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Cotidiano

Nível do Rio Acre sobe e atinge 10,84 metros nesta quarta na capital

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Defesa Civil monitora situação e mantém estado de atenção; chuvas registradas nas últimas 24 horas contribuíram para elevação

O volume de chuvas na capital acreana foi de 22,80 milímetros. Apesar do aumento, o rio ainda está abaixo da cota de alerta. Foto: cedida 

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta quarta-feira (5), um novo boletim sobre o nível do Rio Acre. De acordo com as medições realizadas às 5h31, o rio atingiu a marca de 10,84 metros, apresentando tendência de elevação. Nas últimas 24 horas, o volume de chuvas na capital acreana foi de 22,80 milímetros, contribuindo para o aumento do nível das águas.

Apesar da elevação, o Rio Acre ainda está abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14 metros. A Defesa Civil mantém o estado de atenção e segue monitorando a evolução do nível do rio, além de avaliar os possíveis impactos das chuvas nas áreas mais vulneráveis da cidade.

As equipes estão em alerta para possíveis intervenções, caso o nível do rio continue a subir. A população é orientada a ficar atenta às atualizações e evitar áreas de risco, como margens e regiões propensas a alagamentos.

A Defesa Civil reforça a importância da prevenção e da colaboração da comunidade para minimizar os efeitos das chuvas e evitar situações de emergência. Enquanto isso, o monitoramento contínuo do Rio Acre e das condições climáticas segue sendo prioridade para garantir a segurança dos moradores de Rio Branco.

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Cotidiano

Adolescente de 17 anos com câncer ósseo realiza sonho de andar de helicóptero no Acre: ‘Emocionante’

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Tiago Castro Rosas passa por tratamento intenso na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do Acre (Unacon) e teve o sonho realizado a pedido da equipe da unidade. Acompanhado da mãe e da enfermeira, ele desfrutou do passeio sobre a capital acreana no helicóptero do Ciopaer na última terça-feira (4)

Tiago Castro Rosas, de 17 anos, passa por tratamento de um câncer que acomete os ossos e ganhou um voo com o Ciopaer. Foto: Dharcules Pinheiro/Sejusp

Até onde pode ir um sonho? No caso do adolescente Tiago Castro Rosas, de 17 anos, este sonho foi até as maiores altitudes possíveis. Isto porque nessa terça-feira (4), ele realizou um sonho de infância e sobrevoou a capital acreana Rio Branco a bordo de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

O jovem, que é paciente da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do Acre (Unacon), é natural de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, e passa por um tratamento de osteossarcoma, uma forma de câncer que provoca tumores nos ossos e acomete, principalmente, crianças e adolescentes. Recentemente, ele recebeu o diagnóstico de metástase no pulmão.

A família descobriu o câncer em abril do ano passado, e, desde então, foram muitas sessões de quimioterapia e até a amputação de uma das pernas, o que muitas vezes abalou o emocional do rapaz.

Compadecida pela batalha do jovem, a enfermeira Norma Rocha, que acompanha o tratamento dele, procurou a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e a Secretária de Justiça e Segurança Publica (Sejusp) para levar o pedido. Ela ouviu de Tiago que seu maior sonho era voar de helicóptero.

Nessa terça, finalmente chegou a hora de concretizar o sonho. Acompanhado da mãe, Maria Castro, e da enfermeira Norma, ele chegou até o local de embarque. A reportagem, o jovem descreveu a experiência como emocionante.

Jovem teve sonho realizado pelo Ciopaer, por meio de parceria entre Sejusp e Sesacre. Foto: Dharcules Pinheiro/Sejusp

“Foi top, emocionante. Foi melhor do que eu imaginava. [Lá de cima] era tudo bem pequeno, parecia de brinquedo a cidade”, comentou.

O comando do passeio ficou a cargo do coronel Cleyton Almeida, que pilotou a aeronave durante o trajeto.

“Sem dúvida nenhuma, é uma grande responsabilidade. A gente, ao longo da trajetória das carreiras, se prepara para assumir responsabilidades, mas essa, sem dúvida, é um teste diferente. A gente vai buscar dar o nosso melhor, toda a tripulação já tá empenhada, tá envolvida nessa ação, para que a gente possa, não só promover pro Tiago um excelente voo, mas para também promover para ele uma nova expectativa de vida“, disse antes do voo.

Amizade em meio à adversidade

Tiago e a enfermeira Norma Rocha, a quem ele chama de “tia”, desenvolveram uma relação de amizade. Foto: Dharcules Pinheiro/Sejusp

Norma relembra que, ao perceber que o tratamento estava abalando o psicológico de Tiago, decidiu perguntar a ele qual era seu maior sonho, na expectativa de tentar contribuir de alguma forma para que ele permanecesse forte.

“Hoje, Tiago tem convivido com dores intensas, faz uso de medicamentos para dor, tem feito quimioterapias, mas a doença tem evoluído. Tal situação nos fez perguntar ao nosso amado Tiago: ‘Qual o seu maior sonho?’ E em resposta: ‘Tia, o meu maior sonho é voar de helicóptero e descer de rapel’. Então, diante da progressão da doença e fragilidade emocional solicitamos a parceria da unidade Ciopaer para a realização do tão sonhado passeio de helicóptero”, disse no documento encaminhado às secretarias.

Ao testemunhar o passeio, a profissional comentou ainda que a função de quem atua nessa unidade e tem contato com casos como o de Tiago se torna não só de tratar a saúde, mas também acaba sendo uma amizade próxima. Ela também agradeceu pela oportunidade dada ao rapaz.

“A gente costuma dizer que a nossa missão não é só tratar, a gente não é só a enfermeira, só a técnica, só a médica do Thiago. A gente é a tia, a gente é aquele povo que acolhe, às vezes a gente está lá com ele, trabalhando, ele diz assim: ‘tu me ama?’. E a gente: ‘Tiago, eu te amo’. Quando ele chega, ele diz: ‘tia, tu está com raiva de mim? Nem me deu um abraço”. Então, a gente se torna uma família”, contou.
‘Hora certa’

Mãe e filho se emocionaram após voo de helicóptero. Foto: Dharcules Pinheiro/Sejusp

Para a mãe, o sonho foi realizado na hora certa. Maria relata que, por conta da intensidade do tratamento e as dificuldades da doença, o adolescente estava muito triste e até pensou em desistir do tratamento.

Ela destaca que o emocional é parte muito importante no tratamento, e que, por isso, esta experiência veio para dar um maior ânimo a seu filho.

“Ele já tinha falado várias vezes em desistir do tratamento, porque a gente descobriu o tumor em abril do ano passado. Então, a gente vinha já todos esses meses fazendo as primeiras terapias, fez a cirurgia, amputou a perna. E, infelizmente, no final de dezembro a gente descobriu que o câncer voltou, na perna que foi amputada. E foi muito difícil, ele ficou muito abatido, pensou em desistir, disse que não queria mais continuar as quimioterapias. Então, assim, estava muito deprimido. Na sexta-feira, ele internou com infecção, chorou muito, disse que estava cansado, que não estava aguentando mais. E esse voo para ele chegou na hora certa, porque levantou muito a autoestima dele, o ânimo dele. Hoje ele está aqui fazendo a quimioterapia, já está bem mais animado, não resistiu para fazer. Eu só tenho que agradecer, que ajudou muito, muito, muito mesmo”, enfatiza.

Ainda de acordo com Maria, o voo era um sonho de Tiago desde bem cedo.Ela conta que ele sempre gostou de aventuras e sempre falou que gostaria de ser policial.

Com isso, a mãe também se vê realizada. Ela embarcou ao lado do filho durante o voo de helicóptero.

“É um sonho, ele gosta muito de aventura, ele sempre gostou, desde pequenininho. Até falei para meus amigos, estou chorando desde ontem”, disse emocionada.
Veja vídeo com TV5:
https://youtu.be/38Mwve8MG9s?si=-uwUzu2NGVfHbiSp

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Cotidiano

Acre tem a 4ª menor renda per capita do Brasil, com média de R$ 1.271 em 2024

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Entretanto, média cresceu 16% entre 2023 e o ano passado, de acordo com o mesmo estudo. Índice é um dos critérios que estabelecem os valores do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE)

Cédulas de dinheiro, em imagem de arquivo. Foto: Agência Brasil

O Acre teve a 4ª menor renda per capita do país, com média de R$ 1.271 na renda mensal em 2024, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa sexta-feira (28).

Entretanto, o valor cresceu 16% em relação a 2023, quando teve média de R$ 1.095, de acordo com o mesmo estudo. Já o rendimento domiciliar per capita para o Brasil foi de R$ 2.069 em 2024.

O ranking foi liderado pelo Distrito Federal, com R$ 3.444, enquanto o Maranhão ficou na última colocação, com R$ 1.077.

O cálculo desses valores é feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre todos os rendimentos das pessoas que vivem uma casa e o número total de moradores.

Na 24ª posição, o Acre ficou à frente, além do Maranhão, de Amazonas e Ceará, e atrás da maioria dos estados do Norte.

Cenário nacional

No cenário nacional, o resultado representa uma alta de 9,30% em relação ao rendimento médio de R$ 1.893 registrado em 2023, acima da inflação acumulada no ano, que foi de 4,83%.

Apesar da alta, o cenário permanece semelhante ao que foi observado em 2023, quando o Maranhão também teve o menor rendimento, de R$ 945, e o Distrito Federal, o maior, de R$ 3.357.

Os estados das regiões Norte e Nordeste tiveram os menores rendimentos em 2024, enquanto os estados do Sul e do Sudeste são a maioria entre aqueles que tiveram os maiores.

Veja o rendimento domiciliar per capita médio de 2024 em cada estado:
  • Distrito Federal – R$ 3.444
  • Rio Grande do Sul – R$ 2.608
  • Santa Catarina – R$ 2.601
  • Rio de Janeiro – R$ 2.490
  • São Paulo – R$ 2.482
  • Paraná – R$ 2.482
  • Mato Grosso – R$ 2.276
  • Mato Grosso do Sul – R$ 2.169
  • Espírito Santo – R$ 2.111
  • Goiás – R$ 2.098
  • Minas Gerais – R$ 2.001
  • Tocantins – R$ 1.737
  • Rondônia – R$ 1.717
  • Rio Grande do Norte – R$ 1.616
  • Roraima – R$ 1.538
  • Amapá – R$ 1.514
  • Sergipe – R$ 1.473
  • Pernambuco – R$ 1.453
  • Paraíba – R$ 1.401
  • Bahia – R$ 1.366
  • Piauí – R$ 1.350
  • Pará – R$ 1.344
  • Alagoas – R$ 1.331
  • Acre – R$ 1.271
  • Amazonas – R$ 1.238
  • Ceará – R$ 1.225
  • Maranhão – R$ 1.077

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Léo Japão e Robert iniciam fase de transição no Independência

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Foto arquivo pessoal: Robert é uma opção ofensiva importante no Independência

O zagueiro Léo Japão e o atacante Robert iniciaram nesta terça, 4, a fase de transição no Marinho Monte. Os dois atletas estavam no departamento médico e devem ser opções para o técnico Álvaro Miguéis no duelo contra o Humaitá, partida programada no sábado, 8, às 17 horas, no Florestão.

Ainda no DM

O meia Eduardo, recuperando-se de uma lesão muscular, segue realizando tratamento. O atleta deve ser avaliado pelo fisioterapeuta Rafael Roma nesta quarta, 5, e mantém o desejo de jogar o confronto decisivo do fim de semana.

Trabalho tático

Álvaro Miguéis comanda mais um treino tático nesta quarta, no Marinho Monte, e segue ajustando o Tricolor para o confronto de sábado. O Tricolor ocupa a 4ª colocação na fase de classificação do Campeonato Estadual com 8 pontos.

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