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MEC quer ouvir professores sobre dificuldade para ensinar Matemática
A iniciativa será promovida com o intuito de escutar os desafios dos professores e mapear seus perfis

MEC colhe opiniões de professores sobre desafios do ensino de Matemática. Foto: Divulgação
Da Agência Gov
Com o intuito de mobilizar as redes de ensino de todo país sobre a urgência de se olhar para a aprendizagem da Matemática na Educação Básica, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica, realizará nesta terça-feira (25) o webinário “Somando Vozes por Toda Matemática”. O evento integra as ações preliminares ao lançamento do Programa Toda Matemática e será transmitido pelo canal do MEC no YouTube .
O webinário, agendado para as 15h (horário de Brasília), marca o compromisso do MEC com a melhoria da aprendizagem em matemática e busca o engajamento das secretarias de Educação para a participação na Escuta Nacional de Professores que Ensinam Matemática.
A iniciativa será promovida com o intuito de escutar os desafios dos professores e mapear seus perfis, anseios e expectativas quanto a uma política nacional voltada à Matemática.
Os temas abordados no webinário irão refletir sobre os princípios de uma política para Matemática na Educação Básica, o ensino e a aprendizagem dessa disciplina nas escolas e nas universidades, as Olimpíadas de Professores de Matemática (OPMbr), as comunidades de prática, bem como a importância do conhecimento pedagógico na aprendizagem da matemática.
Participarão do evento a coordenadora-geral de Ensino Fundamental do Ministério da Educação, Tereza Farias; a professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-Campinas; a coordenadora do Grupo de Trabalho de Educação Matemática (GT19) da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação ( Anped ), Celi Lopes ; o subsecretário de Ensino da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Adriano Giglio; o estudante da rede municipal de educação do Rio de Janeiro, medalhista da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas , Otávio Gonçalves; o professor titular e pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jorge Lira; e o professor da rede pública estadual de Educação do Maranhão e medalhista da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio, Rubens Netto. Também estará presente a equipe da Coordenação-Geral do Ensino Fundamental (Cogef) do MEC.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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