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Mais dois lotes com doses da CoronaVac e Pfizer chegam ao Acre nesta quinta
São ao todo 2,6 mil doses do Instituto Butantan e 4.680 doses da Pfizer para imunizar a população acreana contra a Covid-19. Do lote da CoronaVac serão separadas 1,2 mil doses para a segunda aplicação.

Doses chegaram na tarde desta quinta-feira (8) no aeroporto de Rio Branco — Foto: Éden Miranda/Superintendente do Ministério da Saúde no Acre
Por Aline Nascimento
O Acre recebeu mais dois lotes de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (8) para continuar a imunização dos moradores. Foram enviadas pelo Ministério da Saúde uma remessa com 2,6 mil doses da CoronaVac, produzida e distribuída pelo Instituto Butantan, e 4.680 doses da Pfizer.
As vacinas chegaram ao estado acreano em um voo comercial que pousou no aeroporto de Rio Branco. O último lote de imunizantes recebido pela Saúde do Acre foi no domingo (4), um total de 9.750 doses da AstraZeneca.
O Programa Nacional de Imunização no Acre (PNI) informou que 1,2 mil doses da CoronaVac vão ser usadas na aplicação da segunda dose. O restante do lote e todas as doses da Pfizer serão usadas na primeira aplicação.
A capital acreana, Rio Branco, está vacinando pessoas acima de 29 anos desde a segunda-feira (5).
Antecipação da segunda dose
Para agilizar o processo de imunização, o governo do Acre decidiu antecipar a aplicação da 2ª dose da AstraZeneca/Fiocruz. Normalmente, a 2ª dose é aplicada 90 dias após a primeira. Agora, com a mudança, quem tomou a 1ª dose há 45 dias já pode ir até um dos pontos de vacinação para concluir o calendário vacinal.
Conforme a coordenadora do Programa Nacional de Imunização no estado (PNI), Renata Quiles, o estado decidiu antecipar a aplicação da segunda dose temendo as novas variantes detectadas pelo mundo.
As vacinas utilizadas no combate da Covid-19, com exceção da vacina da Janssen, são aplicadas em duas doses. A imunização só é completa quando a pessoa toma as duas doses.
Segunda dose
- CoronaVac
O intervalo ideal é de 28 dias entre as doses da CoronaVac. Um estudo do Butantan mostrou que a eficácia da vacina foi de 62% com intervalo de 21 a 28 dias, contra 50% com intervalo de até 21 dias.
- AstraZeneca
Já estudos clínicos da Oxford/AstraZeneca apontaram uma eficácia de 82,4% com a segunda dose, em um intervalo de três meses após a primeira dose.
- Pfizer
O ministério recomenda que a vacina seja administrada em um intervalo de 12 semanas (três meses). Em nota técnica, a pasta informa que o intervalo maior foi recomendado com base em estudos feitos no Reino Unido – o país optou por aumentar o espaçamento no início da campanha de vacinação, por causa da escassez de doses.
Já a bula do fabricante diz que o imunizante deve ser aplicado em um “intervalo maior ou igual a 21 dias entre a primeira e a segunda dose”.
Vacinação no Acre
De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre recebeu 482.380 doses de vacinas e foram aplicadas 385.641 até este quarta (7), sendo 292.875 da primeira dose e 90.213 da segunda. Rio Branco aplicou 193.697 doses e Cruzeiro do Sul 46.974.
Segundo o governo, o número de doses aplicadas que consta no portal refere-se aos dados já inseridos no sistema do Ministério da Saúde, cujas atualizações são realizadas pelos municípios. Por isso, pode haver atraso nas informações.
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Prefeitura de Rio Branco anuncia parceria com o Governo do Estado para recuperação de Ruas de Rio Branco

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros
Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.
O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.
De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.
Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.
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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.
Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.
O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC
“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.
A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.
A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.









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