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No Acre, Policial Federal é acusado de premeditar a morte da filha de 3 meses

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O Policial Federal Dheymersonn Cavalcante Gracino dos Santos é acusado de ter premeditado a morte da filha, Maria Cecília Pinheiro, de apenas 3 meses de idade. O agente e sua mãe, Maria Gorete Cavalcante, deram duas mamadeiras de leite industrial (o que é contraindicado para recém-nascidos, podendo causar refluxo e bronco aspiração) para a bebê, que só mamava leite materno. Logo após ingerir as duas mamadeiras a criança recém-nascida foi a óbito, o fato ocorreu na última sexta-feira, 8 – Dia Internacional da Mulher.

No atestado de óbito da criança consta que a causa da morte foi, bronca aspiração. De acordo com a análise dos profissionais de Saúde, Cecília estava com o abdômen inchado e apresentava sangue no ânus e nas fezes. 

O enterro da vítima foi realizado neste domingo, 10. A mãe da criança, Micilene Souza, estava em Rio Branco para realização do exame de DNA, exigido pelo policial Gracino, que sempre se manifestou contrário a gestação, tentando provocar, inclusive, um aborto.

Na sexta-feira, o agente, que se negava a ter contato com a criança, pediu para levar a filha para sua casa, alegando que tiraria fotos de famílias, se comprometendo devolvê-la após 30 min para realizar a devida amamentação. Horas depois, após ignorar as ligações da mãe da criança, Gracino ligou do hospital avisando que Cecília havia passado mal. 

Dheymersonn Gracino foi conduzido pela PF a uma delegacia, em Rio Branco, onde foi realizado o flagrante e ele ficou preso. Em depoimento, Maria Gorete Cavalcante (mãe do agente) assumiu ter alimentado a vítima com leite artificial.  A Polícia Civil de Cruzeiro do Sul tem auxiliado nas investigações. 

Entenda o caso

Graciano se envolveu com a enfermeira Micilene Souza durante uma operação que cumpria em Marechal Thaumaturgo. Desde que soube da gravidez, o policial federal insistiu para que a mãe da criança realizasse o aborto. 

Mesmo sabendo dos riscos de um aborto aos seis meses de gestação, o PF insistiu para que Micilene abortasse. Ao ter seu pedido negado, tentou provocar um aborto forçado ao inserir, enquanto ela dormia, dois comprimidos de cytotec (medicamento abortivo), na vagina de Micilene,  que foi parar no hospital e decidiu, na época, por não realizar a denúncia.

Mais crimes

Não é de hoje que a família Cavalcante se envolve em suspeitas de crimes. Em 2011, Gorete Cavalcante – a mãe do agente Graciano – foi denunciada por um colega de trabalho, o policial civil José Wilson Barboza de Magalhães Júnior, com suspeita de integrar um grupo de extermínio.

Segundo Wilson, o grupo arquitetava sua morte por ele ter denunciado práticas de torturas contra presos. À época, o policial relatou que entre os possíveis interessados em sua morte estariam a coordenadora da Casa de Custódia I, Maria Gorete Cavalcante.

Redação: O Juruá em Tempo

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Filho espanca mãe idosa em Cruzeiro do Sul e é preso pela Polícia Militar

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MPAC e Polícia Militar deflagram Operação Hemostasia contra o Comando Vermelho

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nas primeiras horas desta quarta-feira (8) a Operação Hemostasia, em ação conjunta com a Polícia Militar do Estado do Acre.

A operação tem como objetivo cumprir 26 mandados de busca e apreensão, e três mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco contra investigados ligados à facção criminosa Comando Vermelho.

Cerca de 80 policiais militares, além de promotores de Justiça e servidores do MPAC, participam da ação, que visa desarticular núcleos operacionais da facção atuantes em diferentes regiões de Rio Branco.

As investigações, conduzidas pelo Gaeco, tiveram início a partir da análise de dados periciais extraídos de aparelhos celulares apreendidos com integrantes do Comando Vermelho, o que permitiu identificar a atuação coordenada de membros da organização criminosa, incluindo responsáveis por repasses financeiros e pela distribuição de drogas.

Segundo o coordenador-geral do Gaeco, promotor de Justiça Bernardo Albano, a operação representa “mais um passo na estratégia integrada de enfrentamento ao crime organizado no Acre, unindo inteligência, cooperação institucional e ação firme do Ministério Público em defesa da sociedade”.

O major da PM Vladisney Silva destacou o caráter técnico e integrado da ação. “A Operação Hemostasia é o resultado direto da integração entre inteligência e força operacional. A Polícia Militar atuou com planejamento, técnica e respeito à legalidade, garantindo a execução segura dos mandados e a proteção da sociedade. Essa união com o Ministério Público reforça que o Estado está presente, firme e vigilante na contenção das facções e na garantia da tranquilidade nas comunidades de Rio Branco e do Acre como um todo”, ressaltou.

Operação Hemostasia

A ação recebeu esse nome em referência ao termo médico que significa “interrupção de uma hemorragia”, simbolizando o estancamento da expansão e das ações do Comando Vermelho por meio de uma atuação coordenada, técnica e precisa das instituições.

A operação integra o plano estratégico de combate ao crime organizado do MPAC, que atua em parceria com as forças de segurança pública no eixo de integração e inteligência.

Investigador Cidadão

É um canal de denúncias não emergenciais voltado ao combate de organizações criminosas no estado. A iniciativa permite o envio de informações anônimas através do número de WhatsApp (68) 99993-2414, garantindo sigilo absoluto do informante.

 

Agência de Notícias do MPAC

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Operação de trânsito em Cruzeiro do Sul aplica 90 multas e flagra 12 motoristas sem habilitação

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Ação conjunta da Polícia Militar e do Detran removeu 13 veículos e faz parte das atividades práticas do 3º Curso de Trânsito Aplicado, com duração de 30 dias.

Uma operação de trânsito realizada nesta terça-feira (7) em Cruzeiro do Sul resultou na aplicação de 90 autos de infração, remoção de veículos ao pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e flagrantes de pessoas conduzindo sem habilitação.

Na última sexta-feira (3), ações semelhantes coordenadas pela Polícia Militar e por agentes de trânsito já haviam apreendido nove motocicletas, dois carros e duas carretinhas — totalizando 13 veículos — além de diversas autuações por documentação vencida e condução irregular.

As operações contam com a participação de 40 policiais militares e agentes de trânsito do Estado e do Município, que integram o 3º Curso de Trânsito Aplicado (CTA), iniciado no dia 29 de setembro e com duração aproximada de 30 dias. A capacitação é promovida pelo Detran e inclui atividades teóricas e práticas de fiscalização.

De acordo com o capitão Alessandro Martins, da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul, as ações terão continuidade.

“Os 40 alunos desse curso, a fim de atividades práticas, foram utilizados também na operação. Nós vemos um número considerável de veículos removidos. Existem muitas pessoas transitando com veículos irregulares e com carteiras vencidas. Foram contabilizados 12 não habilitados, o que representa um risco grande para a sociedade, pois o cidadão pode até saber conduzir, mas não conhece as regras e sinais de trânsito”, destacou o oficial.

As fiscalizações seguem ocorrendo em diferentes pontos da cidade, com foco na redução de acidentes e na conscientização dos condutores.

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