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Mais um suspeito de participar de estupro de menina e morte de família boliviana é preso

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Polícia Civil conclui inquérito sobre chacina de família boliviana na fronteira do AC — Foto: Arquivo/PC-AC

Por Aline Nascimento

Mais um suspeito de participar do crime bárbaro envolvendo uma família boliviana foi preso pela Polícia Militar na quarta-feira (30). O homem tem 22 anos e foi capturado em Acrelândia, interior do Acre.

O crime ocorreu em setembro. A família morava próximo das cidades acreanas de Acrelândia e Plácido de Castro, na região de fronteira com a Bolívia. Uma mulher boliviana e os dois filhos foram mortos a tiros depois que a filha de 14 anos foi estuprada por um acreano.

Após atirar contra a família (mãe e dois filhos morreram), os suspeitos ainda queimaram a casa. A adolescente que foi estuprada também foi baleada, mas sobreviveu após ser socorrida.

Ao todo, sete pessoas foram indiciadas pelos crimes de triplo homicídio qualificado, corrupção de menor, ocultação de cadáver, estupro, homicídio tentado, posse ilegal de arma de fogo e por integrarem organização criminosa.

Desse total de indiciados, cinco estão presos no Complexo Penitenciário de Rio Branco e outros dois seguem foragidos. Um adolescente também foi apontado como participante do crime e está apreendido em um centro socioeducativo de Rio Branco.

A reportagem tenta contato com a Polícia Civil para saber mais detalhes sobre o caso. A PM-AC informou que recebeu informações sobre o paradeiro do foragido pela Polícia Civil e intensificaram o patrulhamento em Acrelândia.

O rapaz foi encontrado andando de moto, desobedeceu a ordem de parada e tentou fugir. A equipe acompanhou o foragido e conseguiu abordá-lo. O homem passou um nome falso, mas foi descoberto e preso.

Suspeitos

Entre os suspeitos indiciados estão Gean Carlos Alves da Silva, José Francisco Mendes de Sousa, Geane Nascimento da Silva, Gean Carlos Nascimento da Silva, Gilvani Nascimento da Silva, Gilvan Nascimento da Silva e Luciano Silva de Oliveira. Todos da mesma família.

O inquérito policial foi concluído no último dia 7 de outubro, mas a informação foi repassada pela Polícia Civil somente na última sexta-feira (4).

Relembre o caso

O crime ocorreu no último dia 13 de setembro, na área de fronteira entre o Acre e a Bolívia, depois que o pai de uma adolescente de 14 anos flagrou um acreano estuprando a filha e decidiu amarrá-lo para chamar a polícia.

Parentes do suspeito de estupro, então, apareceram e atacaram a família boliviana em sua propriedade. Após atirar contra a família (mãe e dois filhos morreram), os suspeitos ainda queimaram a casa. A adolescente que foi estuprada também foi baleada, mas sobreviveu após ser socorrida.

Suspeitos devem responder no Brasil

A polícia informou que desde que tomou conhecimento do assassinato da família boliviana deu inicio às investigações e que já foram identificadas todas as pessoas suspeitas de envolvimento no crime.

No dia 4 de outubro, policiais civis da cidade de Acrelândia fizeram uma ação em um endereço onde supostamente os dois foragidos estavam, mas eles conseguiram fugir ao entrar na mata.

A polícia informou ainda que continua as investigações no sentido de prender essas pessoas que seriam as “cabeças” do crime.

“Quero destacar o trabalho da equipe de investigação, que andou em floresta, mata fechada, teve risco de tiro, foi uma situação bem peculiar esse caso e, graças a esse trabalho, conseguimos o fechamento do inquérito. Identificamos todos, prendemos a maioria, ou seja, essa situação não vai ficar impune”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Samuel Mendes.

Ainda segundo o delegado, os suspeitos devem responder aos crimes no Acre. “Quando o fato ocorre no exterior, mas os autores fogem para o lado brasileiro, desde que atente a alguns quesitos legais, eles podem responder pelo crime em território brasileiro.”

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Polícia Civil prende integrante de organização criminosa em Rio Branco

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em ação conjunta com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou na manhã desta sexta-feira, 5, a prisão de um homem identificado pelas iniciais P.H.O.B., de 22 anos. O detido foi capturado no bairro Joafra, em Rio Branco, durante o cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Vara Estadual das Garantias.

P.H.O.B. responde pelo crime de integrar organização criminosa e era considerado alvo prioritário das forças de segurança. A operação que resultou na captura do investigado integra as ações contínuas de combate ao crime organizado no estado, reforçando o compromisso da instituição com a redução da violência e a responsabilização de indivíduos envolvidos em atividades ilícitas.

A DRACO e a DHPP destacam que o trabalho conjunto entre as delegacias especializadas tem sido essencial para o avanço das investigações e para a efetivação de prisões de alta relevância. A Polícia Civil reforça que continuará empreendendo ações estratégicas em toda a capital e no interior, visando desarticular organizações criminosas e garantir maior segurança à população acreana.

P.H.O.B. foi encaminhado à delegacia para os procedimentos de praxe e permanecerá à disposição da Justiça.

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Polícia Civil prende condenado por estupro de vulnerável em Cruzeiro do Sul

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Polícia Civil realiza prisão de condenado por estupro de vulnerável e o conduz à unidade prisional. Foto: cedida

A Polícia Civil do Estado do Acre, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Proteção da Criança e do Adolescente (DEMPCA), em Cruzeiro do Sul, prendeu nesta sexta-feira, 5, o homem com as iniciais R.C.R., de 24 anos, condenado pelo crime de estupro de vulnerável. A ação ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão definitiva, expedido pela Vara da Infância e Juventude de Cruzeiro do Sul, após o trânsito em julgado da sentença.

A equipe da DEMPCA realizou a captura do sentenciado de forma rápida e eficiente, garantindo o cumprimento da ordem judicial e reforçando o compromisso da Polícia Civil no enfrentamento aos crimes praticados contra crianças e adolescentes.

A Polícia Civil destaca que continuará atuando de maneira rigorosa para assegurar a proteção de vítimas vulneráveis e para que autores de crimes dessa natureza sejam responsabilizados conforme a lei.

 

 

Fonte: PCAC

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Polícia Civil captura foragida condenada por integrar organização criminosa

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A Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), realizou nesta sexta-feira, 5, mais uma ação exitosa no enfrentamento às organizações criminosas no estado. Investigadores da Draco, em operação conjunta com equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Senador Guiomard, cumpriram mandado de prisão contra uma mulher identificada pelas iniciais J.S.L., conhecida no meio criminoso como “Anjinha Venenosa”.

A prisão foi efetuada em cumprimento a mandado expedido pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco, no âmbito do Programa de Repressão Nacional às Organizações Criminosas (Renocrim). A investigada estava foragida da Justiça há 1 ano e 4 meses, após condenação definitiva a 11 anos e 1 mês de prisão em regime fechado.

A sentença que levou à sua prisão é decorrente da conclusão de um inquérito policial instaurado pela própria Draco. No dia 17 de agosto de 2021, a mulher foi indiciada por integrar uma organização criminosa com forte atuação no Acre. Segundo as investigações, “Anjinha Venenosa” atuava principalmente na região do Segundo Distrito de Rio Branco, onde exercia funções ligadas ao grupo criminoso.

A captura ocorreu após uma abordagem e busca pessoal realizadas pelas equipes policiais, que já monitoravam a movimentação da foragida. A ação integrada reforça a eficiência das forças de segurança no combate às facções e no cumprimento de mandados pendentes.

 

Fonte: PCAC

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