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Acre

Membros da governança realizam formação sobre repartição de benefícios em projetos de REDD+ Jurisdicional

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Com colaboração de Ana Thais Cordeiro

O governo do Acre, por meio do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), realizou  três dias de formação com foco nos princípios e práticas da repartição de benefícios em projetos de REDD+ Jurisdicional junto aos membros da governança do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa).

A oficina, que iniciou na última quarta-feira, 6, encerrou na tarde desta sexta-feira, 8, contou com a participação prioritária dos membros suplentes da sociedade civil organizada, que integram a Comissão Estadual de Validação e Acompanhamento (Ceva), Câmara Temática Indígena (CTI) e  Câmara Temática de Mulheres (CTM), ambas instâncias de governança do Sisa.

Gestores e Técnicos do poder público, que também integram as instâncias de governança, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria dos Povos Indígenas (Sepi), Companhia de Desenvolvimento e Serviços Ambientais (CDSA) e da Unidade de Coordenação do Programa REM, na Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan),  participaram da formação.

Membros da governança do Sisa participam de oficina de formação sobre repartição de benefícios. Foto: Ana Thaís Cordeiro/IMC

A palestrante e especialista em financiamento de carbono do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Milena Terra, explica que o Estado do Acre se prepara para acessar novos financiamentos climáticos e ao longo desse processo, um dos principais reinvindicações dos membros da governança foi a realização da formação sobre o processo de atualização da repartição de benefícios.

“Esse mecanismo vem beneficiando povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares nos últimos doze anos, mas precisava passar por atualizações  e alinhamento aos padrões internacionais. Então, o IMC e a Sepi, com apoio do PNUD, realizamos a capacitação sobre repartição de benefícios para que os membros da governança e os técnicos do Estado estejam aptos a contribuir nesse processo de atualização”, destaca a consultora.

Consultora do Pnud, Milena Terra, ressalta o compromisso com a participação social e transparência nas ações do Sisa. Foto: Pedro Henrique Alves/Sepi

O líder do povo Yawanawa, Tashka Peshaho Yawanawa, ressalta a importância da capacitação para que as lideranças indígenas  entendam as atualizações dos projetos do Sisa e propaguem a informação dentro das comunidades. Ele destaca ainda,  que a participação dos povos é imprescindível dentro do debate das diretrizes da repartição de benefícios, pois, detêm um papel fundamental na conservação das florestas.

“No Estado do Acre,  somos 36 povos indígenas, divididos em  diversas terras indígenas. A nossa contribuição é muito importante porque em todos os acordos internacionais, prevê a participação dos povos indígenas, porque são povos nativos que moram  nas terras amazônicas desde os tempos imemoriais e tem um papel crucial na conservação das nossas florestas”, enfatizou Tashka Yawanawa.

Líder Yawanawa, Tashka Peshaho Yawanawa, reafirma a importância da participação dos povos indígenas no debate sobre repartição de benefícios. Foto: Ana Thaís Cordeiro/IMC

A coordenadora da Ceva, da ONG SOS Amazônia, Daniela Dias, ressalta que a oficina de formação é um  momento crucial para garantir participação social e transparência dentro da execução das políticas públicas do SISA.

“Através da oficina, os membros da governança conseguem compreender o que tem sido executado dentro dos projetos do Sisa, além de pensar em formas de melhorar esse processo e fazer com que ele seja muito mais participativo e efetivo para manter a floresta em pé, e também manter a dignidade dos povos indígenas, bem como nas comunidades tradicionais, dos ribeirinhos, extrativistas e agricultores familiares”, explica a coordenadora.

Coordenadora da Ceva, Daniela Dias, explica que a oficina foi fundamental para divulgar as atividades desenvolvidas pelo Sisa. Foto: Ana Thaís Cordeiro/IMC

A representante da Câmara Temática de Mulheres, Renilda Santana, mais conhecida como Branca, destaca que os participantes puderam desenvolver uma compreensão aprofundada das diretrizes de repartição de benefícios.

“As membras da Câmara Temática de Mulheres  puderam discutir o que é de interesse para a nossa comunidade. Estou muito grata por estar aqui, aprendendo, dialogando, passando meus conhecimentos. Essa iniciativa fortalece ainda mais a governança do Sisa.”

Representante da CTM, Renilda Santana, enfatiza a importância da oficina para o fortalecimento da governança. Foto: Cleide Rufino/IMC

O líder indígena e membro da Câmara Temática Indigena (CTI), Lucas Manchineri,  reforça a importância da participação dos membros da governança nas tomadas de decisões dos projetos do Sisa.

Membro da CTI, Lucas Manchineri, reforça sobre a participação da governança nas tomadas de decisões do Sisa. Foto: Cleide Rufino/IMC

“Essa oficina mostra a importância da participação dos povos indígenas nas tomadas de decisões dos projetos do Governo do Acre, de forma que cada comunidade possa contribuir com os seus conhecimentos na atualização da repartição de benefícios.”

Saiba mais

Criado pela Lei Estadual nº 2.308/2010, o Sisa é uma política pública ambiental adotada pelo Estado do Acre que reúne estratégias e instrumentos que beneficiam quem produz com sustentabilidade e conserva o meio ambiente. As ações são guiadas pela transparência, participação social e compromisso técnico científico, exercidos por meio da Ceva, Câmara Temática Indígena e de Mulheres (CTI e CTM) e do Comitê Científico, ambos sob a coordenação técnica do IMC. Acesse e confira todas as atas das instâncias de governança do Sisa.

Fonte: Governo AC

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Acre

Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas

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O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.

No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.

O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.

Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.

“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.

O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.

“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.

O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.

“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.

Assista ao vídeo:

 

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Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz

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Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução

O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.

Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.

“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.

A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).

Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.

 

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Concurso PRF: novo edital para policial rodoviário? Iniciais de R$ 11.114,60

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Último concurso foi realizado em 2021, ofertando 1.500 vagas para a carreira de policial rodoviário

Um novo concurso PRF (Polícia Rodoviária Federal) para policial rodoviário? O último certame da corporação foi realizado em 18 de janeiro de 2021, e organizado pelo Cebraspe, ofertou 1.500 vagas para a carreira de policial com salários iniciais de R$ 9.899,88!

O certame foi prorrogado desde a época de publicação do seu edital e diversas chamadas para excedentes foram publicadas desde então, com a quarta sendo divulgada em Diário Oficial da União na última quarta-feira (26/2).

Panorama do concurso PRF – Policial rodoviário

Como afirmado anteriormente, o último concurso PRF foi realizado em 2021 e ofertou 1.500 oportunidades para a carreira de policial rodoviário.

Um novo certame já foi solicitado ao Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), segundo o MJSP, e aguarda a autorização do novo edital. De acordo com o ministério, o MPO está analisando a ampliação do quadro legal de servidores da Polícia Rodoviária Federal e a autorização do futuro certame para administrativo.

A partir do último certame foram realizadas diversas chamadas para os convocados no curso de formação, os CFPs (Curso de Formação Policial). Com a prorrogação do último edital seguindo até dezembro de 2025, a PRF já declarou que planeja convocar todos os excedentes do último concurso PRF.

O que faz um Policial Rodoviário Federal no concurso PRF?

Policial Rodoviário Federal (PRF) é o profissional responsável por garantir a segurança nas rodovias federais, fiscalizando o cumprimento das leis de trânsito, prevenindo acidentes e combatendo crimes nas estradas. Sua atuação envolve atividades operacionais, administrativas e estratégicas, conforme a progressão na carreira.

Sua principal responsabilidade é realizar o patrulhamento ostensivo e a fiscalização do tráfego rodoviário, garantindo que motoristas e veículos estejam em conformidade com a legislação vigente. Além disso, a PRF atua no atendimento e socorro a vítimas de acidentes rodoviários, combate ao tráfico de drogas e armas, transporte irregular de cargas e identificação de veículos roubados.

No dia a dia, esse profissional desempenha diversas funções de acordo com sua classe na carreira. Entre suas principais atribuições, destacam-se:

Fiscalização e policiamento ostensivo nas rodovias federais, garantindo a segurança do tráfego e o cumprimento das normas de trânsito.

Atendimento e socorro a vítimas de acidentes rodoviários, prestando os primeiros socorros e acionando os serviços de emergência.

Execução e controle administrativo e operacional das atividades relacionadas à fiscalização e segurança nas rodovias.

Planejamento e coordenação de operações policiais, além de capacitação de agentes e articulação com outras instituições policiais.

Supervisão e controle das atividades da PRF, incluindo ações de inteligência, corregedoria e intercâmbio com organizações policiais nacionais e internacionais.

Quais os requisitos do concurso PRF?

No último concurso PRF, realizado em 2021, foram ofertadas vagas para policial rodoviário federal. Os requisitos para os candidatos eram de nível superior em qualquer área de formação.

Além disso, também foi cobrado que os aprovados já tivessem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na categoria “B”, ou superior.

Confira alguns dos outros requisitos básicos mencionados no último edital:

  • Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos;
  • estar em dia com as obrigações eleitorais;
  • estar em dia com os deveres do Serviço Militar, para os candidatos do sexo masculino;
  • encontrar-se no pleno gozo dos direitos políticos; e
  • entregar os documentos comprobatórios dos requisitos exigidos para o cargo por ocasião da posse.

Último concurso PRF para policial rodoviário federal

O último edital do concurso PRF foi publicado em 2021. Organizado pelo Cebraspe, o certame ofertou 1.500 vagas para o cargo de policial rodoviário federal. Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas e discursivas, de caráter eliminatório e classificatório.

Veja a estrutura das provas:

Provas Objetivas e Discursivas

Prova 1: Objetiva – Peso 1

  • Número de questões: 120
  • Divisão por blocos:
    • Bloco I: 55 questões
    • Bloco II: 30 questões
    • Bloco III: 35 questões
  • Caráter: Eliminatório e Classificatório

Prova 2: Discursiva – Peso 1

  • Tipo de questão: Texto dissertativo de até 30 linhas
  • Caráter: Eliminatório e Classificatório

Outras Etapas do Concurso

  • Exame de Aptidão Física – Eliminatório
  • Avaliação Psicológica – Eliminatório
  • Apresentação de Documentos – Eliminatório
  • Avaliação de Saúde – Eliminatório
  • Avaliação de Títulos – Classificatório
  • Investigação Social – Eliminatório

Resumo do concurso PRF

  • Situação: vagas solicitadas
  • Cargo: Policial Rodoviário Federal
  • Vagas: 4.902 (pedido)
  • Salário inicial: R$ 11.114,60 (atualmente)
  • Escolaridade: nível superior

Por: Direção Concursos

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