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Motorista do governo há quase 44 anos é condecorado pelo governador com a Ordem da Estrela do Acre

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Com mais da metade dos seus 76 anos de vida servindo ao governo do Acre como motorista na então representação em Brasília e hoje Secretaria de Assuntos Federativos (Serf), o servidor Antônio Cordeiro da Silva foi condecorado pelo governador Gladson Cameli, neste domingo, 6, com a Ordem da Estrela do Acre, no grau de Cavaleiro, em Rio Branco.

Governador homenageia servidor Antônio Cordeiro, motorista do Estado há quase 44 anos. Foto: Diego Gurgel/Secom

A comenda é oferecida para pessoas cujo trabalho prestado ao Estado seja considerado digno do reconhecimento. A homenagem foi realizada durante a inauguração do Museu dos Povos Acreanos, dentro das festividades do aniversário da Revolução Acreana.

“Seu Cordeirinho” – como o servidor é conhecido – recebeu a comenda das mãos do governador Gladson Cameli que, em uma das suas recentes viagens a Brasília, falou pessoalmente ao servidor da sua vontade de homenageá-lo e o convidou para ir ao Acre receber a honraria. Ao entregar a comenda para o servidor, o gestor destacou o profissionalismo, dedicação e discrição do servidor.

Governador afirmou-se orgulhoso de homenagear o sevidor, de 76 anos. Foto: Diego Gurgel/Secom

“O mínimo que um governador pode fazer é dizer muito obrigado pelo seu trabalho, pela sua dedicação”, disse o governador, que ressaltou a importância do reconhecimento ao trabalho do seu Cordeirinho, afirmando que também se estende aos demais servidores do Estado, “Cordeiros, Franciscos, Marias, servidores públicos que aqui se encontram, que amam, que se dedicam no dia a dia”, disse o governador, que ainda concluiu:  “Eu tenho orgulho de estar lhe homenageando”.

Antônio Cordeiro na cerimônia de condecoração entre o governador e o chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni. Foto: Diego Gurgel/Secom

“É muita bênção”, resumiu seu Cordeirinho sobre a homenagem, afirmando-se privilegiado por trabalhar para o Acre e com os acreanos, destacando que ser laureado pelo governo consagra essa jornada. “Eu agradeço a Deus, por permitir que eu faça meu serviço direito,  com amor e sem problema. E ao governador, que sempre me tratou bem e faz esse reconhecimento ao meu trabalho”, declarou, agradecendo ainda a todos os colegas de trabalho e demais envolvidos, pelo apoio.

Desafio

Estatura pequena, coração grande, jeito amigável e sempre disposto a ajudar a todos, Antônio Cordeiro da Silva chegou à Serf próximo ao fim de 1978, quando era pago via recibo. Depois foi contratado, aposentou-se, voltou ao trabalho com cargo de confiança e continua na ativa. Somados os períodos iniciais e de contrato, são quase 44 anos de trabalho no mesmo órgão e na mesma função, o que significa mais da metade dos seus 76 anos, ou seja, da sua vida.

Essa história começou com um desafio surgido na juventude. Filho de Manoel Cordeiro e de Vicença Tertulina da Silva, seu Cordeirinho nasceu em Picuí, na Paraíba, numa família de 13 irmãos. Ele conta que não tinham muito dinheiro, mas não passavam necessidades. Ele mesmo tinha um bar e vivia tranquilo. Certo dia, colegas que vinham trabalhar em Brasília o desafiaram, apostando que ele não teria essa coragem. Mas Cordeirinhho disse que sim. “Vim pra manter a palavra”, lembra rindo.

Foi primeiro para Goiânia (GO). Mas não conseguiu enfrentar a altura dos andaimes das construções. “Quando olhei aquelas alturas, desisti”, conta rindo mas lembra que na época não foi engraçado, porque “a vida ficou difícil”. Em 1975, aos 18 anos, veio para Brasília buscando melhorias e aqui ficou, construiu a carreira e a família – casou com a amiga paraibana Maria dos Santos, com quem tem três filhas: Jaqueline, Jamille e Mariana.

Gladson

Chegou na então Representação do Governo do Acre em 1978, já como motorista. Passou por diversas gestões e atendeu a 13 governadores: Geraldo Mesquita, Joaquim Macedo, Nabor Júnior, Iolanda Fleming, Flaviano Melo, Edson Cadaxo, Edmundo Pinto, Romildo Magalhães, Orleir Cameli, Jorge Viana (dois mandatos), Binho Marques, Tião Viana (dois  mandatos) e Gladson Cameli, que está no segundo mandato.

Conheceu o governador Gladson Cameli quando o tio dele, Orleir, governava o Estado, “Ele ainda era novinho, vinha na Representação com o tio e sempre me tratava bem”, lembra.

Responsabilidade

Apaixonado pela profissão, Cordeirinho destaca a grande responsabilidade do motorista oficial, especialmente no transporte de autoridades, como governadores, e relata que fez treinamento focado nesse tipo de transporte. “É preciso muito cuidado para não acontecer nada com a autoridade e para que ela esteja a tempo em seus compromissos e em segurança”, diz, explicando que isso exige, por exemplo, equilíbrio com os veículos da segurança e cuidado redobrado no trânsito, para evitar transtornos.

Covid

Transtornos o servidor teve foi com a covid, que contraiu em 2021, foi entubado, teve sérias sequelas e escapou por milagre, como diz ter ouvido dos médicos. “Já recuperei os quilos e até mais do que perdi”, brinca hoje.

Governador e seu Cordeirinho na Serf, em Brasília, durante anúncio de que ele seria homenageado. Foto: Dilma Tavares/Ascom Serf

Aprendizado

Com o primeiro grau incompleto, o motorista garante que o trabalho foi seu grande aprendizado, que o ajudou a entender a importância das mais diversas iniciativas, especialmente em benefício do Acre.

Ele afirma, inclusive, que sempre reza para que os pleitos do governo em Brasília, especialmente tratados pelos servidores que transporta, tenham resposta positiva e agradece a Deus quando isso acontece. Também fica orgulhoso quando sabe de algum resultado exitoso a partir das tramitações em Brasília, inclusive porque, na sua função, percebe-se integrante do processo.

“Agora sou ainda mais acreano”, diz Cordeirinho, após ser condecorado. Foto: Diego Gurgel/Secom

Acre

Com mais da metade da vida trabalhando para o Acre, seu Cordeirinho se afeiçoou ao estado e se considera “um paraibano acreano”. Gosta do jeito amistoso dos acreanos e da comida local, que se acostumou a comer na Serf – levada pelos servidores – e que já comeu no próprio estado, onde já esteve a trabalho e de férias, com a família. “A carne é diferenciada, a comida tem outro gosto”, garante, relacionando, entre os pratos que aprecia, o tucupi, a farinha e o vatapá.

Hoje portador da Ordem da Estrela do Acre no grau de Cavaleiro, seu Cordeirinho garante: “Agora sou ainda mais acreano”.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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