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Ministério planeja 4ª dose contra Covid para todos com mais de 18 anos

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Liberação da vacina ainda depende de área técnica, afirma Queiroga; ampliação para maiores de 40 deve ser anunciada nesta semana

O Ministério da Saúde planeja liberar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 para todas as pessoas com 18 anos ou mais.

“Em 2021, aplicamos duas doses de vacinas. Em 2022, essa deve ser a tendência. Todavia tem a análise técnica, que precisa ser superada”, afirmou à Folha o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ministro afirmou que, com o aval da área técnica, a ideia é convocar todas as pessoas com 18 anos ou mais de uma só vez, e não de forma escalonada.

Atualmente, a quarta dose —ou segunda dose de reforço— está sendo aplicada em pessoas com 50 anos ou mais, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos, como pessoas com câncer e transplantados.

O ministério deve anunciar a ampliação para quem tem 40 anos ou mais até o final da semana, como a Folha revelou. Alguns locais, como o Distrito Federal, Teresina, Belém e a cidade do Rio, já começaram a aplicação para esse público antes mesmo da recomendação do governo federal.

“Se houver a aprovação [da quarta dose] para os adultos acima de 18 anos, todos que tomaram a dose de reforço há mais de quatro meses estariam aptos”, disse Queiroga.

A intenção da Saúde de liberar a quarta dose para todos os adultos foi noticiada pelo jornal O Globo e confirmada pela Folha. ​

A ampliação da quarta dose ocorre em meio à estagnação da cobertura vacinal e à enorme quantidade de vacinas contra a Covid-19 em estoque.

Como mostrou a Folhaquase 28 milhões de doses perderão a validade nos próximos dois meses. São ao menos 26 milhões de unidades da Astrazeneca e 1,92 milhão da Pfizer.

Cerca de 11 milhões de doses vencem no mês que vem e 16 milhões em agosto. Os dados foram levantados pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

A expectativa do ministro é de que o parecer favorável à aplicação da quarta dose para pessoas com 18 anos ou mais seja dado nos próximos dias.

A reportagem apurou, no entanto, que a CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações) já discutiu a aplicação da quarta dose para quem tem 30 anos ou mais e concluiu que não existem evidências científicas que embasem essa decisão.

Queiroga afirmou que “também é objetivo avançar na primeira dose de reforço”. “Estamos bem, mas sempre é possível ampliar a cobertura.”

Questionado sobre a aplicação da terceira dose nas crianças de 5 a 11 anos, o ministro disse que isso ainda precisa ser discutido pela área técnica, mas que as evidências científicas são “muito incipientes”.

Esse é o único grupo para o qual ainda não houve a indicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda está reunindo informações técnicas sobre o uso da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. O pedido de liberação foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

No último dia 8, a agência discutiu os dados de eficácia e segurança com especialistas das sociedades brasileiras de infectologia, pediatria e imunologia, além da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

Até o momento, a Anvisa autorizou o uso emergencial da Coronavac para pessoas a partir dos seis anos de idade. A vacinação das crianças de 5 anos é feita com a Pfizer.

O grupo etário entre 0 e 5 anos se tornou o de maior risco de hospitalização pelo coronavírus, excetuando a população acima de 60 anos, segundo análise inédita do Infogripe-Fiocruz, da Fundação Oswaldo Cruz, que monitora os casos de síndromes respiratórias agudas graves no país.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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