Cotidiano
Monstro do rio – Caçadores dos EUA pegam jacaré de quase 2 toneladas
O governo do Mississippi controla a caça a cada ano, são sorteadas licenças para matar um número de animais nos rios do estado.
No último sábado (26), um grupo de quatro caçadores do estado do Mississippi, nos Estados Unidos, capturou e matou um jacaré de 1,8 tonelada e 4,3 metros, é um recorde para o estado, de acordo com o “Washington Post”, um dos jornais que noticiaram a história.
Uma parte da carne do jacaré (cerca de 150 quilos) para refeitórios para pessoas pobres, a cabeça será o troféu de um dos caçadores, e o couro será distribuído entre os quatro.
A caça de jacaré é controlada no estado. O governo sorteia licenças para caçar um número específico de jacarés a cada ano.
Esse animal foi encontrado no rio Yazoo, um afluente do rio Mississippi. A caça mesmo durou sete horas. Ao tentar capturar e matar o jacaré de quase duas toneladas, foram usados mais de dez anzóis que o jacaré conseguiu arrebentar diversas linhas com anzóis e também quebrou uma vara.
Em algum momento, os caçadores conseguiram colocar uma forca ao redor do animal e deram um tiro para matá-lo –a regra do Mississippi permite que se execute jacarés dessa forma.
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Cotidiano
Governo Lula não prioriza estrada entre Cruzeiro do Sul (AC) e Pucallpa (Peru) em projeto de integração sul-americana
Decisão judicial mantém suspensão da obra por impactos ambientais, enquanto indígenas alertam para riscos sociais e ecológicos

A suspensão ocorreu por questões ambientais, já que o traçado previsto passaria pelo parque. Foto Art
O governo federal descartou incluir a polêmica rodovia que ligaria Cruzeiro do Sul (Acre) a Pucallpa (Peru) no Plano de Integração Sul-Americana, conforme revelou reportagem da Folha de S. Paulo. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou que o projeto está suspenso desde 2023 por decisão judicial, mesmo após recursos do governo. O principal obstáculo é ambiental: o traçado cortaria áreas protegidas, incluindo territórios indígenas.
Divergências sobre desenvolvimento vs. preservação
A obra é defendida por políticos acreanos e setores empresariais como estratégia para fortalecer o comércio regional. Em maio de 2023, o secretário de Indústria do Acre, Assurbanípal Mesquita, argumentou ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) que a rodovia impulsionaria a economia fronteiriça.
Por outro lado, indígenas e ambientalistas pressionam contra a construção. Nesta semana, lideranças da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (Opirj) estiveram em Brasília para alertar sobre os riscos:
- Degradação ambiental: Contaminação de rios e nascentes, desmatamento e perda de biodiversidade.
- Ameaças sociais: Aumento do narcotráfico, exploração ilegal de madeira e invasões a terras indígenas.
- Impactos culturais: Disputas por territórios e erosão de modos de vida tradicionais.
“Essas estradas trazem doenças, violência e destruição. Não podemos aceitar isso em nome de um suposto progresso”, afirmou Francisco Piyãko, coordenador da Opirj e líder Ashaninka.
O que diz o governo?
O Ministério dos Transportes não anunciou planos para retomar o projeto, indicando que a prioridade atual são obras já em andamento no país. Com a decisão judicial mantida, a estrada permanece paralisada indefinidamente, deixando o debate entre desenvolvimento e preservação sem solução a curto prazo.
Enquanto isso, comunidades da região seguem em alerta, temendo que pressões políticas reativem a proposta no futuro. O impasse reflete um conflito maior na Amazônia: como conciliar infraestrutura com a proteção de povos tradicionais e ecossistemas únicos.

Uma reportagem assinada pela jornalista Raquel Lopes, na Folha de São Paulo, revela que o governo Lula não tem interesse de integrar a estrada que ligaria Cruzeiro do Sul, no Acre, até Pucallpa, no Peru.
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Cotidiano
5ª Edição da Feira do Peixe começa com fartura de pescado em Cruzeiro do Sul
O evento é resultado de uma colaboração entre várias instituições, conforme ressaltou o secretário de Agricultura, Pesca e Abastecimento
assessoria
A Prefeitura de Cruzeiro do Sul iniciou oficialmente a 5ª Edição da Feira do Peixe nesta terça-feira, 15, no Mercado do Agricultor com expectativa de comercialização de mais de 7 toneladas de pescado. O prefeito Zequinha Lima marcou presença na abertura do evento.
Com as tendas montadas, e espaço amplo para estacionamento, a feira reúne 21 vendedores de pescados, oferecendo uma variedade de peixes de piscicultura e de rio, com preços que variam entre R$ 15,00 e R$ 28,00 por quilo.
O vendedor Aldemizio Valente, que participa pela primeira vez, compartilhou suas expectativas: “Esperamos que todos os visitantes encontrem o que desejam e que possamos satisfazer a demanda. É um momento importante para valorizarmos a cultura do consumo de peixe, um alimento saudável. Temos aqui pirapitinga, tambaqui e diversas outras opções para agradar a todos”, afirmou.
O evento é resultado de uma colaboração entre várias instituições, conforme ressaltou o secretário de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Nildson Moura. “É um momento de celebração e agradecimento a todos os que contribuíram para a realização da feira, especialmente aos nossos parceiros e colaboradores.
O IFAC está presente, ensinando técnicas de defumação e filetagem de peixe, e ofereceremos ainda um petisco especial de bolinho de pirarucu. Agradecemos também a colônia de pescadores, a associação e o sindicato de pescadores, além do Sebrae, que têm sido fundamentais”, destacou.
O prefeito Zequinha Lima enfatizou a relevância do evento para a comunidade. “Essa feira só foi possível porque a Prefeitura fez investimento nos últimos quatro anos, com isso temos aqui 21 pescadores para venderem o peixe, as pessoas do agronegócio e também vendedores de produtos que podem consumidos no local. Temos exposição de motos, exposição de motores, oficinas gastronômicas para que as pessoas também possam aprender a filetar o peixe e tenham orientações básicas sobre como fazer, além disso tem também os restaurantes para quem quiser tomar café, almoçar e jantar”.
Novidades Gastronômicas
Dentre as inovações deste ano, destacam-se dois novos restaurantes: um especializado em peixe assado e outro que oferece uma ampla variedade de pratos, desde opções cozidas até iguarias especiais. Essa iniciativa visa proporcionar uma experiência gastronômica acessível a todos os visitantes.
Competição e Premiações Atrativas
Todos os dias haverá sorteio de brindes para o público. As competições prometem agitar o evento, com prêmios para categorias como o maior peixe de rio, o maior peixe da piscicultura, o melhor lance de tarrafa e a melhor história de pescador. Os prêmios variam entre R$ 250 e R$ 500, além de itens como motores das marcas Honda e Yamaha, totalizando mais de R$ 17 mil em prêmios.
Serviços de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde também está marcando presença na feira, oferecendo uma variedade de serviços à população. Entre os atendimentos disponíveis estão a vacinação, testes de glicemia e testes rápidos.
Iniciativas de Desenvolvimento na Piscicultura
A prefeitura de Cruzeiro do Sul já assegurou a instalação de 500 tanques de piscicultura na região. Esses tanques são fundamentais para a criação de peixes, e o prefeito Zequinha Lima, destacou: “Fizemos mais de 500 tanques, e distribuímos mais de 600 equipamentos para melhorar o trabalho da agricultura familiar e isso, de certa forma, fortalece para que eles possam produzir muito mais”.
Programação da Feira do Peixe
Nesta terça-feira, 15, teve o início das competições de melhor lance de tarrafa e karaokê, seguindo a programação na quarta-feira, 16, haverá a primeira seleção dos competidores do maior peixe de rio e do melhor contador de histórias.
Haverá também uma Oficina Gastronômica, conduzida pela Professora e Chef de Cozinha Sara Raquel Pontes, do Senai. Na quinta-feira, 17, a competição do maior peixe da piscicultura também será destaque, além da terceira fase da seleção para o melhor contador de histórias e mais uma Oficina Gastronômica. O evento prossegue até sexta-feira, 18, com a final dos concursos.
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Acre distribui arrecadação de R$ 49,7 milhões em repasses aos municípios; Rio Branco lidera com 37% do total; veja detalhes
ICMS representa maior fatia dos recursos, com R$ 33,4 milhões; Santa Rosa do Purus recebe menor valor entre as 22 cidades

Os valores seguem critérios definidos pela Lei Complementar nº 63/1990, que trata da repartição de receitas tributárias entre estados e municípios. Foto: cedida
A Secretaria de Estado da Fazenda do Acre (Sefaz) publicou nesta quarta-feira (16) o demonstrativo da distribuição de recursos arrecadados em março de 2025. No total, os 22 municípios do estado dividiram R$ 49.789.826,91, provenientes de ICMS, Fundeb e IPVA.
Entre os tributos, o ICMS continua sendo o principal repasse às prefeituras, totalizando R$ 33.460.969,72. O Fundeb veio em seguida com R$ 8.365.235,40, enquanto o IPVA somou R$ 7.963.621,79.
Os valores seguem critérios definidos pela Lei Complementar nº 63/1990, que trata da repartição de receitas tributárias entre estados e municípios, garantindo que parte da arrecadação estadual seja transferida proporcionalmente às prefeituras.
Como os recursos foram distribuídos?
- Rio Branco recebeu o maior valor: R$ 18,7 milhões (14 milhões só de ICMS).
- Santa Rosa do Purus ficou com o menor repasse: R$ 546 mil.
- Principais tributos repassados:
- ICMS: R$ 33,4 milhões (67,2% do total)
- Fundeb: R$ 8,3 milhões (16,8%)
- IPVA: R$ 7,9 milhões (16%)
Critérios legais
Os valores seguem a Lei Complementar nº 63/1990, que define a divisão de receitas tributárias entre estado e municípios. O repasse é calculado com base em fatores como movimentação econômica e população.
Impacto para as prefeituras
Os recursos são essenciais para investimentos em saúde, educação e infraestrutura nos municípios. Enquanto cidades maiores, como Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, recebem valores mais altos, os pequenos municípios dependem desses repasses para manter serviços básicos.

Sefaz divulga repasses de março: municípios acreanos recebem quase R$ 50 milhões
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