Conecte-se conosco

Brasil

Ministros da Integração e do Meio Ambiente vêm ao Acre e confirmam ajuda do governo federal às vítimas das inundações

Publicado

em

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, estiveram neste domingo, 26, em Rio Branco, para acompanhar os transtornos causados pelo transbordamento dos principais igarapés da capital e do Rio Acre.

Ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Meio Ambiente, Marina Silva, estiveram em Rio Branco neste domingo, 26, para acompanhar a situação das inundações. Foto: Diego Gurgel/Secom

No aeroporto da cidade, os ministros foram recebidos pelo governador Gladson Cameli e pelo prefeito Tião Bocalom. Após entrevista coletiva à imprensa, as autoridades fizeram um sobrevoo de helicóptero nas áreas afetadas pela enxurrada.

A comitiva também percorreu ruas do bairro Conquista, uma das comunidades mais impactadas pela cheia repentina do Igarapé São Francisco. Na localidade, centenas de famílias tiveram suas casas invadidas pelas águas.

Governador Gladson Cameli visitou moradores afetados pela enchente no bairro Conquista. Foto: Diego Gurgel/Secom

O ministro Waldez Góes solidarizou-se com os acreanos e confirmou a disponibilidade de profissionais da Defesa Civil nacional para auxiliar na elaboração de planos de trabalho para solicitação de recursos federais.

“Para agilizar a assistência do governo federal aos municípios atingidos, nós trouxemos para Rio Branco técnicos da Defesa Civil Nacional. Eles vão auxiliar os gestores municipais a preencherem os formulários para o reconhecimento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública. E também a realizarem os planos de trabalho para a solicitação de recursos federais para assistência humanitária, restabelecimento de vias públicas, pontes e até mesmo reconstrução das casas das pessoas atingidas pelo desastre”, pontuou.

Ministro Waldez Góes anunciou medidas em apoio a enxurrada que atingiu a capital acreana. Foto: Diego Gurgel/Secom

Marina Silva alertou para a intensificação de eventos climáticos extremos devido às mudanças climáticas. “Temos mapeados 1.058 municípios brasileiros que sofrerão com mais frequência a incidência de grandes volumes de chuva ou estiagens severas. Vamos apresentar um projeto para que estas cidades possam estar permanentemente em situação de emergência para a ajuda do governo federal seja feita com rapidez”, declarou.

O governador Gladson Cameli reforçou a importância da união de esforços para ajudar a população. O gestor agradeceu ainda ao governo federal pelo apoio dado ao Estado neste período crítico.

Ministra Marina Silva lembrou que fenômenos extremos serão mais frequentes por conta das mudanças climáticas. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Estamos todos de mãos dadas em prol do nosso povo que está precisando de socorro. O governo federal é um grande parceiro e tenho certeza que vamos conseguir passar por esse momento difícil e encontrar soluções para superarmos esta situação”, afirmou.

A intensa chuva da última quinta-feira, 24, prejudicou mais de 32 mil pessoas de 48 bairros de Rio Branco. Cerca de 1.050 pessoas estão desabrigadas e 2.180 desalojados. Governo do Estado e prefeitura mantêm abrigos em escolas públicas e prestam toda assistência às famílias.

“Rio Branco nunca tinha enfrentado um aumento tão grande no nível de seus igarapés como aconteceu nos últimos dias. Além disso, estamos passando pela enchente do Rio Acre. A agilidade do governo federal em nos ajudar será muito importante para termos o suporte financeiro necessário para amenizar o sofrimento da população”, destacou o prefeito Tião Bocalom.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

Publicado

em

Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

Publicado

em

Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

Publicado

em

Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

Comentários

Continue lendo