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Cotidiano

Mais de 269 quilos de cocaína são apreendidos em rodovias no Acre em seis meses

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PRF tem reforçado ações contra o tráfico de drogas e outros crimes. Acre tem mais de 144 mil km² na faixa de fronteira.

Mais de 269 quilos de cocaína são apreendidos em rodovias no Acre em seis meses — Foto: Nucom/PRF-AC

Por Tácita Muniz

O Acre tem tem 144,5 mil km² de área dentro da faixa de fronteira do país, o que deixa o estado mais vulnerável para a entrada de drogas, já que faz fronteira com o Peru e Bolívia. No último ano, a Segurança Pública tem reforçado as ações de combate ao narcotráfico.

E as rodovias federais dentro do estado são as principais rotas para entrada e saída de droga. Prova disso é que nos primeiros seis meses deste ano foram apreendidos mais de 269 quilos de cocaína nas rodovias estaduais. O número é 7% maior do que no mesmo período do ano passado, quando foram 252,174 quilos.

Os dados são da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atribui o aumento nas apreensões ao reforço policial que teve no começo deste ano e também à capacitação dos policiais.

“A PRF tem conseguido tirar de circulação mais drogas que no ano passado exatamente devido a várias ações. Primeiramente tem investimento em treinamento, capacitação policial e também a chegada de novos policiais depois do último concurso tem auxiliado bastante, além das fiscalizações e as parcerias com as demais forças de Segurança”, pontua o assessor de comunicação da PRF, Wilse Filho.

As parcerias fazem parte de termos de cooperação entre as polícias, reforçado pela Segurança Pública no estado em junho. O IBGE atualizou a faixa de fronteira em todo o país no começo de junho e o secretário de Segurança no estado, coronel Paulo César, já havia falado das ações nas áreas mais vulneráveis.

Mais de 269 quilos de cocaína são apreendidos em rodovias no Acre em seis meses — Foto: Nucom/PRF-AC

O Acre é o estado do país em que os 22 municípios estão dentro da faixa de fronteira, sob legislação específica para áreas de segurança nacional pela lei N° 6.634 /1979, regulamentada em 1980. Das cidades do estado, 16 têm 100% do território dentro da faixa.

“A PRF também trabalha de forma ordenada através de pontos estratégicos, bem como as ações em várias áreas, visto que a PRF trabalha 24 horas. A sociedade também tem contribuído por meio de denúncias. Todo esse conjunto reflete nas ações positivas e o objetivo maior é tirar de circulação todas aquelas pessoas que insistem em transitar com ilícitos”, pontua Filho.

Só em uma apreensão foram 12 quilos de cocaína no Acre — Foto: Asscom/PRF-AC

Fiscalizações

Só em junho, a PRF conseguiu fazer vários flagrantes nas rodovias federais que passam pelo estado. Em apenas um dia, conseguiu apreender mais 13,5 kg de cocaína. Um dia antes dessa flagra, também prendeu dois homens transportando 9,3 kg de cocaína em rodovia no Acre.

Ainda em junho, um casal foi preso com 20 pacotes de cocaína na BR-364. Antes disso, um homem de 41 anos também foi flagrado com 12 quilos de cloridrato de cocaína na mesma rodovia.

Novas ações

Em janeiro deste ano, 33 novos policiais rodoviários federais tomaram posse. O reflexo disso foi o aumento nas fiscalizações. Apesar de a droga ser o tipo de apreensão mais recorrente, a PRF também tem atuado fortemente contra contrabando e crimes ambientais.

Filho contou que as ações são feitas em pontos fixos, mas que devem ser desencadeadas novas operações em locais estratégicos. Além disso, o posto da PRF em Xapuri, que chegou a ter os plantões afetados em 2017 por falta de efetivo deve passar por reforma.

Foram feitas reformas também no prédio da sede e na unidade operacional em Rio Branco.

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Nuvens carregadas persistem no Acre nesta sexta-feira, alerta Censipam

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De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.

O Acre segue sob influência de instabilidade atmosférica nesta sexta-feira (7), conforme o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O fluxo de umidade em baixos níveis da atmosfera mantém o tempo fechado em grande parte do estado.

De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens.

“O dia será de céu nublado a encoberto com chuva a qualquer hora do dia nas cidades do oeste acreano. Já na capital e demais regiões do estado a previsão é de sol entre muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas entre a tarde e a noite”, disse o Censipam.
Confira abaixo as temperaturas por região.
Alto Acre

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.

Baixo Acre

Mínima de 22°C e máxima de 32ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.

Vale do Juruá

Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Waltere Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 23ºC e 31ºC.

Vale do Purus

Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 22ºC e 31ºC.

Vale do Tarauacá/Envira

Por fim, em Feijó, Tarauacá e Jordão as temperaturas variam entre 23ºC e 31ºC.

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Após veto, PL que proíbe nomeação de condenados por violência doméstica e sexual é reapresentado em Rio Branco

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Vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação em cargos públicos municipais. Prefeito Tião Bocalom vetou PL em 2024

Projeto de Lei visa proibição de condenados por violência doméstica volta para a câmara. Foto: Reprodução

A vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta-feira (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais. O PL foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom no início de dezembro do ano passado depois de ter sido aprovado pela Câmara de Vereadores da capital.

O veto se baseou no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a caracterização de condenações anteriores e penas já cumpridas como maus antecedentes. Além disso, o veto questionou a competência do legislativo municipal para tratar sobre o tema.

Cerca de dois meses depois, a vereadora justificou que atualizou a redação do PL, fez os ajustes sugeridos pela Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal e que o projeto mantém o mesmo objeto e essência da versão anterior.

“Trata-se de uma medida que encontra sustentação tanto no ordenamento jurídico brasileiro quanto em princípios sociais e éticos fundamentais, e que se justifica pelo imperativo de se garantir que o exercício de funções públicas, especialmente em cargos administrativos e políticos, seja pautado pela moralidade, integridade e respeito aos direitos humanos”, disse.

Aprovação do projeto

Os vereadores de Rio Branco aprovaram, em outubro do ano passado, o projeto proibindo a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais, durante sessão no dia 24 de outubro. Na ocasião, o Projeto de Lei Ordinária (PLO) n.º 28/2024 foi aprovado por sete votos a um.

“A aludida vedação inicia com a certificação do trânsito em julgado da decisão judicial de condenação definitiva e se encerra com a sentença judicial que julga extinta a punibilidade pelo cumprimento integral da pena”, afirmava o paragrafo único do PLO.

A proibição, segundo o texto, seria válida apenas após o trânsito em julgado e durante o cumprimento da pena.

O texto revogava a Lei 2.321/2019, de autoria do então vereador Mamed Dankar, aprovado em uma legislatura anterior. Elzinha reconheceu que um projeto semelhante já havia sido aprovado, mas afirmou que este amplia para além da violência doméstica, que era a abrangência do texto anterior.

O único parlamentar que votou contra o projeto foi o vereador não reeleito Arnaldo Barros (Podemos). Para ele, o texto dava margem para injustiças, e culpou até mesmo a imprensa por supostas “armações”.

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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024

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Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência

Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet

Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.

O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.

Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.

Criado em 1º de agosto de 2008,  o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.

Combate a incêndios no MT

No último dia 24, o  Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA)  anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.

Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.

A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.

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