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Ministério Público ouve artista agredido com chave de fenda após beijar namorado

Pedro Lucas Lima Araújo, de 19 anos, teve o olho furado na agressão. MP diz que vai prestar apoio psicológico e acompanhar andamento da investigação.

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Artista de 19 anos é agredido com chave de fenda no AC e corre risco de perder a visão – Foto: Arquivo pessoal

Por Iryá Rodrigues

O Centro de Atendimento à Vítima (CAV), do Ministério Público do Acre (MP-AC), ouviu nesta semana o artista Pedro Lucas Lima Araújo, de 19 anos, que teve o olho esquerdo furado durante uma agressão em um bar em Rio Branco no final do mês de maio. A agressão foi durante uma discussão com um idoso no estabelecimento após o artista beijar o namorado.

O jovem corre o risco de perder a visão. Além de ouvir a versão do jovem, o MP informou que o centro também vai estar presente na fase de investigação policial e produção de provas periciais relacionadas ao caso, bem como prestará atendimento psicológico ao artista.

Pedro contou que ao entrar na confusão, levou um golpe ‘mata-leão’ e o autor, não satisfeito, pegou uma chave de fenda e empurrou contra seu olho esquerdo. O jovem foi parar no Pronto Socorro de Rio Branco, onde ficou internado por um dia.

“É muito doloroso, agora sinto medo desproporcional. Às vezes, acordo de madrugada pensando. Olhar no espelho não é a mesma coisa, ainda mais pra mim que sou uma pessoa muito vaidosa. É uma dor, um trauma, passar por uma experiência de quase morte. Só o que eu quero é justiça, não quero vingança, não quero que ele morra, só quero entender o porquê disso. Espero muito recuperar minha visão, ainda não perdi as esperanças. Estou firme e sigo vibrando na energia da cura, da esperança e da justiça”, disse o jovem ao G1 no dia da entrevista.

Crime de homofobia

Para o namorado do artista, Sérgio de Carvalho, o caso tem ligação com crime de homofobia. “Eu tinha estado lá antes, ainda beijei ele, não acho que foi o motivo, mas quando veio a confusão, veio o ódio. Não justifica fazer o que esse cara fez, era ódio. Por isso que acho que uma das camadas que tem por aí, com certeza, é isso [homofobia].”

A mãe do jovem, Suanny Lima também usou as redes sociais para desabafar sobre o ocorrido com o filho. Ela lamentou o fato de o artista poder não voltar a enxergar.

“Há uma semana meu filho caçula foi espancado por várias pessoas e teve o olho furado com uma chave de fenda. Meu filho é músico, tinha a vida pela frente, estava com muitos projetos para concluir. E, se eu como mãe estou indignada e revoltava com a impunidade, sentindo uma dor que não tem tamanho, imaginem como não está o meu filho, com a autoestima baixa, vendo todos seus sonhos um dia tão desejados indo por água abaixo, porque não sabe se voltará a enxergar. Não sei qual palavra define melhor, o motivo pelo qual esse delinquente fez isso com meu filho, se motivo torpe ou fútil. Espero que haja justiça, pois se aconteceu com meu filho pode acontecer com o seu”, relatou.

A irmã de Araújo, Mayara Lima, falou em “violência desproporcional” e chamou o agressor de sociopata. “Até quando vamos viver em uma sociedade tão desumana e doente? Até quando expressar a liberdade terá um alto preço? Até quando jovens do nosso país passarão por violências desproporcionais pelo simples fato de se expressarem? Até quando?”, questionou.

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Matricídio: Filho que matou a própria mãe é considerado semi-imputável

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Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais. Foto: arquivo

O laudo pericial psiquiátrico que avaliou a saúde mental do jovem Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental.

O documento, revela, que no dia do crime, Eduardo da Costa, era portador de “perturbação da saúde mental”, diagnosticada como Transtorno Depressivo Recorrente, a qual resultou em uma “incapacidade parcial de determinação”.

O acusado, segundo a avaliação, compreendia a reprovabilidade do assassinato, mas a capacidade dele de auto determinar, de controlar os impulsos e o comportamento, na hora da ação, encontrava-se parcialmente comprometida por conta da condição psíquica, o que o torna semi-imputável.

Ainda, de acordo com o laudo, Eduardo da Costa, necessita de tratamento psiquiátrico em regime ambulatorial. O documento classifica ainda, que o acusado apresenta risco de suicídio e periculosidade moderados.
Também foi sugerido pelos profissionais, um prazo mínimo de medida de segurança de dois anos.

O laudo da equipe de peritos foi aceito pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias. Com a decisão, em caso de uma condenação, o magistrado tem que aplica a semi-imputabilidade declarada.

O que pode resultar na redução da pena, em casa de condenação, ou se, entender, que o réu necessita de tratamento, substituir a prisão por medida de segurança, no caso, uma internação ou tratamento ambulatorial.

Eduardo da Costa Azevedo, foi preso em flagrante na tarde de dois de novembro do ano passado. Horas antes, segundo a denúncia, após uma discussão no interior da casa da família, na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, ele matou a própria mãe.

Marcia Maria da Costa, foi morta a golpes de faca na cozinha do imóvel

O acusado permanece preso desde a data do crime. Com a conclusão do laudo de insanidade mental, o processo que estava suspenso, será reativado e vai seguir os tramites normais.

O Ministério Público do Acre e a defesa do réu ainda devem ser manifestar sobre a decisão.

Eduardo da Costa Azevedo, preso pela acusação de matar a própria mãe, o procedimento foi finalizado sete meses após a instauração do incidente de insanidade mental. Foto: arquivo

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Justiça mantém prisão de quarteto acusado de sequestrar e executar jovem

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Ao reavaliar as prisões de Adriano Bezerra de Oliveira, Brendou Hum Matos de Alencar, Santiclei Nascimento da Silva e Weliton Lima da Silva, denunciados pela morte do jovem Leandro Barbosa, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Braz decidiu mate-los custodiados.

O magistrado disse que a situação processual dos indiciados encontra-se em ordem, não havendo nos autos notícia de qualquer fato novo capaz de modificar a decisão.
Também foi levado, em conta, as circunstâncias do delito, segundo o juiz, evidenciam significativa periculosidade dos réus. Adriano Bezerra, Brendou Hum Matos, Santiclei Nascimento e Weliton Lima são acusados pelo assassinato de Leandro Barbosa Souza.

A vítima, segundo a polícia, foi torturada e assassinada no dia dois de fevereiro do ano passado.
Quatro dias depois, o corpo, foi encontrado em uma área de mata, na Travessa Banho de Cheiro, no Bairro da Paz, em Rio Branco. De acordo a polícia, o cadáver estava próximo a um igarapé da região, com os pés e as mãos amarrados.

Leandro teria ido ao Bairro da Paz para visitar conhecidos, mas após deixar a casa foi rendido por bandidos. A morte do jovem, ocorreu segundo a investigação no contexto da guerra entre organizações criminosas.

No mês passado, os quatro acusados passaram por audiência de instrução e julgamento no Fórum Criminal.

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Empresa que vendia combustível clandestinamente é alvo de operação em Rio Branco

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Uma empresa, que vendia combustível clandestinamente, foi alvo de uma operação coordenada pelo Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre. A ação, que envolveu vários órgãos do estado e município, ocorreu na quarta-feira, 18, no Residencial Santo Afonso, no 2º Distrito da Cidade.
No galpão foi encontrado um tanque com capacidade para 12 mil litros de óleo diesel.
O combustível, segundo a investigação conduzida pelo Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público, era vendido ilegalmente. No local, tinha até a bomba para abastecer os veículos. A operação envolveu o PROCON, a Secretária da Fazenda do Estado, as Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal.
Ao entrar no galpão, foi constatado o armazenamento e a comercialização de óleo diesel, sem qualquer procedimento de segurança. Mas o que chamou mais atenção, foi que além da venda ilegal do combustível, a empresa trabalhava com máquina de solda elétrica e solda de gás GLP, no mesmo espaço.
A ação, coordenado pelo NAT do Ministério Público Estadual durou cerca de 2 horas.
O dono da empresa, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante por armazenar e vender combustível de ilegalmente. A prefeitura aplicou uma multa no valor de quase R$ 36 mil por exercer atividade em local não permitido.
Ao final da operação, a empresa foi interditada pelos fiscais da Prefeitura de Rio Branco.

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