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Mais de R$ 5 milhões em dívidas de empreendedores são negociados no Acre
O Desenrola Pequenos Negócios foi anunciado pelo Governo Federal em 22 de abril deste ano, dentro do projeto Acredita Brasil, e passou a ser operado pela rede bancária em maio.
O programa Desenrola Pequenos Negócios registrou um volume financeiro renegociado de R$5.513.273,00 de 93 contratos no Estado do Acre. São 97 potenciais clientes ao programa e a maioria já está com a negociação consolidada.
Ao nível nacional, são R$ 1,25 bilhão renegociados até 12 de junho. No total, cerca de 30,6 mil clientes foram beneficiados pela iniciativa e já renegociaram 39 mil contratos. Os números foram apresentados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O Desenrola Pequenos Negócios foi anunciado pelo Governo Federal em 22 de abril deste ano, dentro do projeto Acredita Brasil, e passou a ser operado pela rede bancária em maio.
De acordo com a instituição, houve aumento de 30,3% no volume financeiro negociado na comparação com o primeiro levantamento feito pela federação, com dados até 5 de junho. Voltado a auxiliar pequenos negócios a superar dificuldades financeiras, o programa conta com a participação das principais instituições financeiras do país.
São sete bancos participantes, que representam 73% do total da carteira de crédito de micro e pequenas empresas nacionais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Sicredi e Mercantil do Brasil.
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentram a maioria dos clientes, contratos e volume financeiro. São Paulo acumula 9.489 clientes (31% do total), 11.657 contratos (30% do total) e R$ 353,67 milhões em volume negociado (28% do total). O Rio de Janeiro responde por 2.545 clientes (8%), 3.511 contratos (9%) e R$ 99,02 milhões em volume (8%) e é seguido de perto por Minas Gerais, com 2.473 clientes (8%), 3.151 contratos (8%) e R$ 100,42 milhões em volume. No Rio Grande do Sul, em fase de recuperação econômica depois das consequências das graves enchentes que devastaram várias regiões do estado, o Desenrola Pequenos Negócios já beneficiou 1,2 mil empresários, que renegociaram R$ 62 milhões em dívidas até o momento.
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Brasil passa a ser o maior exportador de algodão do mundo
O Brasil está prestes a conquistar a liderança mundial nas exportações de algodão pela primeira vez na história, conforme relatado pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Com um aumento impressionante de aproximadamente 85% nas exportações anuais, o país sul-americano está posicionado para superar os Estados Unidos, que dominaram o mercado por décadas.
Miguel Faus, presidente da Anea, destacou que essa conquista foi alcançada antes do esperado, impulsionada pela quebra na safra norte-americana e pelo crescimento contínuo das safras e embarques no Brasil. Ele citou dados do Departamento de Agricultura dos EUA, que revisou para cima as previsões de exportação brasileira para 12,4 milhões de fardos, enquanto reduziu as expectativas para os Estados Unidos.
Na temporada 2023/24, o Brasil já havia ultrapassado os Estados Unidos também na produção de algodão, consolidando-se como o terceiro maior produtor global, atrás apenas de China e Índia.
Faus enfatizou que o Brasil tem potencial para expandir ainda mais suas exportações no próximo ano, com uma safra prevista para alcançar novos recordes de produção. Ele ressaltou a qualidade, rastreabilidade e produtividade da lavoura brasileira como diferenciais competitivos no mercado internacional.
Apesar das projeções do USDA para uma competição acirrada em 2024/25, com os EUA novamente acima do Brasil em exportações, Faus acredita que o país está bem posicionado para manter sua liderança no médio prazo. A influência do Brasil no mercado global de algodão, segundo ele, embora significativa, é menos dominante do que em outros setores como o café.
O recorde nas exportações brasileiras de algodão na safra 2023/24 é um marco significativo, superando expectativas iniciais devido à recuperação da demanda de países como Paquistão e Bangladesh, que enfrentaram desafios financeiros no ciclo anterior.
Os principais destinos das exportações brasileiras de algodão incluem China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão, destacando a diversificação e robustez do mercado internacional para o produto brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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Imposto sobre alimentos: FPA defende rejeição de projeto na Câmara
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defendeu a rejeição, na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados. do Projeto de Lei 1586/2022, que propunha a cobrança de imposto de exportação sobre alimentos estratégicos para a dieta básica dos brasileiros. A decisão seguiu as recomendações do relator, deputado Luiz Gastão, que considerou a medida ineficaz para combater a fome e a insegurança alimentar no país.
Com a rejeição na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, o projeto ainda passará por outras comissões antes de ser votado em plenário. As discussões devem continuar focando na busca de soluções para a segurança alimentar no país, sem prejudicar o setor produtivo e a economia nacional.
Gastão, argumentou que o imposto de exportação não seria a solução adequada para os problemas de fome e insegurança alimentar no Brasil. Ele destacou que a medida distorceria os mercados, sobrecarregaria os produtos agropecuários com impostos e prejudicaria a economia nacional.
O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, reforçou as críticas ao projeto. Ele alertou que a taxação das exportações agrícolas, como soja, milho, arroz, carnes bovinas, suínas e de frango, seria contraproducente.
Lupion citou o exemplo da Argentina, onde a aplicação de impostos sobre as exportações agrícolas não resolveu o problema da inflação de preços ao consumidor e ainda agravou o déficit na balança de pagamentos. Ele alertou que a medida poderia prejudicar a imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos e levar a retaliações comerciais.
Fonte: Pensar Agro