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O governo de fato da Bolívia aloca 5 milhões de dólares para “equipar” o FF.AA. em meio a queixas de repressão brutal a protestos

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A comissão interamericana de direitos humanos alertou que existe mais de 20 e mais de 715 feridos desde o inicio da crise institucional e política que afeta a nação andina

La Época

A autoproclamada presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, aprovou, através do decreto 4082, a alocação de 34,7 milhões de bolivianos (cerca de 5 milhões de dólares) para melhorar o “equipamento” das Forças Armadas, que têm “a atribuição e responsabilidade contribuir, se necessário, para a preservação da ordem pública ».

“O Ministério da Economia e Finanças Públicas está autorizado, através do Tesouro Geral da Nação, a fazer a alocação orçamentária de recursos adicionais no valor de Bs 34.796.098, a favor do Ministério da Defesa, destinado ao equipamento das Forças Armadas.”, Refere-se ao artigo 2 do decreto assinado em 15 de novembro e publicado no Diário Oficial da Bolívia.

O texto, assinado por Áñez e seus 17 ministros de Estado possuídos até essa data, acrescenta que as Forças Armadas têm “a atribuição e a responsabilidade de contribuir, se necessário, para a preservação da ordem pública, a pedido do Poder Executivo e de acordo com a Constituição Política do Estado ».

No mesmo dia 15 de novembro, foi aprovada outra disposição que nega responsabilidade criminal aos militares que participam das “operações de restauração e estabilidade da ordem interna” em cidades como La Paz e Cochabamba, onde houve numerosos protestos para exigir a renúncia de Áñez e o breve retorno do presidente demitido Evo Morales.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) descreveu o conteúdo desta norma como “sério”. O documento, de acordo com a organização, “ignora os padrões internacionais de direitos humanos e, por seu estilo, incentiva a repressão violenta”.

No entanto, o atual ministro da Defesa do governo de fato, Fernando López, questionou a organização internacional por criticar a medida “sem considerar o contexto e a situação na Bolívia”.

Por sua vez, Morales também falou sobre o assunto e disse que “os autores do golpe na Bolívia governam com decretos, sem o Legislativo e apoiados por armas e baionetas da Polícia e das Forças Armadas”.

Segundo relatos da polícia, no sábado passado, 193 pessoas foram presas no meio das manifestações.

Da mesma forma, o Ombudsman da Bolívia aumentou o número de mortos da repressão para 9 durante a marcha massiva dos plantadores de coca na última sexta-feira, 15 de novembro. Além disso, foram contabilizados pelo menos 115 feridos.

Segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), já existem mais de 20 mortos e mais de 715 feridos desde o início da crise institucional e política que afeta a nação andina.

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PM prende dois suspeitos armados após tentativa de invasão de residência em Brasiléia

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Dupla foi flagrada com dois revólveres municiados no bairro Leonardo Barbosa e, segundo a polícia, pretendia atacar integrantes de facção rival

A Polícia Militar através do Grupo de Intervenção rápida Ostensiva – GIRO, prendeu dois homens por porte ilegal de arma de fogo na noite do dia 25 de dezembro, no município de Brasiléia, no interior do Acre. A ocorrência foi registrada por volta das 21h50 da noite, no bairro Leonardo Barbosa.

A guarnição foi acionada após denúncias de que dois suspeitos estariam circulando armados pela região com a intenção de cometer ataques contra uma facção rival.

Durante o patrulhamento, os policiais visualizaram os suspeitos caminhando pela via pública portando armas de fogo e, em seguida, tentando forçar o portão de uma residência.

Com a aproximação da viatura, os homens fugiram e se esconderam no quintal de um imóvel próximo. Após buscas na área, a equipe conseguiu localizar e prender os suspeitos.

Com eles, foram apreendidos dois revólveres, ambos municiados, sendo um com numeração suprimida.

Os dois foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia, onde permanecem à disposição da Justiça.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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