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Mais de 50 pessoas foram internadas com sinais de dengue hemorrágica Cruzeiro do Sul
O surto de dengue em Cruzeiro do Sul já registrou mais de 50 pessoas internadas apresentando sinais de dengue hemorrágica. Entre os principais sintomas apresentados por essas pessoas está a intensidade na dor abdominal, vômito frequente, sangramento, dentre outros.
O ano de 2019 fechou, segundo levantamento do site Juruá Online, com 6010 casos notificados, sendo 2450 confirmados, além de 02 mortes. Uma outra morte que foi registrada no início de 2020, de uma adolescente de 16 anos, está sendo investigada.
A gerente da UPA de Cruzeiro do Sul, Muana Araújo, explicou que as ações de combate já vem sendo realizadas mesmo antes do aumento de casos, mas com a elevação houve um reforço nas ações e no efetivo. Ela alerta para o cuidado contínuo em casa.
“Quanto mais se pega dengue, a tendência é que ela venha mais grave, não é à toa que temos mais de 50 casos com sinais de alarme, isso nos preocupa muito. Dengue mata, é um problema social, econômico e de saúde, por isso a importância de procurar a unidade de saúde, pois ela evolui muito rápido”, classifica.
“Com relação ao efetivo, o Ministério da Saúde preconiza que temos que ter um agente para cada mil imóveis, e estamos com 35 mil imóveis, teríamos que ter 35 agentes, no entanto estamos com 54 agentes, sendo 19 a mais. Temos o prazo de 40 dias para fazer as visitas domiciliares”, enfatizou a gerente de endemias Muana Araújo.
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“Operação Suçuarana do ICMBio provoca crise no Alto Acre com abate ilegal de gado e clima de terror em frigorífico”
Denúncia revela que mais de 100 cabeças de gado, incluindo vacas paridas, foram abatidas sob pressão de órgãos ambientais, violando embargo judicial e deixando bezerros sem alimento. Trabalhadores relatam coerção e medo

A fiscalização ocorre em Sena Madureira, Rio Branco, Capixaba, Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil e tem como alvo principal é a pecuária irregular praticada na unidade de conservação. Foto: captada
Uma grave denúncia envolvendo a “Operação Suçuarana”, deflagrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desde o último dia 5, está colocando em xeque a atuação de órgãos ambientais na regional do Alto Acre. Segundo fontes ligadas aos produtores rurais, parte do gado apreendido na Reserva Extrativista (Resex), levado a um frigorífico em Brasiléia, onde estaria sendo abatido sob pressão, mesmo com restrição judicial que proíbe o abate de animais de áreas embargadas.
Até agora, mais de 100 cabeças de gado já teriam sido sacrificadas, incluindo vacas paridas — o que deixou bezerros órfãos e sem alimento, gerando revolta entre pequenos produtores. A carne, no entanto, não está sendo vendida nem doada, configurando um desperdício em meio à crise alimentar que assola o país.

Na segunda fase da Operação Boi Fantasma, realizada em Abril pelo ICMBio em parceria com o BPA, resultou na apreensão de 6.761 cabeças de gado e na aplicação de R$ 6,761 milhões em multas. Foto: captada
Clima de Pavor no Frigorífico
Funcionários do abatedouro relataram, sob condição de anonimato, um ambiente de intimidação. Eles afirmam estar sendo forçados a cumprir ordens de abate sob a justificativa de que estariam “desobedecendo a Justiça” caso se recusassem. “Mataram as vacas paridas, isso não se faz. É revoltante!”, desabafou uma testemunha.
Autoridades em Silêncio
A falta de explicações oficiais só aumenta a indignação. Enquanto famílias rurais sofrem com as consequências, a omissão do poder público levanta questionamentos sobre abuso de autoridade e desperdício de recursos em um momento de alta necessidade alimentar.
A reportagem apura se houve violação de direitos dos produtores e dos animais, e se o ICMBio agiu dentro da legalidade. O caso pode chegar ao Ministério Público Federal (MPF).
Foi liberado nesta terça-feira (10) o bloqueio parcial da BR-317, no entroncamento que dá acesso à cidade de Xapuri, após varias rodadas de negociações entre moradores da região e representantes dos órgãos fiscalizadores, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A manifestação havia sido iniciada por produtores rurais que contestam as fiscalizações realizadas dentro da Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes. As ações resultaram em apreensões de animais, principalmente gado, e interdições de áreas.
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Caminhão-tanque descontrolado bloqueia BR-364 e gera caos no trânsito do Vale do Juruá
Acidente próximo a escola rural expõe falhas na segurança viária; carga mal fixada pode ter causado o incidente

Apesar da proximidade com a instituição de ensino, até o momento não há informações sobre feridos ou riscos à segurança de alunos e funcionários. Foto: cedida
Um caminhão-tanque perdeu o controle da carga e bloqueou completamente a BR-364 na manhã desta quarta-feira (11), próximo à comunidade Liberdade, em Cruzeiro do Sul. O veículo, que ficou atravessado na pista após uma manobra mal executada, interrompeu o tráfego de veículos pesados em uma das principais vias de escoamento da região.
O acidente ocorreu a poucos metros da Escola Magia do Saber, levantando preocupações sobre a segurança no entorno de instituições de ensino em rodovias movimentadas. Apesar da proximidade, não houve registro de feridos, mas o incidente reacende o debate sobre a fiscalização de cargas e as condições das estradas no interior do Acre.
A BR-364 é vital para escoamento de produção regional, mas sofre com falta de investimentos. O acidente ocorreu próximo à comunidade Liberdade e à Escola Magia do Saber, em Cruzeiro do Sul – município que concentra 60% do transporte de cargas do Vale do Juruá.

A situação causou transtornos ao tráfego na rodovia, que é uma das principais ligações entre os municípios do Vale do Juruá.
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Operação identifica possível plano de fuga no Complexo Penitenciário de Rio Branco

Presídio Francisco de Oliveira Conde – Foto: Reprodução
Uma operação de rotina realizada na manhã de terça-feira (10) no Complexo Penitenciário de Rio Branco resultou na apreensão de objetos ilícitos e na identificação de um possível plano de fuga. A ação foi coordenada pela Polícia Penal com apoio de outras forças de segurança e contou com a participação dos alunos do curso de formação da Polícia Penal, como parte da disciplina de práticas operacionais.
Durante a revista minuciosa em todas as celas dos pavilhões, foram encontrados um telefone celular, um carregador e duas cordas artesanais confeccionadas com lençóis, conhecidas como “Teresa” — frequentemente utilizadas em tentativas de fuga.
De acordo com a direção da unidade, a operação teve como principal objetivo identificar pontos vulneráveis no maior presídio do estado e coibir a entrada e o uso de materiais proibidos. Apesar da apreensão dos objetos, não foram localizadas armas ou entorpecentes.
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