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“Monstro do Iquiri” é condenado a quase 30 anos de prisão por feminicídio e ocultação de cadáver no Acre

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Réu foi considerado culpado pelo assassinato de Maria de Jesus Rocha, vítima de 20 facadas, e pelo ocultamento do corpo em área rural de Senador Guiomard

O Conselho de Sentença da Vara do Tribunal do Júri de Senador Guiomard condenou Judney de Andrade Alves, conhecido como “Monstro do Iquiri”, a 29 anos e 8 meses de prisão pelos crimes de feminicídio qualificado e ocultação de cadáver. A vítima, a dona de casa Maria de Jesus Rocha, foi brutalmente assassinada em outubro de 2023, na zona rural do município.

O caso, que chocou a região, ocorreu no dia 18 de outubro, quando Judney desferiu 20 facadas contra Maria de Jesus, motivado por razões consideradas torpes pelos jurados. Após o crime, ele ocultou o corpo da vítima em um barranco íngreme, enterrando-o em uma cova rasa e camuflando o local com folhas.

O juiz Romário Faria, titular da unidade judiciária, acatou a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC) e considerou as provas contundentes para a condenação. Os jurados reconheceram as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel, além de uma atenuante por confissão espontânea.

A pena foi fixada em 28 anos pelo feminicídio e 1 ano e 8 meses pela ocultação de cadáver, a ser cumprida em regime fechado. O réu teve negado o pedido para apelar em liberdade e permanecerá encarcerado durante o processo de recurso.

O caso reforça a gravidade da violência contra a mulher no país e a importância do combate ao feminicídio, crime hediondo que segue alarmando a sociedade.

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Policial acusado de tentativa de homicídio em Assis Brasil enfrentará júri popular; veja os detalhes

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Os crimes pelos quais o homem será julgado são tentativa de homicídio, ameaça e disparo de arma de fogo

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Política econômica do Governo Lula faz inflação subir 1,06% no Acre com a conta de luz sendo uma das principais vilãns

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Após a deflação de 0,34% em janeiro, o Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que os preços dos produtos essenciais voltaram a ter alta em Rio Branco: segundo o IBGE, que divulgou nesta quarta-feira (12) o IPCA de fevereiro, a inflação voltou com alguma força e chega a 1,06%, acumulando alta de 0,7% em 2025 e de 4,73% nos últimos doze meses.

A conta de luz ajudou a puxar a inflação para cima na capital do Acre, com aumento de 16,8% em fevereiro influenciado principalmente pelas ondas de calor.

Em nível nacional, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70% e 0,28 p.p.), seguido de Habitação (4,44%), responsável pelo maior impacto (0,65 p.p.) no índice do mês. Destacam-se, também, as altas nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do índice IPCA de fevereiro.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro de 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).

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Pesquisa Fecomércio-AC e Data Control avalia panorama do mercado de trabalho em Rio Branco.

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A pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens,Serviços e Turismo do estado do Acre (Fecomércio-AC), em parceria com o Instituto Data Control, divulgada no dia 8 de março de 2025, traçou um panorama detalhado sobre o mercado de trabalho da população economicamente ativa de Rio Branco. O estudo entrevistou 200 pessoas e revelou dados significativos sobre emprego, renda, escolaridade e deslocamento para o trabalho.

A pesquisa identificou que 60,5% dos entrevistados têm entre 16 e 44 anos, sendo a maioria (54%) do sexo feminino. Quanto à escolaridade, 58,5% concluíram algum nível de ensino, enquanto 41,5% ainda têm estudos em andamento.

Em relação à renda, 59,5% dos entrevistados ganham até R$ 1.412,00 por mês, e apenas 0,5% têm remuneração superior a R$ 7.070,00 mensais.

Emprego e Desemprego

O levantamento revelou que 52% da população ativa possui trabalho formal, dos quais 66,3% têm carteira assinada. Entretanto, 24% dos entrevistados declararam não ter emprego. Entre os desempregados, 29,2% fazem trabalhos temporários, e 14,6% estão à procura de trabalho há menos de um ano. Além disso, 49,2% buscam recolocação há mais de dois anos.

A pesquisa também mostrou que 9% da população empregada trocou de trabalho nos últimos 12 meses, enquanto 73% permanecem no mesmo emprego.

Setores de Atuação e Satisfação Salarial

O setor de serviços emprega a maior parte da população (30,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo serviço público (12%). A indústria e o agronegócio têm participação reduzida, com 2% e 1,5%, respectivamente.

Apesar disso, a insatisfação salarial é uma realidade para muitos: 40,5% dos entrevistados consideram seus ganhos insuficientes para cobrir as despesas mensais, enquanto 21,5% afirmam que a renda cobre apenas parte das necessidades.

Mobilidade e Benefícios Sociais

A pesquisa também abordou a questão do deslocamento até o trabalho, apontando que 32,5% consideram a distância grande. O transporte coletivo é a principal alternativa, utilizado por 30,5% da população, seguido por motocicletas (17%) e bicicletas (9,5%).

Além disso, 49% dos entrevistados informaram que há pelo menos uma pessoa em sua residência que recebe benefícios sociais, sendo o Bolsa Família o mais comum (81,1%).

Em relação às despesas domésticas, 54,0% dos entrevistados afirmaram que eram responsáveis por mantê-las sozinhos, enquanto 41,5% dividiam as despesas com mais uma pessoa. Também 3,5% mantêm as despesas domésticas com mais 2 pessoas e 1,0% com mais 3 pessoas.

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