Cotidiano
No AC, Sindicato das Agências de Viagens orienta consumidores em casos de cancelamento e troca de datas de passagens
Sindicato das Empresas de Turismo do Acre (Sindetur-AC) fala de queda de até 40% na compra de passagens aéreas no Acre.

Agências de viagem estão orientando passageiros após pandemia de Covid-19 — Foto: internet
Por Aline Nascimento, G1 AC
Com o avanço dos casos de Covid-19 no país e a confirmação de três casos no Acre, o Sindicato das Empresas de Turismo do Acre (Sindetur-AC) orienta os consumidores em casos de cancelamento e troca de datas de passagens.
O Sindetur-AC afirma ainda que após o decreto de pandemia do novo coronavírus, as agências de viagens registraram uma queda de até 40% na compra de passagens aéreas.
Com a pandemia do novo coronavírus, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que as pessoas evitem o máximo possível sair de casa. No Acre, a Secretaria de Saúde (Sesacre) confirmou, na terça-feira (17), três casos da doença no estado.
“Quando a pessoa quer remarcar a passagem existe a multa de remarcação e existe também a diferença tarifária. Se você comprou uma passagem de ida e volta de R$ 400 e quer mudar para outra data e essa data está R$ 1 mil, você tem que pagar essa diferença tarifária. Existem companhias aéreas que estão isentando as pessoas da multa de remarcação. Mas, se isso não acontecer e se houver diferença de tarifa, ela vai ser cobrada normalmente”, explicou Nelson Sá de Carvalho, que faz parte da presidência do sindicato.
Para evitar transmissão comunitária, o governo do estado tomou uma série de medidas que vão desde suspender as aulas das redes públicas e privadas e até decretar situação de emergência.
O posicionamento do sindicato é com relação à instauração de um procedimento do Ministério Público do Acre (MP-AC) para apurar possíveis abusos nos preços das passagens aéreas. Na segunda (16), o Procon informou também que vai fiscalizar para saber se há algum tipo de abuso.
Cancelamentos
Carvalho explicou ainda que os preços são demandados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Essas questões estão acima deles [donos de agências], não têm como opinar sobre isso ou dizer o que vai ou não acontecer. Não tem como”, alegou.
Ainda segundo Carvalho, a opção repassada aos clientes é que eles cancelem o bilhete comprado e deixa de ‘stand by’ para uma data futura. Porém, a opção não isenta o passageiro da cobrança da diferença tarifária, que será calculada no ato da marcação da nova data.
“Solicitamos o cancelamento sem ônus porque a maioria das pessoas não sabem a data. Se já tiver uma data para fazer, vamos fazer a remarcação e se tiver diferença de tarifa é necessário que o cliente pague esse valor. A maioria das pessoas está cancelando e deixando o bilhete de stand by.
O membro do Sindetur-AC acrescentou que a previsão é de que a queda na compra de passagens seja ainda maior.
“Temos feito, nesses dias, de 20 a 40 atendimentos diários. Pessoas de várias agências procuram quem comprou na companhia aérea. Temos mais de 60 agências vendendo passagens, então, tem voo diário com 120 a 180 passageiros. Muitas promoções que foram vendidas ano passado como para São Paulo [SP] e Rio de Janeiro [RJ], que são destinos bem procurados, os cancelamentos são maiores”, finalizou.
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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.
“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.
Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.
“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.
Custos extras
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.
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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca
Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.
Destinação dos recursos:
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R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;
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R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.
As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.
Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.
Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.
A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.
Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.
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No Café com Notícias (TV5) Jorge Viana diz que 40 mil pessoas deixaram o Acre por falta de emprego: “Fico triste”
Ex-governador e presidente da Apex disse que 40 mil pessoas deixaram o estado e pediu união dos parlamentares para destinar recursos às rodovias

Ao falar sobre as BR’s 364 e 317, o ex-governador cutucou a bancada acreana ao afirmar que os deputados federais e senadores deveriam destinar, juntos, emendas para a recuperação das rodovias. Foto: captada
O ex-governador e atual presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, defendeu a retomada de investimentos públicos e privados no Acre para conter o êxodo populacional e gerar emprego, durante entrevista ao programa Café com Notícias (TV5) nesta quarta-feira (24). Ele citou que cerca de 40 mil pessoas deixaram o estado nos últimos anos e celebrou a retomada do Minha Casa, Minha Vida no governo Lula.
— 40 mil pessoas foram embora do Acre. Fico triste com essa situação. Para que isso não aconteça você tem que ter investimentos públicos e privados. O Acre não pode deixar de pegar carona nessa fase boa que o Brasil está vivendo — afirmou Viana.
Ele também criticou a bancada federal acreana por não destinar emendas parlamentares para a recuperação das BRs 364 e 317, rodovias essenciais para o estado. Viana lembrou que, em sua gestão, havia articulação conjunta entre deputados e senadores para viabilizar recursos.
— Por que esse pessoal não pega R$ 2, R$ 3 milhões, junta todos eles e põe só nas BRs? Os senadores e os deputados, isso tinha na minha época… eu ia lá, chamava todos, todo mundo assinava — disse.
O ex-governador defendeu a construção civil e os programas habitacionais como geradores de emprego e reforçou a necessidade de o estado aproveitar o momento de crescimento nacionalpara atrair investimentos e reter sua população.


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