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Mais de 170 aprovados em concurso da Polícia Civil tomam posse em Rio Branco
Posse ocorreu na tarde desta quinta-feira (25) em frente ao Palácio Rio Branco, no Cento da capital acreana.

Aprovados no concurso da Polícia Civil foram empossados nesta quinta-feira (26) — Foto: Arquivo/PC-AC
Por Aline Nascimento
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) empossou, nesta quinta-feira (26), os últimos aprovados no concurso da Polícia Civil realizado em 2017.
Ao todo, tomaram posse 179 servidores, entre agentes de polícia, delegados, escrivães e auxiliar de necropsia, em frente ao Palácio Rio Branco.
No mês de junho, a polícia empossou 62 aprovados do concurso. A cerimônia de posse ocorreu no auditório da Polícia Civil.
Tomaram posse nesta quinta:
- 120 agentes de Polícia Civil;
- 20 delegados;
- 19 escrivães;
- 20 auxiliares de necropsia.
Também em junho, a Sejusp informou que um delegado tinha desistido do cargo e dois agentes de polícia e dois escrivães pediram a reclassificação. Com as mudanças, tomaram posse sete delegados, 11 escrivães, 39 agentes de polícia e cinco auxiliares de necropsia, na época.
Felipe Martins, delegado empossado, destacou que a sociedade pode esperar muito empenho, determinação, eficiência e inteligência para garantir a paz e segurança.
“O sentimento é de dever cumprido, chegamos aqui com muita luta e, da mesma forma que estamos bastante honrados de fazer parte da corporação, temos a certeza e a visão do compromisso que nos espera”, contou.
No evento, foi feita a exposição dos novos veículos que vão ser entregues para a Segurança Pública. Segundo o governador, foram investidos mais R$ 3 milhões, sendo R$ 708 mil de recursos próprios do Acre e mais de R$ 2 milhões são recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e Combate à Criminalidade.
“Vou dar todas as oportunidades e condições para que a Secretaria de Segurança faça seu trabalho, juntamente com nossas polícias. Essa é a minha obrigação. Digo que temos que cuidar bem de pessoas que querem o bem e aí cada um é de maior e a Constituição está aí para dizer o que tem que ser fazer”, falou o governador Gladson Cameli.
O resultado final do concurso para contratação de delegados, agentes, escrivães e auxiliares de necropsia foi homologado em fevereiro deste ano. Ao todo, foram 277 classificados. E o curso de formação foi concluído em novembro do ano passado.
Em janeiro deste ano, os aprovados fizeram um protesto para cobrar as nomeações por parte do governo. O ato foi realizado em frente da Secretaria de Segurança Pública, no Centro de Rio Branco.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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