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Número de assassinatos cai 24% no Acre em 2019 e é o menor dos últimos quatro anos

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Estado teve 413 vítimas de crimes violentos no ano passado. Setembro de 2019 foi o mês com maior número de assassinatos, com 34 casos.

Número de assassinatos cai 24% no Acre em 2019 e é o menor dos últimos quatro anos — Foto: Arquivo Pessoal

Por Iryá Rodrigues, G1 AC

O Acre teve uma queda de 24% no número de vítimas de crimes violentos em 2019 em comparação com o ano de 2018. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais da Segurança Pública.

Em todo o ano passado, houve 312 assassinatos no estado, contra 413 em 2018 – ou seja, 101 mortes a menos. Trata-se do menor número de crimes violentos intencionais dos últimos quatro anos.

A reportagem entrou em contato com o secretário de Segurança Pública do Acre, Paulo César, que ficou de se pronunciar ainda nesta sexta.

Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. A queda no consolidado do ano reforça uma tendência que tem sido mostrada pelo G1 desde o balanço de 2018.

Das 312 mortes violentas registradas no Acre em 2019, 298 foram homicídios dolosos, quando há intenção de matar a vítima. Isso corresponde a 95,5% do total de ocorrências contabilizadas no estado no ano passado.

Outros 12 casos foram latrocínios, que são os roubos seguidos de morte, o que equivale a 3,8%. Já os 2 casos de lesão corporal seguida de morte representam 0,6% da totalidade de ocorrências.

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O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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Conforme os dados, o mês com maior número de assassinatos foi setembro, com 34 casos, seguido de janeiro e dezembro, com 32 e 31 mortes violentas, respectivamente.

Desde quando os dados começaram a ser computados pelo Monitor da Violência, o estado tem tido uma crescente nos assassinatos. Porém, entre 2018 e 2019, os casos apresentaram redução.

Em 2011 foram contabilizadas 148 mortes violentas no estado, já em 2012 o número aumentou para 189 casos. No ano de 2013, 215 pessoas foram vítimas de assassinato, em 2014 as mortes tiveram uma pequena redução para 204.

Já em 2015, o número saltou para 234 e em 2016 para 368. O ano de 2017 foi o que teve maior número de mortes violentas, com 530 casos.

Dados nacionais

O Brasil também apresentou queda de 19% no número de assassinatos em 2019 em comparação com o ano anterior. Em 2019, foram registrados 41.635 assassinatos no país.

Já em 2018 foram contabilizadas 51.558 mortes. O número representa quase 10 mil mortes a menos. Trata-se do menor número de crimes violentos intencionais de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta os dados desde 2007.

No último trimestre, porém, a queda não foi tão acentuada quanto no restante do ano: 11,8%. Nove estados, inclusive, registraram uma alta no número de assassinatos de outubro a dezembro.

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Igarapé Batista transborda após chuvas fortes em Rio Branco; Defesa Civil monitora situação

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Água atingiu quintais de 30 famílias no bairro Calafate, mas não há registros de desabrigados; nível do igarapé já baixou 50 centímetros

Foto: Ac24h

O Igarapé Batista, localizado em Rio Branco, transbordou na noite de terça-feira (4) devido às fortes chuvas que atingiram a capital acreana. Na manhã desta quarta-feira (5), equipes da Defesa Civil Municipal realizaram uma vistoria na região e constataram alagamentos em pontos do bairro Calafate, principalmente próximo ao conjunto Laélia Alcântara.

De acordo com o tenente-coronel Cláudio Falcão, cerca de 30 famílias foram afetadas, com a água invadindo quintais e se aproximando das residências. No entanto, não houve registro de desabrigados ou desalojados. “Felizmente, durante a manhã, o igarapé apresentou uma vazante de 50 centímetros, o que ajudou a reduzir o volume de água”, explicou Falcão.

Foto: Ac24h

A Defesa Civil segue monitorando a situação e orientando os moradores sobre os cuidados necessários em caso de novos transbordamentos. A previsão é de que as chuvas continuem nos próximos dias, o que exige atenção redobrada para evitar maiores danos.

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Crianças usam torre de energia como trampolim para mergulhos em Cruzeiro do Sul, gerando alerta na comunidade

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Moradores do bairro Cruzeirinho denunciam prática perigosa e pedem ações urgentes para evitar acidentes e danos à rede elétrica

Os moradores espera que ações sejam tomadas rapidamente, como a instalação de barreiras de proteção ou campanhas de conscientização. Foto: cedida 

Moradores do bairro Cruzeirinho, em Cruzeiro do Sul, estão em alerta devido a uma prática extremamente perigosa que tem se espalhado na região: crianças estão escalando uma torre de energia do Linhão para mergulhar em um lago conhecido como “água preta”. A denúncia foi feita nesta segunda-feira (3) por um morador, que destacou os riscos de acidentes graves e até possíveis vazamentos de energia no local.

O lago, formado pelo represamento das águas do Rio Juruá com o Rio Môa durante a cheia, era anteriormente utilizado para mergulhos a partir de uma árvore. No entanto, com a remoção da árvore, a torre de energia recém-instalada passou a ser o novo ponto de salto para as crianças. A prática, além de colocar a vida dos jovens em sério risco, também ameaça a infraestrutura elétrica da região.

A comunidade local tem cobrado medidas urgentes das autoridades para evitar tragédias. “É uma situação muito preocupante. Qualquer descuido pode resultar em um acidente fatal ou até mesmo em um problema maior com a rede de energia”, alertou um morador.

Os moradores espera que ações sejam tomadas rapidamente, como a instalação de barreiras de proteção ou campanhas de conscientização, para garantir a segurança das crianças e preservar a integridade da estrutura de energia. Enquanto isso, o caso serve como um alerta para os perigos de brincadeiras em locais inadequados e a necessidade de supervisão e orientação para os jovens.

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Coordenador regional da Funai é preso por dirigir embriagado e causar acidente em Feijó

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Teste do bafômetro constatou 0,84 mg/L de álcool no organismo de Eldo Carlos Gomes Barbosa Shanenawa. Coordenador foi preso pela PM-AC e liberado após pagar R$ 1,5 mil de fiança em Feijó

Coordenador foi liberado após pagar fiança de R$ 1,5 mil. Foto: cedida/PM-AC

O coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas em Cruzeiro do Sul, Eldo Carlos Gomes Barbosa Shanenawa, foi preso pela Polícia Militar de Feijó, interior do Acre, por dirigir embriagado um carro da fundação e bater em um carro.

O acidente ocorreu na noite dessa segunda-feira (4) na BR-364. O coordenador não conseguiu frear e acabou batendo na traseira de um veículo quando o motorista reduziu a velocidade. Ninguém ficou ferido.

A reportagem entrou em contato com o coordenador, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem também aguarda retorno da Funai

A PM-AC foi acionada, fez o teste do bafômetro e o resultado foi 0,84 mg/L de álcool no organismo do condutor, o que configura crime. Dentro do carro oficial da Funai foi encontrado ainda garrafas de bebidas.

Após a realização do teste do etilômetro, o condutor da caminhonete apresentou resultado acima do permitido. Foto: cedida/PM

A polícia fez a prisão em flagrante e apreendeu também a caminhonete da Funai. Eldo Shanenawa foi levado para a delegacia de Feijó e preferiu permanecer em silêncio durante o depoimento, segundo o delegado Dione dos Anjos.

O coordenador foi solto após pagar fiança de R$ 1,5 mil. “Ele disse que ia pagar os prejuízos. O inquérito será encaminhado para a corregedoria da Funai e poderá ter consequências administrativas. Acho que por conta da embriaguez ele não conseguiu parar o carro quando o outro carro freou”, confirmou.

A caminhonete da Funai foi devolvida para o servidor após a liberação. Foto: cedida/PM-AC

 

 

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