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Ministério da Saúde e prefeitos do Acre preparam chegada de médicos do programa

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Estado vai receber 13 médicos, sendo nove brasileiros e quatro estrangeiros, que começam a atuar em quatro cidades a partir de setembro

O Ministério da Saúde promoveu nesta quinta-feira (22), em Rio Branco (AC), reunião com prefeitos e secretários de saúde dos municípios acreanos que receberão médicos pelo programa Mais Médicos. No encontro, os participantes alinharam os últimos detalhes para recepção e acolhimento dos profissionais nessas cidades. O Acre vai receber 13 médicos pelo programa, sendo nove brasileiros e quatro com registro profissional fora do país. O assessor da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Sandro Terabe, representou o órgão federal na reunião.

Lançado em julho deste ano, o programa Mais Médicos vai levar 1.340 profissionais para 516 municípios em todo o país nesta primeira etapa. Os médicos do programa atuarão, por três anos, nas unidades básicas de saúde, recebendo bolsa mensal de R$ 10 mil custeada pelo Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatiza a importância da atuação articulada de todos os atores envolvidos para o sucesso do programa. “Todos precisam fazer a sua parte para esta iniciativa funcionar e levar mais saúde para a população que mais precisa. É preciso que Governo Federal, municípios e universidades trabalhem juntos”, declara.

RESPONSABILIDADES – Os gestores municipais devem acessar o site do sistema do Mais Médicos (https://maismedicos.saude.gov.br) até o dia 26 de agosto para confirmar a participação dos profissionais selecionados, bem como informar as unidades onde atuarão, e a forma de custeio da moradia e da alimentação dos médicos.

É responsabilidade do município o custeio da moradia e da alimentação dos profissionais ao longo dos três anos de atuação. O gestor local deve oferecer também o translado do aeroporto até o município onde o médico realizará suas atividades, e, em casos de locais de difícil acesso, disponibilizar o transporte diário da moradia do profissional até a unidade de atendimento.

Os municípios se comprometem também a não substituir médicos que já atuam na Atenção Básica local por profissionais do programa, uma vez que o objetivo é ampliar o número de médicos para atendimento à população. Dessa forma, o Ministério da Saúde, com base nos dados de 12 de julho do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), bloqueará o CPF do profissional do programa Mais Médicos, impedindo a inserção dele em equipes que já possuem médicos.

MAIS MÉDICOS – No primeiro mês de seleção do Mais Médicos, além dos 1.096 profissionais com diplomas do Brasil que confirmaram sua participação, o Ministério da Saúde já começou a providenciar o deslocamento de 243 médicos com diplomas do exterior. Além desses, 48 ainda estão apresentando documentos para emissão de passagem a tempo de participar do primeiro ciclo de avaliação. Os demais inscritos no programa podem dar continuidade ao cadastramento para participar da segunda etapa de seleção.

ACOLHIMENTO – Os médicos brasileiros começam a atuar nos municípios no dia 2 de setembro. Os estrangeiros chegam ao Brasil nos dias 24 e 25 de agosto e se concentram, inicialmente, em oito capitais – Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão, por três semanas (de 26 de agosto a 13 de setembro), de aulas e avaliações sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta etapa, os médicos estrangeiros iniciam suas atividades nos municípios (16 de setembro).

NOVA ADESÃO – Municípios e médicos que acabaram não participando da primeira seleção do Mais Médicos têm agora uma nova chance de aderir. Está aberta a segunda fase de inscrição no programa, e gestores e médicos podem se cadastrar até o dia 30 de agosto. Os profissionais selecionados nesta etapa iniciarão as atividades ainda na primeira quinzena de outubro.

Por Priscila Costa e Silva, da Agência Saúde.

 

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Acre registra queda nos índices de violência no primeiro semestre de 2025, aponta MPAC

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Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões

O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado. Foto: cedida 

O estado do Acre apresentou avanços significativos na área da segurança pública durante o primeiro semestre de 2025. É o que revela o relatório divulgado pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), com dados publicados no Diário Oficial.

Segundo o levantamento, houve redução nos índices de homicídios dolosos, feminicídios e roubos em diversas regiões do estado. Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual.

“Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. As ações integradas, o investimento em inteligência e o fortalecimento do policiamento estão dando frutos. A queda expressiva em crimes graves, como homicídios e roubos, demonstra nosso compromisso com a paz social e a segurança da população acreana”, destacou Gaia.

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança. Foto: cedida 

Os homicídios dolosos consumados caíram 5% em relação ao mesmo período de 2024. Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões:

  • Capital: -15,6%

  • Capital e Porto Acre (somadas): -20%

  • Tarauacá/Envira: -62,5%

  • Regional Purus: -25%

  • Baixo Acre: -62,5%

  • Sistema prisional: -33,3%

Os municípios com maior redução nas MVI foram:

  • 100% de queda: Plácido de Castro, Marechal Thaumaturgo, Bujari, Acrelândia e Manoel Urbano

  • 77% de queda: Feijó

  • 71% de queda: Tarauacá

  • 66% de queda: Mâncio Lima

  • 60% de queda: Brasileia

O relatório aponta ainda uma expressiva redução nos casos de roubo em todo o estado. Foram registrados 794 casos em 2025, contra 1.053 no mesmo período de 2024 — uma queda de 24,6%.

Redução por região:

  • Capital/Bujari: -34%

  • Capital: -12%

  • Juruá: -4%

  • Purus: -23%

  • Baixo Acre: -64%

  • Alto Acre: -55%

Entre os municípios com melhores resultados:

  • 100% de queda: Capixaba

  • 75% de queda: Senador Guiomard e Assis Brasil

  • 69% de queda: Epitaciolândia

  • 59% de queda: Plácido de Castro

  • 55% de queda: Brasileia

  • 50% de queda: Manoel Urbano

  • 37% de queda: Rodrigues Alves

  • 33% de queda: Porto Acre e Feijó

  • 22% de queda: Rio Branco

  • 21% de queda: Sena Madureira

  • 5% de queda: Cruzeiro do Sul

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança, colaborando com os órgãos responsáveis na definição de estratégias de combate à criminalidade. O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual. Foto: cedida 

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Médicos são capacitados em Autópsia Minimamente Invasiva para reforçar vigilância epidemiológica no Acre

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Prática tem se mostrado útil, principalmente em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas. Foto: cedida

Com o objetivo de aprimorar a investigação de óbitos por arboviroses e outras doenças de importância epidemiológica, médicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) participaram, entre os dias 11 e 13 de julho, de uma capacitação sobre Autópsia Minimamente Invasiva (AMI), no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Fortaleza, no Ceará.

Na ação, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), participaram: o médico Khermychaell Azevedo, da regional do Juruá, e médico Alexandre Baroni, da Vigilância do Óbito do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).

A AMI é uma técnica validada como alternativa à autópsia tradicional. Trata-se de um procedimento que utiliza agulhas guiadas por imagem, como ultrassom ou raio-X, para coletar amostras dos principais órgãos e fluidos do corpo, com o objetivo de esclarecer a causa da morte. Por ser menos invasiva, a técnica preserva a integridade física do cadáver, o que resulta em maior aceitabilidade por parte das famílias e maior agilidade na liberação do corpo.

“Na região do Juruá nós temos diversas doenças febris com sintomas muito parecidos, como dengue, chikungunya, leptospirose e malária. Às vezes, não conseguimos fechar totalmente o diagnóstico ou encontramos a associação de duas doenças diferentes”, explica o médico Khermychaell Azevedo.

A prática tem se mostrado particularmente útil em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas, como surtos de doenças transmissíveis, áreas de difícil acesso e regiões de fronteira. Além disso, é uma alternativa viável frente à crescente recusa familiar pela autópsia tradicional, motivada por desinformação, tabus culturais ou pressões dos serviços funerários.

“A autópsia minimamente invasiva é um método que vai nos ajudar a fazer essa diferenciação das doenças, tendo uma importância epidemiológica enorme, porque vamos confirmar a causa de morte do paciente e, assim, otimizar nossos diagnósticos e orientar melhor as políticas públicas de saúde”, afirma o médico.

Determinar com precisão a causa das mortes é um desafio, especialmente diante do aumento dos casos graves e da circulação simultânea de diversos arbovírus. Dessa forma, a Autópsia Minimamente Invasiva se apresenta como uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da vigilância em saúde, permitindo diagnósticos mais precisos e decisões mais eficazes na formulação de políticas públicas.

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Tradicional Rodeio da Expoacre terá participação de 50 peões e como premiação principal uma caminhonete

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Ao todo, 50 peões se inscreveram para participar do tradicional rodeio da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

As inscrições para o rodeio da 50ª edição da Expoacre superaram as expectativas. Ao todo, 50 peões dos estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso disputarão o principal prêmio da competição: uma caminhonete. Inicialmente foram disponibilizadas 38 vagas, mas, devido a procura, o número foi ampliado.

A abertura oficial do rodeio será no dia 28 de julho, segunda-feira, às 19h30; a terça e a quarta-feira seguirão com as etapas de classificação; e o encerramento está previsto para 31 de julho, quinta-feira, também às 19h30, na arena de rodeios do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.

Com narração de profissionais renomados no cenário nacional e shows pirotécnicos durante toda a programação, o evento promete agitar o público. O rodeio é promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e atrai milhares de pessoas, sendo um dos momentos mais aguardados da feira.

Milhares de pessoas prestigiam o evento. Foto: Marcos Santos/Secom

De acordo com o secretário de Agricultura, Luis Tchê, a edição de 50 anos da Expoacre terá uma programação especial. “Inicialmente, estavam previstas 38 vagas, mas como a procura foi muito grande, ampliamos para 50. Não temos dúvidas de que esta será a maior edição do rodeio de todos os tempos”, destacou o secretário.

Esse rodeio promete ser o melhor de todos os tempos da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom

A Expoacre, maior feira de negócios e entretenimento do estado, será realizada de 26 de julho a 3 de agosto e neste ano celebra a edição histórica de 50 anos. Para mais informações sobre o evento e a programação de shows, acesse o hotsite oficial na Agência de Notícias do Acre.

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