Acre
Na fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia, Polícia de Transito não possui nenhum bafômetro
Na cidade por onde passam mensalmente cerca de 20 mil pessoas que atravessam a fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia, a Polícia Militar não dispõe do aparelho que afere o teor alcoólico nos motoristas: o bafômetro.
Mesmo com a entrada em vigor da nova lei seca que prevê multas pesadas e até prisão para o motorista flagrado embriagado ao volante, na tríplice fronteira, do lado brasileiro, os condutores de veículos não serão importunados pela fiscalização.
Na cidade onde a frota não supera os mil e quinhentos veículos, o maior número de carros que passam por aqui vem de outras cidades do Acre e de outros estados, e em sua maioria, não são submetidos á fiscalização.
No posto que abriga a Policia Federal, a Receita Federal e os demais órgãos nacionais que controlam a entrada e saída de veículos e pessoas na tríplice fronteira, raras são as abordagens feitas pela polícia.
No perímetro urbano então, blitz é tão raro por aqui quanto o sinal de telefonia celular. Sem o bafômetro a tranquilidade dos motoristas é ainda maior e o trabalho da polícia, menor.
O comandante da CIATRAN, Companhia Estadual de Transito, Major Márcio Alves, disse á reportagem que o único bafômetro disponível para a PM na cidade foi enviado para a revisão, que deve ser feita anualmente fora do estado.
“Os equipamentos possuem um prazo de validade e precisam ser aferidos anualmente pelo órgão competente. Com a data de vencimento ultrapassada, o equipamento não pode ser usado, e creio que em Assis Brasil, somente daqui a uns vinte a trinta dias o bafômetro será enviado de volta”, disse o militar.
O comandante fez uma comparação entre a capital e as cidades do interior, e disse que em Rio Branco, onde estão quase 80% da frota do estado, a fiscalização exige um maior número de equipamentos e que as cidades pequenas não são prioridades.
“O bafômetro é fundamental em todos os lugares, mas a prioridades são as cidades grandes. Em Rio Branco por exemplo, só as equipes do Álcool Zero contam com oito bafômetros”, disse.
Jairo Barbosa – [email protected]
De Assis Brasil
Fotos: Jairo Barbosa
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Acre
Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas
Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas
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Acre
Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.
De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.
O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.
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Acre
Rio Branco registra mais de 100 mm de chuva em 24 horas e entra em alerta

Foto: Sérgio Vale
Rio Branco registrou um volume de chuva superior a 100 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da aferição oficial do município. O acumulado foi de 108,4 milímetros, resultado de uma precipitação que se estendeu por cerca de 12 horas ininterruptas.
O volume elevado é considerado significativo para o período e contribuiu para a ocorrência de pontos de alagamento em diferentes áreas da cidade. Diante do cenário, a Defesa Civil Municipal intensificou o monitoramento de igarapés e passou a vistoriar áreas classificadas como de risco.
De acordo com o órgão, as ações têm caráter preventivo e visam acompanhar a elevação do nível dos cursos d’água, além de identificar possíveis situações que possam colocar moradores em risco.
A Defesa Civil segue em alerta e orienta a população, especialmente quem vive em áreas vulneráveis, a ficar atenta às condições climáticas e acionar o órgão em caso de necessidade.


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