fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

“Não queremos guerra na América do Sul”, diz Lula sobre Venezuela e Guiana

Publicado

em

Declaração do presidente ocorreu durante Cúpula do Mercosul

Correio Braziliense

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (07/12) que tem acompanhado com preocupação a tensão entre a Venezuela e a Guiana. “Não queremos guerra na América do Sul”, disse o chefe do Executivo durante abertura da 63ª reunião de cúpula de chefes de Estado dos países do Mercosul – formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela –, no Rio de Janeiro. Lula propôs uma declaração conjunta dos membros do Mercosul destacando que o bloco não pode ficar “alheio” diante da situação.

“Estamos acompanhando com crescente preocupação o desdobramento relacionado a questão do Essequibo. O Mercosul não pode ficar alheio a essa situação. Por isso, quero submeter à consideração de vocês a minuta de declaração dos estados parte do Mercosul sobre essa controvérsia acordada pelos nossos chanceleres”.

“Recordo a declaração adotada no último dia 22 de novembro na reunião de diálogo entre os ministros da Defesa e das Relações Exteriores da América do Sul, em Brasília, que reafirma a região como uma zona de paz e cooperação. Não queremos que esse tema contamine a retomada do processo de integração regional ou constitua ameaça à paz e à estabilidade. Enfatizo a importância de que as instâncias da Celac [Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos] e da Unasul [União de Nações Sul-Americanas] sejam plenamente utilizadas para o encaminhamento pacífico dessa questão. Sugiro que o presidente Ralph Gonsalves, presidente de turno da Celac, possa tratar do tema com as duas partes”, apontou.

O petista também colocou o Brasil à disposição para ajudar a mediar a situação.

“Caso considerado útil, o Brasil e o Itamaraty estarão à disposição para sediar qualquer e quantas reuniões forem necessárias. Nós vamos tratar com muito carinho. Porque uma coisa que nós não queremos aqui na América do Sul é guerra. Nós não precisamos de guerra, não precisamos de conflitos. O que nós precisamos é construir a paz, porque somente com muita paz a gente pode desenvolver os nossos países”, acrescentou.

Ontem, Lula se reuniu no final da tarde com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, para discutir sobre o caso.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs ontem uma lei para declarar a criação de um estado no Essequibo, região rica em petróleo que disputa com a Guiana.

O governo venezuelano argumenta que o território em disputa faz parte da Venezuela e apela ao acordo de Genebra, assinado em 1966, antes de a Guiana se tornar independente do Reino Unido. O documento anulava um laudo de 1899, que definiu os limites terrotoriais atuais. A Guiana, por sua vez, defende este laudo e pede que o documento seja ratificado pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), que corresponde a mais alta instância judicial das Nações Unidas, cuja jurisdição não é reconhecida pela Venezuela.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Juiz liberou colombiano preso com 1,2 tonelada de drogas no Amazonas

Publicado

em

A Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas disse que o juiz foi afastado de suas funções e um procedimento foi instaurado para apurar os fatos, que tramita em segredo de justiça

Drogas apreendidas com colombiano em Manaus: preso pro tráfico, home foi solto por ordem judicial. Foto: PC-AM/Divulgação

O juiz federal Thadeu José Piragibe Afonso, da 2ª Vara Federal Criminal do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), emitiu um mandado de prisão contra o colombiano Juan Carlos Urriola, de 48 anos, preso no dia 25 de fevereiro com 1,2 tonelada de drogas em Santa Isabel do Rio Negro (AM) e posteriormente solto em audiência de custódia.

O nome de Juan Carlos consta no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões, e, segundo apurou a reportagem, no dia 1º de março o juiz Luis Alberto Nascimento Albuquerque havia solicitado a prisão do suspeito.

Após a prisão, Urriola foi trazido a Manaus onde passou por audiência de custódia no dia 28 de fevereiro e foi liberado. O Ministério Público argumentou que a grande quantidade de drogas indicava envolvimento em um esquema de tráfico e que a ausência de residência fixa no Brasil representava risco de fuga.

No entanto, o juiz Túlio de Oliveira Dorinho negou a prisão preventiva do homem alegando que ele não tinha antecedentes criminais no Brasil. De acordo com as investigações, Urriola era um dos responsáveis por esconder a droga em troca de pagamento. Juan Carlos foi condenado a seis anos e três meses de prisão em regime fechado pelo crime de tráfico de drogas.

Juiz que soltou colombiano preso com 1,2 toneladas de droga é afastado do cargo no AM. Foto: Divulgação

Juiz afastado

O juiz Túlio de Oliveira Dorinho, responsável pela soltura de Juan Carlos Urriola, foi afastado pelo TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas).

Em nota, a Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas confirmou o afastamento do magistrado e informou que foi instaurado um procedimento para apuração dos fatos, que tramita em segredo de justiça.

O juiz Túlio de Oliveira Dorinho negou o pedido de prisão preventiva, alegando que o colombiano não tinha antecedentes criminais. Foto: cedida 

O Ministério Público do Amazonas solicitou a prisão preventiva de um colombiano preso com 1,2 toneladas de drogas na terça-feira (27), durante a Operação Fronteira Mais Segura, em Manaus. O recurso foi apresentado no sábado (1º).

A operação ocorreu na madrugada de terça-feira (25) em Santa Isabel do Rio Negro, a 630 km de Manaus, onde drogas foram encontradas em uma área de mata usada como ponto de armazenamento. No local, um colombiano foi preso em flagrante, identificado como responsável pela guarda do entorpecente.

O MP argumentou que a grande quantidade de drogas indicava envolvimento em um esquema profissional de tráfico e que a falta de residência fixa no Brasil representava risco de fuga.

Em resposta à decisão, o promotor de Justiça Marcelo Augusto Silva de Almeida entrou com um recurso para revogar a liberdade provisória e pedir a prisão preventiva do suspeito.

“O Ministério Público entende que a soltura do investigado, considerando a grande quantidade de drogas apreendidas, compromete a ordem pública e a credibilidade do sistema de Justiça”

Comentários

Continue lendo

Brasil

Mulher morre atropelada em rodovia após descer para trocar pneu furado

Publicado

em

Lorrana Nayara, de 30 anos, segurava o celular para iluminar o pneu e ajudar na troca, quando foi atingida por um caminhão desgovernado

Comentários

Continue lendo

Brasil

CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

Publicado

em

 

Luh Fiuza/Metrópoles

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.

Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).

Divulgação dos resultados finais

• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).

No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.

Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.

“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.

A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.

Por: Metrópoles

Comentários

Continue lendo