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Mulher que teve moradia arrastada durante enxurrada no ano passado recebe casa do governo e se emociona: ‘Sonho realizado’
Reconhecida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, a moradia adequada também foi prerrogativa reforçada pela Constituição Federal brasileira em 1988.
Para além das quatro paredes, o lar deve ser um ambiente seguro e que atenda a necessidades como saneamento básico e dignidade a qualquer cidadão. Nos últimos anos, com a implantação da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), o governo do Acre busca reduzir o déficit habitacional de mais de 23,9 mil unidades – um desafio que está sendo enfrentado com a parceria do governo federal.
Um passo importante foi dado nesta sexta-feira, 26, com a entrega de 19 casas no Conjunto Habitacional Jequitibá. Na ocasião, foi assinada a ordem de serviço para a construção de mais 383 casas na Cidade do Povo, também em Rio Branco, dividida em três lotes.
Conheça a história de Janaira da Silva
A entrega da chave da nova moradia para Janaira da Silva significa mais do que um lar, é o pontapé para recomeçar. Em abril do ano passado, ela passou por um momento bastante difícil: teve a casa, localizada no bairro Conquista, na capital, levada pela enxurrada do Igarapé São Francisco.
Mãe de três filhos, de 15, 11 e 2 anos, ela conta que as águas subiram muito rápido e a casa, que construiu juntando madeira por madeira, rapidamente foi invadida e levada.
“Subiu em um piscar de olhos e saí arrastando meus filhos, um pela mão, o outro amarrei num cinto e o menor, que na época tinha um ano, no braço. Deixei meus filhos na principal e, quando voltei para tentar pegar alguns documentos, a casa estava toda encoberta”, relembra.
Tudo o que Janaira tinha se foi com as águas naquele dia. O primeiro momento foi de desespero, ela não acreditava no que estava passando e se esforçava para imaginar como seria sua vida com os três filhos, já que tinha ficado apenas com a roupa do corpo.
Quando as águas baixaram, da casa da diarista havia sobrado três tocos de madeira. Ela conta que conseguiu localizar o terreno ao encontrar um garfo, em que tinha gravado suas iniciais. “A sensação era de desespero. Olhei para o céu e perguntava a Deus o que eu ia fazer. Fui para o abrigo e as pessoas começaram a ajudar muito também”, relata.
Foi em uma das visitas do governador às áreas atingidas que Janaira encontrou Gladson Cameli. Entre lágrimas, contou sua história e foi consolada. Ao final, ele se comprometeu a auxiliá-la e foi o que aconteceu, ao ser amparada pelo Estado a partir dali.
“Só pensava em como seria minha vida a partir daquele dia, sem casa, separada e com três filhos. Mas, o governador disse que ia me ajudar de todas as maneiras que pudesse e acreditei”, conta.
Por muitas vezes, Janaira disse que chegou a ter pesadelos com o dia em que perdeu sua casa e precisou de acompanhamento psicológico para continuar. “Eu sempre lembrava, tenho certeza que Deus que me fazia lembrar que o Gladson Cameli tinha dito que ia me ajudar. E isso mostra como os políticos podem mudar a vida das pessoas”, destaca.
Enquanto esperava ser sorteada para ganhar a casa, ela e os filhos moraram no bairro Apolônio Sales, com ajuda do aluguel social. Com apoio do Estado e de outras pessoas, Janaira, que há um ano havia perdido tudo, se reergueu mais forte. Com o dinheiro das diárias, começou a cursar Direito, conseguiu a casa própria e agora tem um lar.
‘Sonho realizado’
Ao conhecer a nova casa, Janaira se emocionou e não pôde conter as lágrimas, mas agora o que transborda é a alegria, o sentimento de recomeço, vida nova, e o incentivo para continuar sonhando e se tornar, daqui alguns anos, “doutora”. Ao ver a habitação, disse, impressionada: “Parece casa de filme.”
Hoje ela carrega a chave de uma casa com dois quartos, banheiro e toda a estrutura adequada para viver com os três filhos. É um novo capítulo para ela, para Wagner Vitoriano, Douglas Vitoriano e Arthur Mezenga Vitoriano. Os filhos que foram carregados pela mãe no dia da enchente, hoje seguravam firme a mão dela para conhecer a nova morada.
Entre um cômodo e outro, sorrisos e cochichos revelam planos para o novo lar. Ainda emocionada, a diarista fala da sensação de receber a chave da propriedade: “Parece coisa de filme, um sonho realizado. A casa é linda por dentro e por fora, perfeita. Nunca imaginei que fosse assim, por isso dizem que quando Deus vai te dar as coisas, faz bem melhor do que a gente sonha.”
Nada passou despercebido aos olhos atentos e encantados de Janaira. Combustível para voltar a sonhar. “Tive muito apoio do governo para chegar onde cheguei. Agora é reconstruir e construir de novo, com sonhos maiores. Quero continuar estudando e me formar”, planeja.
Daqui pra frente, quer focar também nos estudos dos filhos. Ela observa como a presença do Estado pode impactar na vida das pessoas. “O governador falou que ia me ajudar e cumpriu com a palavra dele. Os nossos governantes podem realizar sonhos, basta se colocar no lugar do outro, que nem o governador se pôs a ajudar muita gente. Eu, que fiquei sem nada, agora estou com tudo de novo”, conta animada e sem tirar os olhos da casa.
Mais de 1,6 mil unidades
A realidade habitacional do Acre está começando a mudar com a construção de casas populares, tanto com recursos próprios do Estado, como também com investimento federal.
No cronograma, além da assinatura da ordem de serviço para a construção de 383 casas, mais 15 unidades devem ser entregues no Conjunto Santa Cruz, também construídas com recursos próprios.
“Tivemos a felicidade, junto com o governador, de ir a Brasília e conseguir um ‘plus’ no programa Minha Casa, Minha Vida. Nós tínhamos mil unidades destinadas para o estado e, com a nossa ida lá, o governador articulou com o ministro e conseguimos mais 614 unidades, sendo 1.416 na capital, cem em Xapuri e cem em Cruzeiro do Sul”, informa Egleuson Santiago, secretário de Habitação e Urbanismo.
Para expandir as construções nas outras cidades, o governo está fazendo um levantamento, pois é necessário detectar as áreas que são da União ou do governo do Estado.
“O governo federal também está com um programa de desburocratização de áreas que são da União e estão subutilizadas no centro da cidade ou próximo das cidades, dos municípios onde já há infraestrutura. A gente está com esse dever de, neste momento, identificar essas áreas, que serão usadas exclusivamente para habitação de interesse social. Não tendo essas áreas nos municípios, a gente vai para outra opção, que seria a identificação de área para desapropriação; o governo desapropria e a gente inclui no programa Minha Casa Minha Vida. Então, temos um longo caminho para percorrer, mas temos o horizonte na frente, já em vista. Para que todos os municípios sejam contemplados no futuro”, garante o gestor.
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Prefeitura de Rio Branco firma convênio de R$ 7,2 milhões com a Polícia Militar para reforço na segurança pública
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, assinou nesta quarta-feira (5) um convênio com a Polícia Militar do Acre (PMAC), destinando R$ 7,2 milhões em recursos próprios da prefeitura para ações de policiamento em áreas e eventos estratégicos da capital. O investimento representa um aumento em relação ao ano passado, quando foram aplicados R$ 6,6 milhões na segurança pública municipal.
Segundo o chefe do Gabinete Militar, coronel Ezequiel Bino, o convênio garante a presença policial em locais de grande circulação, como o Terminal Urbano, praças, o Horto Florestal e o Parque Chico Mendes. Além disso, a parceria permite a manutenção do sistema de videomonitoramento da cidade, que auxilia a PMAC no combate à criminalidade.
“É um recurso que ano a ano a prefeitura convenia com a Polícia Militar e esse ano, mais uma vez, um gesto concreto de cooperação da Prefeitura de Rio Branco com a Segurança Pública Estadual”, disse Bino.
Durante a assinatura do convênio, Tião Bocalom destacou que a segurança pública não deve ser vista apenas como responsabilidade do Estado, mas também do município.
“A segurança pública era sempre tida como apenas uma ação do governo do Estado, mas nós entendemos também que a segurança pública é problema também do município. Por isso que a gente deixou lá atrás, implantamos aquelas câmeras de segurança, a polícia militar está cuidando daquilo tudo. Então essa questão da segurança, ela tem que envolver desde o município até o governo federal e a Prefeitura de Rio Branco está disponibilizando agora sete milhões e duzentos mil reais do seu dinheiro próprio, do seu recurso próprio para poder fazer os pagamentos necessários para que a gente possa ter essa parceria com a Polícia Militar.”
A comandante da Polícia Militar do Acre, coronel Marta Renata, ressaltou a importância da continuidade do convênio, que há anos auxilia na manutenção do policiamento ostensivo na cidade.
“Esse convênio também nos possibilita a manutenção do vídeomonitoramento na capital, 24 horas por dia. Então é algo realmente que a prefeitura investe e a Polícia Militar entrega o seu trabalho para a população Rio-branquense”, informou Marta.
Além da renovação do convênio, o prefeito também falou sobre a ampliação das atribuições do Gabinete Militar da prefeitura, que passará a atuar com competências voltadas à segurança pública municipal, dentro dos limites legais.
“Nós não vamos nos esquivar das nossas responsabilidades, porque o cidadão de Rio Branco ele precisa de todas as ações que a prefeitura puder oferecer”, concluiu o prefeito.
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Câmara Municipal de Rio Branco define membros das comissões permanentes
Os vereadores da Câmara Municipal de Rio Branco definiram, na tarde desta quarta-feira (5 de fevereiro), a composição das 13 comissões permanentes da Casa, incluindo os membros titulares e suplentes.
Agora, os parlamentares deverão eleger os presidentes de cada comissão nos próximos dias. Entre os grupos mais estratégicos estão a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação (COFT).
A ausência de representantes do União Brasil e do PL — partidos ligados à prefeitura — nessas duas comissões chama atenção e pode influenciar os debates sobre projetos do Executivo.
Confira a composição das comissões:
(Lista completa das comissões e seus membros a seguir.)
Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ)
Titulares:
Aiache
Samir Bestene
André Kamai
Zé Lopes
Bruno Moraes
Suplente:
Neném Almeida
Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação (COFT)
Titulares:
Márcio Mustafá
Neném Almeida
Fábio Araújo
Bruno Moraes
Elzinha Mendonça
Suplentes:
Samir Bestene
André Kamai
Comissão de Urbanismo, Infraestrutura e Transporte (CUIT)
Titulares:
Bruno Moraes
Samir Bestene
Eber Machado
Mateus Paiva
Márcio Mustafá
Suplentes:
Lucilene Vale
Neném Almeida
Comissão de Educação, Cultura e Desporto (CEDU)
Titulares:
Elzinha Mendonça
Lucilene Vale
André Kamai
Mateus Paiva
Zé Lopes
Suplentes:
Neném Almeida
Eber Machado
Comissão de Saúde e Assistência Social (CSAS)
Titulares:
Lucilene Vale
Aiache
Neném Almeida
João Paulo
Bruno Moraes
Suplentes:
Eber Machado
Elzinha Mendonça
Comissão de Meio Ambiente (CMA)
Titulares:
Lucilene Vale
Eber Machado
Moacir Jr.
André Kamai
Bruno Moraes
Suplentes:
Aiache
Samir Bestene
Comissão de Direitos Humanos (CDH)
Titulares:
Elzinha Mendonça
Eber Machado
Zé Lopes
André Kamai
Bruno Moraes
Suplentes:
João Paulo
Lucilene Vale
Comissão de Esporte
Titulares:
Samir Bestene
Neném Almeida
Márcio Mustafá
André Kamai
Bruno Moraes
Suplentes:
Eber Machado
Aiache
Comissão de Legislação Participativa (CLP)
Titulares:
Aiache
Lucilene Vale
Eber Machado
André Kamai
João Paulo
Suplentes:
Neném Almeida
Bruno Moraes
Comissão de Cultura
Titulares:
Samir Bestene
Elzinha Mendonça
Lucilene Vale
André Kamai
Fábio Araújo
Suplentes:
Neném Almeida
Bruno Moraes
Comissão de Fiscalização e Controle
Titulares:
Bruno Moraes
Elzinha Mendonça
Eber Machado
André Kamai
Fábio Araújo
Suplentes:
Neném Almeida
Samir Bestene
Comissão de Defesa da Mulher
Titulares:
Elzinha Mendonça
Samir Bestene
André Kamai
Lucilene Vale
Eber Machado
Suplentes:
João Paulo
Aiache
Comissão de Ética
Titulares:
Elzinha Mendonça
Samir Bestene
Fábio Araújo
Moacir Jr.
Neném Almeida
Suplentes:
João Paulo
Márcio Mustafá
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PRF realiza apreensão de maconha durante fiscalização de rotina na BR 364
O condutor, de 28 anos de idade, admitiu ter adquirido a droga na Bolívia com a intenção de revendê-la. No total, foram apreendidos aproximadamente 11 kg da substância.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, , no município de Guajará-Mirim/RO, fronteira com Bolívia, identificou um veículo em situação suspeita. Durante a abordagem, os policiais solicitaram a verificação dos itens obrigatórios no porta-malas, momento em que perceberam um forte odor característico de maconha.
Diante da suspeita, a equipe realizou uma inspeção minuciosa e encontrou, ocultos entre os forros laterais, diversos pacotes contendo substância análoga à maconha. O condutor, de 28 anos de idade, admitiu ter adquirido a droga na Bolívia com a intenção de revendê-la. No total, foram apreendidos aproximadamente 11 kg da substância.
O traficante foi preso em flagrante por tráfico de drogas e está à disposição da Autoridade Policial. As drogas foram encaminhadas à Polícia Judiciária para destruição.
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