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MP deflagra operação em 4 estados contra grupo de extorsão e lavagem de dinheiro

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A fase ostensiva da operação conta com o apoio estratégico, logístico e operacional de diversas forças de segurança…

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com auxílio do Núcleo de Análises Técnicas (NAT) e das Promotorias de Justiça de Nova Mamoré, Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e Cerejeiras, deflagrou, nesta quarta-feira (12/11/2025), a Operação GODOS, visando desarticular uma complexa organização criminosa destinada à prática dos crimes de extorsão, esbulho possessório violento, crimes ambientais, tortura, furtos, roubos, homicídios, posse e porte ilegal de arma de fogo e ameaça contra proprietários ou posseiros de terras e outras pessoas na região do distrito de Nova Mutum Paraná, comarca de Porto Velho.

A fase ostensiva da operação conta com o apoio estratégico, logístico e operacional de diversas forças de segurança e órgãos públicos, incluindo a Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec/RO), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (CBMRO), Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO), Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia (Sesdec), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam/RO), Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes de Rondônia (DER/RO), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (Gaeco-MPMT), a Polícia Civil do Estado do Amazonas (PCAM) e a Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA), totalizando um efetivo superior a 500 (quinhentas) pessoas diretamente envolvidas, entre promotores de Justiça, policias, peritos criminais e servidores das equipes administrativas e assessoria.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos simultaneamente em quatro Estados da federação: Rondônia, Mato Grosso, Amazonas e Pará. Em Rondônia, a operação abrange uma vasta área, com diligências em Porto Velho, Nova Mutum Paraná, União Bandeirantes, Nova Dimensão, Nova Mamoré, Buritis, Ji-Paraná, Guajará-Mirim, Jaru, Rolim de Moura, Mutum Paraná, Cerejeiras, Vila Nova Samuel, Candeias do Jamari, Cacoal, Costa Marques, Jacinópolis, Castanheiras e São Carlos.

A operação tem como objetivo dar cumprimento a um total de 50 (cinquenta) mandados de prisão temporária e 120 (cento e vinte) mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara de Garantias da Comarca de Porto Velho/RO. Além das prisões e buscas, foram decretadas diversas medidas assecuratórias patrimoniais, visando ao sequestro, arresto, bloqueio e a indisponibilidade de bens, direitos e valores que totalizam a expressiva quantia de R$ 2.052.919.545,16 (dois bilhões, cinquenta e dois milhões, novecentos e dezenove mil, quinhentos e quarenta e cinco reais e dezesseis centavos), referentes aos danos materiais, ambientais, climáticos e produto dos crimes. Com esses números, esta se destaca como a maior operação já deflagrada no âmbito estadual rondoniense, materializada em uma única investigação materializada em Procedimento Investigatório Criminal, tanto em relação ao número de investigados, quanto de medidas judicialmente deferidas e valor indisponibilizado.

As investigações que culminaram na Operação GODOS tiveram início em setembro de 2022, a partir de uma notícia de fato que apontava a existência de um grupo organizado e violento, atuante predominantemente na zona rural de Porto Velho, nas imediações da região de Nova Mutum, e especializado na prática reiterada de extorsões.

O modus operandi da organização criminosa envolvia o uso de grave ameaça, muitas vezes exercida com emprego de armas de fogo, inclusive de uso restrito, para constranger vítimas a transmitirem a posse ou a propriedade de significativas porções de terra para terceiros indicados pelos próprios infratores simulando contratos de cessão onerosa de posse de imóveis rurais. As vítimas eram coagidas sob pena de sofrerem graves retaliações pessoais e patrimoniais, que incluíam ameaças de morte, agressões físicas, destruição, furto ou roubo de acessões, benfeitorias, maquinários ou semoventes.

Um dos pilares da atuação da Ocrim era a exploração dos recursos naturais e a venda das áreas obtidas criminosamente, seguido de lavagem de dinheiro, que representava o ciclo final e altamente lucrativo de suas atividades ilícitas. O produto dos crimes praticados pela organização foi convertido em ativos financeiros e bens por meio de uma complexa rede de operações, com emprego de contas de passagem e conversão em ativos lícitos. Para isso, o grupo utilizava métodos como: Uso de “laranjas”, Empresas de fachada e Transações imobiliárias ilícitas. Em relação ao dano ambiental causado durante a atuação do grupo criminoso naquela área, foi possível identificar até o momento aproximadamente 25.000ha (vinte e cinco mil hectares) de área total desmatada ilegalmente, correspondente a cerca de 35.000 (trinta e cinco mil) campos de futebol de tamanho oficial.

Um levantamento preliminar das movimentações bancárias dos investigados judicialmente autorizado pela 2ª Vara de Garantias de Porto Velho/RO revelou até o momento uma movimentação financeira total a crédito em valor superior a R$ 110.000.000,00 (cento e dez milhões de reais) entre os anos de 2020 e 2025.

O Ministério Público do Estado de Rondônia reafirma seu compromisso inabalável com a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, atuando firmemente no combate ao crime organizado e defesa da sociedade.

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Acre tem quase 200 pessoas com nome ou sobrenome em alusão ao Natal

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 pessoas entre Natalinos, Natalinas, Natalícios, Natalícias e Natais

No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Foto: captada 

Valeu, Natalina! Muitos brasileiros nascidos nos dias 24 e 25 de dezembro recebem nomes para homenagear a data alusiva ao nascimento de Jesus Cristo. No Acre, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 Natalinos, Natalinas, Natalícios e Natais.

Os dados fazem parte do banco de nomes do IBGE com base no Censo 2022 e abrangem os nomes e sobrenomes de todos os moradores dos 90,7 milhões de domicílios registrados, de 1940 até 2022.

No estado, o nome Natalino foi escolhido como primeiro nome por 57 pais e também se faz presente como sobrenome no registro de nascimento de 19 pessoas.

Já o nome Natal, especificamente, foi escolhido 27 vezes. Suas variações como Natalícios, por exemplo, foram registradas em 22 pessoas.

No Brasil, mais de 8 mil pessoas se chamam Natal. Outros 12.453 pessoas têm o sobrenome Natal, além de mais de 16 mil Natalinos e mais de 21 mil Natalinas.

Confira os principais nomes escolhidos em alusão ao Natal no Acre:
  • Natalino (1º nome): 57 pessoas
  • Natalino (sobrenome): 19 pessoas
  • Natalina (1º nome): 61 pessoas
  • Natal (1º nome): 27 pessoas
  • Natalício (1º nome): 22 pessoas
  • Natalícia (1º nome): 26 pessoas

No geral, os nomes José (masculino) e Maria (feminino) são os mais populares do Acre, segundo levantamento do IBGE, divulgado em novembro deste ano, a partir do Censo de 2022.

No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Já na região Norte, o estado é o que mais tem registros proporcionais de ambos os nomes.

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Servidores do Estado terão ponto facultativo na sexta (26) e 2 de janeiro

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Decreto de Gladson Cameli prevê recesso prolongado entre Natal e Ano Novo; exceção vale para profissionais da saúde

Com a medida, repartições estaduais podem suspender o expediente nessas datas, mas os gestores de cada órgão têm autorização para convocar servidores, caso haja necessidade de funcionamento. Foto: captada 

Os servidores públicos estaduais terão ponto facultativo nesta sexta-feira (26) e no dia 2 de janeiro de 2026, conforme decreto publicado pelo governador Gladson Cameli. As datas, que ficam entre os feriados de Natal (25) e Ano Novo (1º), permitirão um recesso prolongado em ambas as semanas.

A medida, publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta (19), autoriza os gestores a convocar servidores em caso de necessidade, sem compensação posterior de horas. No entanto, a regra não se aplica aos profissionais da saúde, que permanecerão em atividade normal em hospitais, UTIs, centros cirúrgicos e demais serviços médicos estaduais.

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Médicos vão reavaliar Bolsonaro na segunda sobre procedimento contra soluço

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Equipe decidiu testar novos medicamentos e ajustes na dieta antes de partir para um procedimento invasivo contra as crises de soluço

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) • Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta quinta-feira (25) que ele será reavaliado na próxima segunda-feira (29) para decidir sobre a necessidade de um procedimento mais invasivo para tratar crises de soluços persistentes.

O ex-presidente passou por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal. Segundo os médicos, o procedimento ocorreu sem intercorrências e durou cerca de 3 horas. A equipe avaliava a possibilidade de ampliar a cirurgia para incluir uma intervenção contra as crises de soluço de Bolsonaro. Seria um “bloqueio anestésico do nervo frênico”.

No entanto, os médicos consideraram que seria uma intervenção invasiva e optaram por tentar um novo tratamento medicamentoso, aliado a um ajuste na alimentação.

“Vendo que há uma relação direta com a esofagite severa, preferimos otimizar a medicação, ajustar a dieta e observar a evolução nos próximos dias […] Até segunda-feira vamos ver como será a evolução clínica dele”, disse.

Ainda de acordo com a equipe, Bolsonaro deve ficar internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. Esse tempo pode ser maior se a intervenção para soluços for, de fato, realizada na segunda-feira.

A alta hospitalar, segundo os médicos, dependerá da evolução clínica e da capacidade de o ex-presidente retomar os cuidados básicos, como tomar banho e realizar o autocuidado. Questionados sobre a possibilidade de ele seguir para a Polícia Federal após a internação, os médicos afirmaram que ainda é cedo para avaliar e que tudo dependerá da recuperação nos próximos dias.

Bolsonaro já está acordado e permanece em um quarto do hospital, sem necessidade de UTI. “Agora deve se alimentar e, nos próximos dias, os cuidados serão voltados à analgesia, fisioterapia e à profilaxia de tromboembolismo venoso”, afirmaram os médicos.

Fonte: CNN

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