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Morte do menino Rhuan completa 1 ano; mãe e companheira continuam sem previsão de julgamento no DF
Corpo da criança, de 9 anos, foi esquartejado. Acusadas entraram com recurso pedindo para não ir a júri popular.

O menino Rhuan foi assassinado, em junho de 2019, no DF. Mãe e a companheira dela estão presas pelo crime — Foto: Reprodução/TV Globo
Por Larissa Passos, G1 DF
Na última segunda-feira (1º), completou um ano da morte do menino Rhuan Maycon da Silva Castro e, segundo a Justiça do Distrito Federal, não há previsão para o julgamento da mãe da criança e da companheira dela, acusadas pelo crime. A vítima tinha 9 anos.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), Rosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, entraram com recurso, pedindo para não ir a júri popular. Em outubro do ano passado, o juiz Fabrício Castagna Lunardi, do Tribunal do Júri de Samambaia, determinou que elas fossem julgadas dessa maneira.
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Segundo o magistrado, “existem indícios de que Rosana e Kacyla cometeram um crime contra a vida e tiveram intenção de matar. Por isso, devem ser julgadas pelo tribunal do júri”.
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Mulheres suspeitas de matar e esquartejar menino de 9 anos no DF — Foto: Divulgação PC/DF
Conforme o TJDFT, o recurso está em processo de análise pela 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça e o julgamento só pode ocorrer após o recurso ser analisado. A análise da ação estava prevista para o dia 21 de maio, no entanto, foi retirada da pauta.
Rosana e Kacyla Pryscila respondem pelos crimes de:
- Homicídio qualificado
- Lesão corporal gravíssima
- Tortura
- Ocultação e destruição de cadáver
- Fraude processual
Vida na penitenciária
As duas acusadas estão presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), no Gama. Em nota a Secretaria de Segurança (SSP-DF) informou que Rosana Auri e Kacyla Pryscila estão presas sem contato com outras internas, na ala de observação comportamental.
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“Elas estão alocadas em celas separadas, devido determinação dos setores de segurança da PFDF.”
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De acordo com a pasta, as acusadas mantém “um bom comportamento na unidade prisional, obedecendo às regras disciplinares e de segurança”. A Secretaria afirma que pelo fato das mulheres estarem em uma ala de “preservação de incolumidade física”, não fazem nenhuma atividade laboral, mas têm acesso a livros para leitura.
O assassinato de Rhuan Maycon

Fachada da 26ª Delegacia de Polícia em Samambaia Norte — Foto: Maíra Alves/G1
O corpo de Rhuan Maycon foi encontrado na madrugada do dia 1º junho de 2019, esquartejado, dentro de uma mala deixada na quadra QR 425 de Samambaia, no DF. As partes da vítima foram localizadas por moradores da região.
A mãe do menino, Rosana Cândido e a companheira dela, Kacyla Pryscila, foram presas na casa onde moravam com Rhuan e com a filha de Kacyla, uma menina de 8 anos.
Em depoimento à polícia, Rosana contou que “sentia ódio e nenhum amor pela criança”. Na denúncia, o Ministério Público do DF afirmou que a mãe de Rhuan arquitetou o crime por odiar a família do pai dele.
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“Rosana nutria sentimento de ódio em relação à família paterna da vítima. Kacyla conhecia os motivos da companheira e aderiu a eles”, diz a denúncia.
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As duas também foram acusadas por tortura. Segundo o Ministério Público, elas “castraram e emascularam a vítima clandestinamente” e “impediram que Rhuan tivesse acesso a qualquer tratamento ou acompanhamento médico”.
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“Com apenas 4 anos de idade, Rhuan passou a sofrer constantes agressões físicas e psicológicas e a ser constantemente castigado de forma intensa e desproporcional, ultrapassando a situação de mero maltrato”, diz a denúncia.
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Além dos registros na delegacia, a família fazia buscas pelo menino através das redes sociais, como mostra uma postagem feita em 2015 — Foto: Reprodução/Facebook
Já as acusações de ocultação de cadáver e fraude processual dizem respeito às tentativas da dupla de se desfazerem do corpo de Rhuan e dificultarem as investigações.
As duas acusadas deixaram o Acre em 2014. Segundo a família, Rosana fugiu do estado com a criança, a companheira Kacyla Pessoa e a filha da companheira, uma menina de 8 anos.
O pai de Rhuan tinha a guarda do menino, por decisão judicial. A família chegou a registrar um boletim de ocorrência após o sumiço do garoto.
A filha de Kacyla, que estava na casa, voltou para o Acre em 15 de junho. A garota estava sob proteção do Conselho Tutelar desde o dia em que a mãe foi presa, no DF.
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Dependente químico invade loja, agride funcionária e morre após mal súbito em Rio Branco
Homem sofreu parada cardiorrespiratória após tentativa de furto e ataque dentro de estabelecimento no Segundo Distrito
Um homem identificado como Jhonny Alves Barbosa, de 33 anos, morreu na tarde deste sábado (7) após sofrer um mal súbito no pátio de um estabelecimento comercial localizado na Avenida Chico Mendes, no bairro Comara, Segundo Distrito de Rio Branco. Segundo informações da Polícia Militar, Jhonny era dependente químico e estaria sob efeito de entorpecentes no momento do ocorrido.
De acordo com testemunhas, ele invadiu o comércio com a intenção de furtar e chegou a agredir uma funcionária, mordendo-a. Contido por outros funcionários do local, Jhonny foi levado até o pátio do estabelecimento, onde caiu ao chão, teve convulsões e desmaiou.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou duas ambulâncias — uma de suporte básico e outra de suporte avançado. Ao chegarem, os socorristas constataram que a vítima havia sofrido uma parada cardiorrespiratória. Apesar de quase uma hora de tentativas de reanimação, Jhonny não resistiu e teve o óbito confirmado no local.
A área foi isolada para os trabalhos da perícia criminal, e o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames. O laudo que vai determinar a causa da morte deve ficar pronto em até 30 dias.
A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar, e o caso será investigado inicialmente pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, antes de ser encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Foragido é preso com pistola municiada após tiroteio no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia

Pistola 9mm foi localizada após buscas em área indicada pelo suspeito.
Suspeito foi encontrado com carregador e munições; arma estava escondida sob casa de assoalho.
Durante patrulhamento ordinário nesta sexta-feira (dia 6), a Polícia Militar de Epitaciolândia prendeu um foragido da Justiça após denúncias de disparos de arma de fogo no bairro Aeroporto, nos fundos do Bar do Tira Couro. A ação foi desencadeada após moradores relatarem diversos estampidos semelhantes a tiros no início da tarde.

Levy tinha mandado de prisão em aberto e tentou fugir pulando quintais
Durante o reforço do policiamento na região, a equipe visualizou um homem em fuga pelos quintais das residências. Após cerco tático, os policiais conseguiram interceptar o indivíduo, identificado posteriormente como Levy Ferreira da Silva. Em consulta aos sistemas, foi constatado um mandado de prisão em aberto contra ele.
Foragido é preso com pistola municiada após tiroteio no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. Na busca pessoal, os agentes encontraram em seu bolso um carregador com 11 munições calibre 9mm. Questionado sobre a arma, Levy afirmou tê-la escondido sob uma casa de assoalho próxima. Após buscas no local indicado, a guarnição localizou uma pistola Taurus modelo TH 9C, também municiada com 12 cartuchos do mesmo calibre.
Diante do flagrante por porte ilegal de arma de fogo e do mandado de prisão, Levy foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia, junto com o armamento e as munições apreendidas, para os devidos procedimentos legais.
A Polícia Militar reforça seu compromisso com a segurança e a ordem nas cidades de fronteira, destacando a importância da atuação preventiva e ostensiva em áreas de maior vulnerabilidade.
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Capoeiristas acreanos chegam à cidade de Juliaca, no Peru, para disputar o título “CWC das Américas” de Capoeira
Os capoeiristas acreanos Matheus Mendes Amorim, conhecido popularmente como “Amorim”, Anderson Galvão da Silva, o “Monge”, e Wendel Pedro da Silva, o “Açaí”, chegaram na tarde desta quarta-feira (4) à cidade de Juliaca, no Peru.
Eles deixaram o Acre para participar de uma etapa do campeonato mundial de capoeira, o “CWC das Américas”, competição que percorre diversos continentes. Desta vez, o torneio será sediado em Juliaca, uma das mais importantes cidades do altiplano peruano.
A competição é aberta e reúne capoeiristas de diferentes grupos espalhados por todo o mundo. O atleta vencedor, além de receber uma premiação em dólares, conquista um cinturão simbólico. Ao final do circuito mundial, os campeões de cada continente se enfrentam na disputa pelo título global.
O jovem capoeirista acreano Alisson Felipe Ambrósio da Silva, conhecido no meio como “Instrutor Rato”, venceu a edição do campeonato mundial CWC realizada na cidade de Brno, na República Tcheca, no dia 23 de novembro.
Natural do município de Rodrigues Alves, na região do Juruá, Instrutor Rato deixou sua terra natal em 2013 para treinar com o então Mestrando Malvado, em Rio Branco, na região da Baixada da Sobral.
De origem humilde, Alisson começou a praticar capoeira por meio de projetos sociais promovidos pelo Grupo Axé Capoeira, referência nacional e internacional na modalidade.
Com a conquista de Instrutor Rato, o Acre já possui um cinturão do CWC — e pode conquistar o segundo neste fim de semana, com os três representantes que disputarão a competição em Juliaca. Vale destacar que, até o momento, nenhum outro atleta brasileiro, além de Instrutor Rato, conquistou esse título.
O evento Capoeira Warriors Challenge (CWC) — que, em português, significa “Desafio dos Guerreiros Capoeiristas” — será realizado neste domingo (8), às 10h (horário do Acre), com transmissão ao vivo pelo canal oficial da organização.
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