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Brasil

Marcos Pontes confirma candidatura à presidência do Senado, mesmo depois de o PL anunciar apoio a Davi Alcolumbre

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Senador declarou, em entrevista ao Jornal da Oeste, que vai dar avançar com o processo de impeachment de Moraes

Marcos Pontes participou do Jornal da Oeste nesta quinta-feira, 31 | Foto: Reprodução/YouTube/Revista Oeste

O senador Marcos Pontes (PL-SP) afirmou, nesta quinta-feira, 31, em entrevista ao Jornal da Oeste, que vai manter sua candidatura à Presidência do Senado. O anúncio ocorreu um dia depois de o Partido Liberal (PL), legenda da qual o parlamentar faz parte, apoiar o nome de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para o posto.

“Eu estava na reunião”, afirmou o senador. “Pela maioria, foi optado, por estratégia, o apoiamento do Davi Alcolumbre.”

Pontes relatou que o senador Magno Malta (PL-BA) também se manifestou contrário a estratégia adotada pela maioria. Apesar disso, o parlamentar normalizou a situação e disse que esses casos ocorrem dentro de uma democracia.

“Respeito, obviamente, a decisão do partido, sem qualquer problema”, disse Marcos Pontes a Oeste. “Quero ressaltar que não existe nenhum conflito. De forma nenhuma. Mas também tenho de continuar com os meus valores e atender aos anseios da população.”

Marcos Pontes e o presidente Jair Bolsonaro | Foto: Divulgação/PR

Marcos Pontes relembrou o ato do dia 7 de setembro de 2024, realizado na Avenida Paulista. O parlamentar disse que as pessoas puderam sentir a importância de o Senado ouvir a população e “tomar uma atitude”.

“Sem dúvida nenhuma, no fim das contas a gente tem de fazer as coisas para o bem da população”, ressaltou o integrante do PL.

Marcos Pontes vai dar andamento ao pedido de impeachment de Alexandre de Moraes

Marcos Pontes afirmou que, caso eleito, vai dar andamento ao pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). “Precisamos ter um andamento dessas proposições, assim como outras pautas, que são importantes para todos nós”, explicou o senador, que também citou a anistia dos presos do 8 de janeiro.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O parlamentar observou, no entanto, que é importante as pessoas saberem que não é o presidente do Senado que vai determinar ou não o impeachment de Moraes.

“O plenário é soberano nas escolhas, mas ele precisa ter esse processo em andamento”, afirmou o senador. “Acho que isso é justo com a população. O Senado sai da estagnação e começa a mostrar o porquê ele existe.”

A base de apoio para a candidatura à presidência do Senado

Em entrevista ao Jornal da Oeste, o senador Marcos Pontes disse que tem uma base de apoio para lançar a sua candidatura à Presidência do Senado.

“Conversei com alguns senadores e já temos alguns desses apoiamentos”, explicou. “Não são partidos, são senadores. O tempo é pequeno, mas vamos construir e conversar com outros senadores para ver a viabilidade. É importante ser realista dentro desses propósitos.”

Além disso, Marcos Pontes ressaltou a importância de analisar o acordo do PL com Davi Alcolumbre. Segundo ele, pode ser que futuramente haja uma convergência, mas que é preciso manter os valores da liberdade e da democracia.

Parlamentar apoia reforma ampla da Constituição Federal

Marcos Pontes afirmou que apoiaria um projeto de reforma ampla da Constituição Federal, a começar pela atual estrutura do Judiciário.

Leia mais: “Linguagem neutra em escolas volta à pauta do STF”

“Se o STF tem a competência de julgar senadores, mas os senadores têm a competência de julgar o STF, é como se você tivesse uma organização, a fiscalização e a execução no mesmo local”, explicou o parlamentar. “Ou seja, não funciona dessa forma.”

Pontes afirmou que é preciso observar e modificar vários pontos que hoje afetam a harmonia e o equilíbrio dos poderes.

“Se não tiver esse equilíbrio entre os Poderes, teremos situações nas quais um Poder acaba tendo uma condição de mais autoridade do que o outro”, disse o senador. “Se existe um espaço de lei que precisa ser preenchido, que seja feito o pedido aqui para dentro do Parlamento. Quem crias as lei é o Parlamento.”

Revista Oeste

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Brasil

Alcolumbre indica resistência à anistia ao 8 de janeiro: ‘Não vai pacificar o Brasil’

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Apesar de ter sido eleito com o voto de direita, novo presidente do Senado não mostra entusiasmo com uma das principais pautas da oposição

Segundo o novo presidente do Senado, a prioridade do brasileiro, neste momento, é o combate à pobreza e essa deve ser a principal pauta do parlamento. Foto: Agência Senado

O Tempo

Pouco depois de ser eleito, o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fez críticas ao projeto que anistia os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quandos sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram depredadas. A pauta é uma das principais bandeiras da oposição no Congresso Nacional.

Em entrevista à Globo News, Alcolumbre disse que a Casa precisa priorizar pautas que promovam a pacificação do país, o que não é o caso, segundo ele, do PL da Anistia.

“Esse assunto não vai pacificar o Brasil. Se continuarmos revisitando assuntos que trazem a discórdia em vez da concórdia, a gente vai passar nos corredores e ver senadores de diferentes partidos agredindo uns aos outros. E quando um senador agride um ao outro por causa de uma única agenda, ele não está interessado na agenda do brasileiro”, disse.

Segundo o novo presidente do Senado, a prioridade do brasileiro, neste momento, é o combate à pobreza e essa deve ser a principal pauta do parlamento. Também voltou a afirmar que a agenda vitoriosa nas urnas em 2022 foi a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Espero ter a coragem de dizer àqueles que insistem em trazer uma pauta que não é a agenda do parlamento para o debate principal. Ela pode existir, ela vai existir, nós não vamos tirar o direito de ela existir. Mas ela não é a prioridade do Brasil e do Parlamento brasileiro”.

Nas negociações com para apoiar Alcolumbre na eleição, os oposicionistas colocaram na mesa o PL da Anistia. O senador se comprometeu a não impedir a discussão da proposta. No entanto, ele nega que tenha tratado do tema quando esteve reunido com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que poderia ser um dos principais beneficiados pela anistia.

“Na minha conversa com Bolsonaro, tratamos de liberdade partidária. Nunca houve imposição de uma agenda. Nem do PL, nem do PT. O que houve é o desejo de parte do Senado e da Câmara de debater a anistia. E nós não podemos nos furtar de debater qualquer assunto. Discutir o assunto não quer dizer que está apoiando o tema”.

A bancada do PL pretende cobrar Alcolumbre, após a eleição, para garantir a tramitação do projeto de lei, ainda em discussão na Câmara dos Deputados, e também de uma segunda proposição que beneficiaria figuras com direitos políticos cassados por relação com as invasões aos prédios públicos naquela data.

O intuito da articulação é pavimentar a aprovação de uma proposta para derrubar a condenação de Bolsonaro à inelegibilidade e facilitar que ele concorra na próxima eleição.

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Governador de São Paulo recebe principais honrarias no LatinFinance Awards Gala

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi premiado no exterior
Raul Luciano/Ato Press/Estadão Conteúdo

Prêmio diz respeito à privatização da Sabesp, que alcançou maior oferta da história no setor

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, esteve entre os principais homenageados neste sábado (1º) em uma festa de gala anunciando o Deals of the Year Awards 2024 da LatinFinance, onde representou o governo do maior estado do Brasil ao aceitar um prêmio pela privatização inovadora da Sabesp, uma conquista marcante de sua administração.

Freitas recebeu o prêmio pela transação de US$ 2,7 bilhões em uma cerimônia com mais de 300 CEOs, CFOs e funcionários do governo de toda a região, além de financiadores, investidores e consultores envolvidos em transações marcantes na América Latina e no Caribe no ano anterior, que se reuniram em Nova York para o jantar anual de premiação.

Segundo o governador, o trabalho feito junto à companhia possibilitará a ampliação de serviços ligados ao saneamento do estado. O chefe do Executivo paulista também afirmou que o trabalho contou com apoio de deputados e vereadores, além da equipe do próprio governo e de tribunais.

“Um grande trabalho de equipe que vai deixar um legado: a universalização do saneamento. Meus agradecimentos à Alesp, Câmara de Veradores de SP, TJSP [Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo], TCE [Tribunal de Contas do Estado de São Paulo], TCM [Tribunal de Contas do Município de São Paulo], aos times do governo de SP que fizeram a estruturação e modelagem, ao IFC e aos bancos estruturadores da operação”, afirmou Tarcísio, ao R7.

O anúncio dos vencedores deste ano seguiu o LatinFinance’s 2025 LatAm Capital Market Summit, uma série de discussões de alto nível, lideradas por editoriais, entre CEOs, CFOs e investidores na Bolsa de Valores de Nova York. As discussões se concentraram nos grandes temas que impactam a captação de capital e o investimento na região no próximo ano.

Um seleto grupo de vencedores do Deals of the Year listados na NYSE também se juntou à LatinFinance para tocar o sino de abertura na NYSE para comemorar seus prêmios, iniciar as negociações do dia e iniciar o LatAm Capital Markets Summit. Os vencedores são determinados de forma independente pelos editores da LatinFinance após um extenso processo de julgamento que envolveu a avaliação de um número recorde de inscrições este ano.

A lista completa dos vencedores pode ser encontrada aqui https://latinfinance.com/doty-2024-winners/ e na edição do segundo trimestre de 2025 da revista LatinFinance. Para mais informações sobre o processo de seleção e os negócios e instituições vencedores, visite www.latinfinance.com.

Privatização da Sabesp

A privatização da Sabesp foi concluída no ano passado com a maior oferta de ações da história do setor de saneamento no Brasil: o valor alcançado foi de R$ 14,8 bilhões. A maior parte do montante foi paga pela Equatorial, com R$ 6,9 bilhões – o que representa 15% do capital da empresa.

O restante é proveniente da oferta global, que atraiu 310 investidores institucionais. Ao todo, foram vendidas 191,7 milhões de ações da companhia, mais um lote extra de 28,7 milhões, ao preço de R$ 67 por ação.

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Davi Alcolumbre defende retomada urgente de comissões mistas no Congresso

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O caso virou um impasse em fevereiro de 2023, quando Pacheco quis retomar o modelo pré-pandêmico, mas Lira propôs que o rito fosse alterado em definitivo. 22 comissões mistas estão aguardando instalação.

Davi Alcolumbre quer volta de comissões mistas para evitar embate com a Câmara. Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

Eleito neste sábado (1º) para um novo mandato à frente do Senado Federal, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) retomou um tema que levou seu antecessor, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o antigo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a entrarem em um cabo de guerra em 2023: o rito para analisar medidas provisórias (MPs) do governo.

Em seu discurso antes da votação, Alcolumbre, eleito na sequência com 73 votos, afirmou ser “urgente” o retorno das comissões mistas para avaliar as medidas enviadas pelo governo.

“O processo legislativo das medidas provisórias também precisa ser retomado urgente. As comissões mistas são obrigatórias por mandamento constitucional. Suprimi-las ou negligenciá-las não é apenas errado do ponto de vista do processo: é uma redução do papel do Senado Federal”, disse.

O rito de tramitação ao qual o agora novo presidente se referiu foi suspenso durante a pandemia de Covid-19 pelo STF (Supremo Tribunal Federal), quando as propostas vindas do Poder Executivo passaram a ser votadas diretamente no plenário das duas Casas Legislativas, para dar celeridade ao processo.

Conforme a Constituição determina, as medidas provisórias adotadas pelo presidente da República devem ser analisadas por uma comissão mista, formada por 12 deputados e 12 senadores, designada pelo presidente do Congresso, antes de seguirem para votação nos plenários.

Na prática, a relatoria das medidas provisórias ficava ora a cargo de um senador, ora de um deputado, em um revezamento. Com a alteração, Lira viu mais poder acumulado em suas mãos. Primeiro, com o direito de indicar o relator de todas as MPs, que, via de regra, passam primeiro pela Câmara e seguem para a revisão do Senado. Além disso, também passou a ser dele a prerrogativa para pautar a tramitação das MPs sem a interferência do Senado.

O caso virou um impasse em fevereiro de 2023, quando Pacheco quis retomar o modelo pré-pandêmico, mas Lira propôs que o rito fosse alterado em definitivo. Segundo o site do Congresso, 22 comissões mistas com a finalidade de analisar medidas provisórias de 2024 estão aguardando instalação.

Em entrevista coletiva após ser eleito, Alcolumbre criticou a “falta de comunicação” dos presidentes das duas Casas durante os últimos quatro anos. “[o distanciamento] de certo modo enfraqueceu o Poder Legislativo. Não estou criticando nem o Arthur, nem o Rodrigo. Estou fazendo uma constatação que todos nós sabemos”, disse.

O novo presidente falou que, no novo regime de tramitação, os senadores passaram a ser chamados “aos 45 minutos do segundo tempo”, e que ficavam sem possibilidade de, eventualmente, aprimorar as medidas.

Por norma, elas passam a valer com força de lei assim que o presidente da República as decreta, mas têm o prazo de 120 dias para serem validados pelo Congresso e se converterem definitivamente em lei ordinária. “Não é e nunca será correto uma decisão unilateral de um Poder que é bicameral acabar tirando a autonomia e a autoridade do Senado”, afirmou.

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