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Ministério da Saúde visita URAPs em Rio Branco, como parte das ações de combate às arboviroses no estado
Neste sábado, 18, a equipe do COE visitou algumas Unidades de Referência em Atenção Primária (URAPs) de Rio Branco, acompanhada de representantes das secretarias de Estado de Saúde (Sesacre) e Municipal (Semsa).

COE do Ministério da Saúde e representantes da secretaria Estadual e Municipal visitam as uraps de Rio Branco. Foto: Luan Martins/Sesacre
O Centro de Operações de Emergência (COE) para Dengue e outras Arboviroses, vinculado ao Ministério da Saúde(MS) está no Acre promovendo uma série de ações técnicas para fortalecer a vigilância epidemiológica no estado. A iniciativa integra o Plano Nacional de Contingência para Prevenção e Controle das Arboviroses, com foco em doenças como dengue, Zika e chikungunya.
Neste sábado, 18, a equipe do COE visitou algumas Unidades de Referência em Atenção Primária (URAPs) de Rio Branco, acompanhada de representantes das secretarias de Estado de Saúde (Sesacre) e Municipal (Semsa). O objetivo foi avaliar a estrutura preparada pela capital para lidar com o aumento de casos de dengue que afeta o estado, além de viabilizar a liberação de recursos financeiros para as ações de combate à doença.
De acordo com Ana Cristina Moraes, secretária adjunta de Assistência da Sesacre, a presença do Ministério da Saúde reforça o compromisso das três esferas de governo. “A visita é fundamental para reconhecer a realidade local, que difere de outros estados, e propor ações que nos auxiliem no enfrentamento das arboviroses. Além disso, saímos com o compromisso de capacitação técnica para o manejo clínico da dengue nas unidades de saúde”, afirmou.

Objetivo das visitas foi avaliar a estrutura preparada pela capital para lidar com o aumento de casos de dengue. Foto: Luan Martins/Sesacre
Weslley Vitor da Silva, coordenador-geral de Resposta às Emergências em Saúde Pública do MS, destacou a importância da ação federal. “Estamos aqui para entender a situação epidemiológica do Acre e dos municípios visitados. A antecipação do aumento de casos de dengue, que normalmente ocorre entre fevereiro e março, é preocupante. Precisamos agir rapidamente para garantir atendimento eficaz à população, além de liberar recursos e treinar profissionais para enfrentar a crise”, ressaltou.
Ações no Vale do Juruá e Rio Branco
Nos últimos dias, o COE realizou visitas em Cruzeiro do Sul e municípios do Vale do Juruá, como Feijó e Tarauacá. Nessas localidades, foram promovidas reuniões técnicas, orientações para mobilização social e ações de eliminação de criadouros do mosquito transmissor. Marcos Malveira, coordenador do COE estadual, destacou que a solicitação da visita federal foi feita após a decretação do estado de emergência.

Presença do Ministério da Saúde reforça o compromisso das três esferas de governo no combate às arboviroses. Foto: Luan Martins/Sesacre
“Já temos mais de 1.500 casos confirmados de dengue apenas nas duas primeiras semanas do ano. Precisamos orientar os municípios na elaboração de seus planos de contingência e, se necessário, na decretação de emergência, para buscar mais orçamento junto ao Ministério da Saúde”, explicou Malveira.
Em Rio Branco, o diretor de assistência do município, Everton Maia, destacou que as unidades básicas de saúde estão preparadas para atender a população e convocou os moradores a procurarem atendimento em caso de sintomas, além de se vacinarem contra Covid-19 e influenza.

Weslley Vitor da Silva, coordenador-geral de Resposta às Emergências em Saúde Pública do MS. Foto: Luan Martins/ Sesacre
Antecipação da resposta à crise
As ações no Acre fazem parte dos esforços do Ministério da Saúde para conter o avanço das arboviroses no país. Em 9 de janeiro, a ministra Nísia Trindade anunciou, em Brasília, a instalação do COE para Dengue e outras Arboviroses. O plano de contingência lançado na ocasião visa fortalecer a rede assistencial e implementar medidas de prevenção e controle, como a educação em saúde e a mobilização social para eliminação de criadouros.
Com um orçamento de R$ 1,5 bilhão destinado ao enfrentamento das arboviroses, o governo federal está intensificando o monitoramento e o suporte técnico aos estados. As ações, que tradicionalmente se concentram entre fevereiro e junho, estão sendo antecipadas para minimizar os impactos à saúde pública.
A expectativa é de que, com a cooperação entre União, estados e municípios, seja possível reduzir os casos de dengue e outras arboviroses, além de garantir um atendimento rápido e eficaz à população afetada.
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Mais de 60% das declarações retidas na malha do IRPF 2025 já foram liberadas por autorregularização
Das 3,9 milhões de declarações inicialmente retidas, mais de dois terços foram corrigidas pelos próprios contribuintes, sem necessidade de ação fiscal.
No período de 17 de março a 23 de setembro deste ano, a Receita Federal recebeu 45.645.935 declarações do IRPF 2025, ano-base 2024.
No processamento, 3.971.267 declarações (8,7%) ficaram retidas na malha fiscal, das quais mais de 66% já foram liberadas por terem sido regularizadas pelos próprios contribuintes sem a necessidade de fiscalização pela RFB.
A possibilidade de acesso à sua situação fiscal e a orientações para a correção de erros foram fundamentais para a promoção da conformidade.
Ainda permanecem retidas em malha 1.292.357 declarações, o que corresponde a 2,8% do total de declarações recebidas.
Desse total, 69,2% (894.580 declarações) referem-se a contribuintes com imposto a restituir, 27,9% (360.018 declarações), com imposto a pagar e 2,9%( 37.759) com saldo zero, ou seja , nem a restituir nem a pagar.
Veja os principais motivos de retenção em malha em 2025:
– 32,6% – Deduções – despesas médicas: as despesas médicas são o principal motivo de retenção, correspondendo a 32,6% do total de retenções;
– 30,8% – Omissão de rendimentos: Inclui rendimentos não declarados pelos titulares das declarações ou por seus dependentes;
– 16,0% – Deduções – exceto despesas médicas: as demais deduções correspondem a 16,0% do total de retenções; e
– 15,1% – Diferenças no Imposto Retido na Fonte (IRRF): Diferença entre os valores declarados pelos contribuintes e os informados pelas fontes pagadoras na Dirf.
A Receita Federal ampliará o esforço de orientação e autorregularização e editará a versão 2025 do Projeto Cartas, ação institucional que incentiva a conformidade tributária.
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Prefeitura de Rio Branco celebra Dia Internacional do Idoso com festa e renovação de compromissos
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“Senhor Smith” é condenado a 34 anos de prisão por assassinato brutal de jovem em 2020

Rui Alberto, vulgo “Senhor Smith” – comandou a execução.
O Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco condenou, nesta terça-feira (30), Rui Alberto de Araújo Lima, conhecido como “Senhor Smith”, a 34 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de João Vitor da Silva Farias, ocorrido em 2020.

João Vitor foi esquartejado e jogado no Rio Acre – Foto: Arquivo
O réu foi considerado culpado por homicídio qualificado, constrangimento ilegal, corrupção de menores, porte ilegal de arma de fogo, vilipêndio e ocultação de cadáver. A sentença foi proferida pelo juiz Álesson Braz, que determinou que a pena seja cumprida no Complexo Penitenciário de Rio Branco, onde Rui já se encontra preso.
O crime ocorreu em 1º de outubro de 2020, quando João Vitor e a namorada foram abordados por homens armados no bairro Taquari. A vítima foi levada para uma casa abandonada, assassinada e esquartejada a golpes de terçado, tendo os restos mortais lançados no Rio Acre, até hoje não localizados.
A namorada, que chegou a ser ameaçada com uma arma, foi liberada e se tornou a principal testemunha do caso, ajudando a identificar os envolvidos. Além de Rui Alberto, três adolescentes participaram do crime e Jean Lima dos Santos, o “Capacete”, segue foragido. A decisão é passível de recurso.
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