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MPAC promove curso sobre contrabando de migrantes com especialista da Polícia Federal Americana
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio do Centro do Apoio Operacional de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, promoveu nesta terça-feira, 14, no auditório da instituição, o minicurso sobre contrabando de migrantes, ministrado pelo Adido Adjunto, Policial Federal de Imigração e Alfândega, Thiago Barcelos.
A capacitação contou com a participação de membros e servidores do MPAC, agentes da Polícia Rodoviária Federal, representantes dos órgãos de inteligência operacional das polícias federal, civil e militar e do Exército Brasileiro.
Representando a procuradora-geral de Justiça do MPAC, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, o procurador de Justiça Danilo Lovisaro do Nascimento, que coordena o Caop de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais e também o Gaeco, enalteceu as parcerias que o órgão ministerial vem fazendo ao longo dos anos com as forças de segurança.
“Agradecemos o palestrante e as instituições de segurança pública que aceitaram o convite, pois entendemos que o controle de fronteiras é um elo muito importante no enfrentamento ao crime organizado. A troca de experiências profissionais e o conhecimento das boas práticas realizadas pela Polícia Federal americana de Imigração e Alfândega contribuirá, certamente, para uma melhor atuação dos orgãos que efetuam a fiscalização das nossas fronteiras e estreitará os laços de cooperação entre as instituições envolvidas”, disse.
De seu lado, o coordenador-adjunto do Gaeco, promotor de Justiça, Bernardo Albano, ressaltou que o MPAC tem atuado de forma conjunta com os órgãos de segurança, o que tem resultado na efetividade das ações e na elucidação de crimes e combate à corrupção.
Acre como rota de imigrantes
O Acre é rota de imigrantes, dada a sua localização geográfica. Situado ao extremo sudoeste da Amazônia, está localizado entre os estados de Rondônia e Amazonas e mais dois países, Peru e Bolívia. Desde 2010 tem recebido grande número de haitianos, senegaleses, dominicanos, e mais recentemente venezuelanos, após a crise que assola o país.
Além disso, o estado possui uma extensa faixa de fronteira com a Bolívia (618km) e o Peru (1.350). Juntos, esses dois países são responsáveis por mais de 10% de todo o cultivo de coca (matéria-prima da cocaína) no mundo, com mais de 90.000 hectares plantados. A Bolívia é considerada o terceiro maior produtor de coca, perdendo apenas para a Colômbia e o Peru, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC).
Thiago Barcelos apresentou a interface do trabalho realizado entre as polícias americanas e a brasileira e disse que somente através da integração entre as forças de segurança, além de investimento em tecnologia e inteligência, que os crimes transnacionais serão elucidados e combatidos.
“Apresentamos um pouco da nossa experiência e alguns casos de sucesso, mas somente com a integração, cooperação e parceria dos órgãos de segurança e forças policiais conseguimos combater crimes como o tráfico e contrabando de pessoas, terrorismo, crime organizado, entre outros”, ressaltou.
Sobre o palestrante
Thiago Barcelos é formado em Justiça Criminal e Ciências Políticas pela Florida Atlantic University Em Boca Raton, Florida, Adido Adjunto, possui 13 anos de experiência como Policial Federal Norte Americano. Já trabalhou nos escritórios de Nogales, Arizona, San Juan, Puerto Rico e Adidância Brasília.
Andréia Oliveira – Agência de Notícias do MPAC
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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