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MP denuncia acreano que atuava como falso médico e chegou a responder por tráfico de mulheres
Ele era acusado pelo crime de tráfico de mulheres. Em julho do mesmo ano, foi julgado inocente pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

O MPAC entende que Thiago teria falsificado o diploma de graduação de uma universidade na Bolívia para obter registro no Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec). Foto: captada
O Ministério Público do Ceará (MPCE) denunciou o acreano Thiago Celso Andrade Reges, de 38 anos, por atuar como falso médico em várias cidades do estado nordestino. Ele deve responder por falsificação de documentos, peculato e exercício ilegal da medicina.
O MPAC entende que Thiago teria falsificado o diploma de graduação de uma universidade na Bolívia para obter registro no Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) e revalidar o diploma junto à Fundação Universidade Estadual do Ceará (Funece).
O acreano foi preso no último dia 17 de março, em um apartamento de luxo no bairro Cocó, em Fortaleza, mediante o cumprimento de um mandado de prisão temporária. Ele era acusado pelo crime de tráfico de mulheres. Em julho do mesmo ano, foi julgado inocente pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região.
Thiago tem 36 anos e foi candidato a vereador em Fortaleza. As informações sobre a denúncia do MPAC foram dadas em primeira mão pelo site Diário do Nordeste.
Com documentos falsos, Thiago chegou a ser contratado pelas prefeituras de Barreira, Baturité, Mulungu e Pentecoste, onde atuou entre 2020 e 2021, é o que diz a reportagem.
Ao oferecer a denúncia, o MP argumenta que o falso médico “alterou a verdade sobre fato juridicamente relevante, exercendo ilegalmente a medicina e apropriando-se de dinheiro público de diversos municípios em que foi contratado, por meio de Cooperativa de Trabalho, como médico”.
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Julgamento de recurso que pede anulação de júri que absolveu policiais do BOPE é adiado no Acre
Foi adiado o julgamento do recurso que pede a anulação do júri popular que absolveu cinco policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) acusados pelas mortes de três pessoas, incluindo uma criança de 11 anos, durante uma operação no bairro Preventório, em maio de 2018. O caso, que teve grande repercussão no estado, foi retirado de pauta nesta quinta-feira (7), a pedido do relator, desembargador Francisco Djalma, e deve ser apreciado na próxima sessão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
Em dezembro do ano passado, os militares Josemar Barbosa de Farias, Wladimir Soares da Costa, Raimundo de Souza Costa, Antônio de Jesus Batista e Alan Melo Martins foram absolvidos após cinco dias de julgamento pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
As vítimas da operação foram Gleiton Silva Borges, Edmilson Fernandes da Silva Sales e a estudante Maria Caune, de apenas 11 anos, que foi atingida por estilhaços de fuzil enquanto estava na varanda de casa.
Após o veredicto, o Ministério Público do Estado do Acre apresentou recurso de apelação, alegando que a decisão dos jurados foi contrária às provas apresentadas no processo. O promotor Carlos Pescador, responsável pelo pedido, defende a realização de um novo julgamento.
A defesa dos policiais, por sua vez, sustenta que a decisão do júri deve ser mantida. O advogado Wellington Silva afirmou que “um dos policiais denunciados estava no quartel no momento dos fatos e outro sequer efetuou disparos”. Segundo ele, não há elementos que justifiquem a anulação da absolvição.
A nova data do julgamento ainda será definida. O caso continua gerando debate entre representantes do Ministério Público, familiares das vítimas e defensores dos acusados.
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Em Santa Rosa, Polícia Militar apreende entorpecente
Policiais militares do 8° Batalhão, apreenderam entorpecentes e prenderam quatro suspeitos, na quarta-feira, 06, no município de Santa Rosa.
Os militares receberam informações citando os envolvidos e de como seria realizada a entrega da droga. A equipe policial se dirigiu ao lugar indicado e aguardou os suspeitos chegarem.
No momento da entrega um dos homens chegou em uma embarcação com a droga, os militares abordaram os indivíduos que tentaram fugir, mas foram capturados. Na abordagem foi encontrado entorpecente, aparentemente cocaína.
Os militares conseguiram informações do indivíduo que receberia a droga e foram até sua residência. A equipe policial encaminhou quatro suspeitos, juntamente com o entorpecente à delegacia para que fossem tomadas as providências cabíveis ao fato.
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Atualização: Corpo encontrado em área de mata é de uma mulher; Polícia investiga caso em Cruzeiro do Sul
A Polícia Civil de Cruzeiro do Sul investiga a morte de uma mulher cujo corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição na tarde da última quarta-feira (6). O cadáver estava próximo a uma árvore, nos fundos de uma residência em uma área de mata afastada do centro urbano da cidade.
A descoberta foi feita por uma moradora por volta das 13h35min, que imediatamente acionou a Polícia Militar. Os agentes isolaram o local e acionaram o Instituto Médico Legal (IML) e a equipe da Perícia Técnico-Científica, que iniciaram os primeiros levantamentos no terreno.
Inicialmente, moradores suspeitavam que se tratava de um homem desaparecido há cerca de seis dias, conhecido na região por enfrentar problemas pessoais e fazer uso de entorpecentes. Ele teria saído de casa para visitar familiares e não retornou.
No entanto, a identidade da vítima foi corrigida no local: o corpo era de uma mulher. Durante a análise inicial, não foram encontrados sinais evidentes de violência ou indícios de crime no corpo, que foi recolhido para ser submetido a exame de necropsia. O laudo deve esclarecer a causa da morte nos próximos dias.
A Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul assumiu o caso e dará continuidade às investigações.
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