto: arquivo pessoal

Assim, a história do narrador das multidões é mais do que uma narrativa de sucesso pessoal; é um apelo à reflexão e ação social, destacando a importância de criar uma sociedade que apoie e valorize a resiliência e as conquistas de todos os seus membros.

Para Adriano, a família não é apenas um pilar de apoio, mas também uma fonte constante de inspiração e motivação. O amor e o apoio incondicional dos entes queridos fornecem a energia necessária para enfrentar os desafios e continuar avançando, mesmo quando os obstáculos parecem intransponíveis.

No campo profissional, o narrador das multidões demonstra uma dedicação excepcional. Sua paixão pelo trabalho reflete não só em suas conquistas, mas também na forma como encara cada tarefa com determinação e entusiasmo. A busca pela excelência e o compromisso com seus objetivos são evidentes em sua jornada, tornando-o(a) um exemplo para aqueles ao seu redor.

E, como não poderia deixar de ser, o torcedor numero um de Brasiléia pelo Flamengo, do seu Mengão, como gosta de se declara sua paixão esportiva, ocupa um lugar especial no coração do narrador esportivo. O amor pelo clube é mais do que uma simples paixão esportiva; é uma fonte de alegria, união e orgulho. O apoio inabalável ao Flamengo serve como um lembrete constante da importância de lutar por aquilo que ama, acreditando em seus sonhos, assim como a equipe do coração faz a cada jogo.

A própria ONU afirma que “o esporte tem o poder de mudar o mundo e tem desempenhado historicamente um papel importante em todas as sociedades”, e até o considera como “um direito fundamental e uma poderosa ferramenta para fortalecer os vínculos sociais e promover o desenvolvimento sustentável, a paz, o bem-estar, a solidariedade e o respeito.

O apaixonado flamenguista Adriano Nogueira está sempre cercado por pessoas que acompanha seu trabalho nas transmissões esportivas, comanda diariamente seu programa esportivo na Aldeia FM na fronteira: Foto: Redes Sociais

A resiliência do flamenguista de coração é um reflexo dessa combinação única de amor pela família, dedicação ao trabalho e paixão pelo seu Flamengo. Esses elementos se entrelaçam para criar uma força interior que não só supera desafios, mas também inspira aqueles que acompanham sua jornada. A história de Adriano Nogueira José nos lembra que, com o apoio certo e a paixão verdadeira, é possível enfrentar qualquer obstáculo e alcançar grandes alturas.

Malformação congênita de Adriano Nogueira 

A história de Adriano Nogueira é marcada por uma batalha pessoal contra os efeitos adversos da talidomida, um medicamento cujo uso na década de 1950, depois de muitos anos os cientistas japoneses identificaram em 2010 como a talidomida interfere na formação fetal, resultou em graves malformações congênitas. Originalmente promovida como um remédio para tratar insônia e náuseas em grávidas, a talidomida foi responsável por uma crise de saúde pública quando se descobriu que causava deformações severas em recém-nascidos. Em 2012, a Gruenenthal, empresa produtora da talidomida, pediu desculpas pelos danos causados as vitimas.

Adriano Nogueira é um exemplo de resiliência e superação, tendo nascido com malformações devido à exposição à talidomida. A condição desafiou sua vida desde o início, mas Adriano transformou sua história em um testemunho de força e determinação. Em vez de permitir que as limitações físicas definissem seu destino, ele usou sua experiência para se tornar uma fonte de inspiração e um defensor da superação.

Sua jornada é marcada por conquistas pessoais e profissionais notáveis, desafiando as expectativas e quebrando barreiras. Adriano encontrou força na sua paixão pela família, pelo trabalho e pelo Flamengo, utilizando essas âncoras emocionais para construir uma vida rica e significativa.

Além de suas conquistas pessoais, Adriano também se tornou um defensor da conscientização sobre os efeitos da talidomida e das questões relacionadas a malformações congênitas. Sua luta não apenas destaca a importância de lembrar e aprender com o passado, mas também inspira a sociedade a apoiar e criar soluções para aqueles que enfrentam desafios semelhantes.

Veja vídeo entrevista:

Vídeo divulgação Aldeia Fm 

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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