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Mailza Gomes busca no DNIT recursos para obras no estado e construção da rodovia para os municípios distantes do Acre

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Senadora apresentou a importância da construção de uma estrada de acesso aos municípios de Porto Walter, Santa Rosa do Purus, Marechal Thaumaturgo e Jordão, cujo acesso é somente marítimo ou aéreo

A senadora Mailza Gomes (Progressistas-AC) esteve nesta quarta-feira (16) na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) com o diretor de projetos do órgão, Luiz Guilherme. Também esteve presente o secretário estadual de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (SEINFRA), Thiago Caetano. A reunião foi pautada pela busca de recursos e apresentação de projetos de obras estruturantes do estado: conclusão da ponte sobre o Rio Madeira, reconstrução da BR-364, Contorno Rodoviário de Brasiléia e Epitaciolândia, restauração da BR-317 e construção de rodovias para acesso aos municípios distantes – Santa Rosa do Purus, Porto Walter, Jordão e Marechal Thaumaturgo. Na ocasião, Mailza defendeu a construção da rodovia, que possibilitará o desenvolvimento da região com a interligação dos municípios, cujo acesso é somente marítimo ou aéreo.

Rodovia para os municípios distantes

Com relação à rodovia de acesso aos municípios distantes, Mailza lembrou que esse é um sonho antigo dos moradores “Apresentamos ao diretor o quanto essa estrada é importante e vai facilitar a locomoção via terrestre. Já existe um projeto em andamento para construção e vamos continuar lutando para a concretização desse sonho”, destacou.

Pensando na infraestrutura logística do Acre, Mailza também reiterou que os novos investimentos em mobilidade urbana para o Acre vão trazer desenvolvimento e garantiu que os acreanos podem esperar por mais obras do Governo do Estado “Nosso governador tem olhado com carinho para os municípios. Em parceria com o governo, DNIT e Seinfra, vamos construir grandes obras”, frisou a parlamentar.

Ponte Rio Madeira

Sobre a conclusão da ponte do Madeira, cujo projeto de ampliação de 400 metros está quase pronto, Guilherme explicou a Mailza que, para acelerar os trabalhos, a área a ser construída deverá ser qualificada como Obra de Arte Especial, o que dispensa nova licitação e poderá ser feita em forma de aditivo, faltando apenas aprovação da diretoria executiva. A previsão de inauguração está prevista para este ano. A ponte, que ligará o estado de Rondônia ao Acre, terá um km de extensão, vão livre de 170 metros e 19 metros de altura. O projeto está orçado em R$ 128 milhões.

Anel Viário de Brasiléia/Epitaciolândia

Com o anel viário, a BR-317 terá um novo traçado, contornando as cidades de Epitaciolândia e Brasileia. Os investimentos para construção estão previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Orçada inicialmente em R$ 50 milhões, segundo o DNIT, com os ajustes, o custo total pode chegar a R$ 100 milhões. No encontro, o diretor assegurou que o Anel Viário do Alto Acre é prioridade no governo e ficou de fazer uma visita na BR 364 ainda este ano.

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Instituições lançam Prêmio Rodrigo Pires de Empreendedorismo em Rio Branco

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A Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), em parceria com o Conselho do Jovem Empreendedor (Conjove), a Federacre, o Cmec e a Agência PWS, realiza na quarta-feira, 27, às 10h, o lançamento oficial do Prêmio Rodrigo Pires de Empreendedorismo, em coletiva de imprensa na Rua São Sebastião, 232, bairro Vila Ivonete, em Rio Branco (AC).

A premiação nasce com o objetivo de valorizar, incentivar e reconhecer os empreendedores acreanos que transformam o cenário empresarial, destacando iniciativas de criatividade, inovação, resiliência e impacto positivo para a sociedade.

Inspirado na trajetória do empresário Rodrigo Pires, o prêmio busca fortalecer o ecossistema empreendedor local, estimulando a competitividade saudável, o associativismo e a responsabilidade social.

A edição de 2025 contará com seis categorias: Inovação em Gestão Empresarial, Responsabilidade Socioambiental, Empreendedorismo Feminino, Transformação Digital, Associativismo e Revelação Empresarial do Ano.

O cronograma prevê inscrições gratuitas entre 27 de agosto e 10 de setembro, votação popular de 16 de setembro a 5 de outubro, e a grande cerimônia de premiação marcada para o dia 10 de outubro, com transmissão ao vivo em TV aberta, internet e ampla divulgação nas mídias digitais e offline.

O empresário Rodrigo Pires morreu após colisão de carro contra carreta na noite do dia 19 dezembro de 2024, na BR-317, em Senador Guiomard (AC). Rodrigo Pires era publicitário, empresário, sócio da agência de publicidade PWC e produtor rural.

Conforme a autobiografia, a paixão pelo empreendedorismo começou cedo, aos 12 anos, quando ajudava na empresa dos pais. Aos 14, se tornou jovem aprendiz no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e facilitador do Empretec, programa de formação de empreendedores do Sebrae.

 

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Para otimizar cessão de espaços no Horto Florestal, Semeia realiza “sorteio” de datas

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Sorteio define calendário de eventos no Horto Florestal e amplia participação da sociedade civil

Buscando otimizar a utilização de espaços públicos nas dependências do Horto Florestal, alcançando o maior número de pessoas, grupos da sociedade civil organizada e entidades, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) realizou no final da manhã desta segunda-feira, 25, o sorteio de datas disponíveis dos locais onde são realizados, exposições, bazares e eventos.

“O sorteio foi decidido pelos gestores da Semeia para ser uma forma mais democrática e organizada para que todos os segmentos possam utilizar os espaços do Horto Florestal”, explicou Tailene. (Foto: Val Fernandes/Secom)

De acordo com Tailene Souza, do Departamento de Espaços Públicos da Semeia, explicou o porquê da necessidade do sorteio de datas para eventos nos espaços do Horto Florestal.

“O sorteio foi decidido pelos gestores da Semeia para ser uma forma mais democrática e organizada para que todos os segmentos possam utilizar os espaços do Horto Florestal. Esse sorteio vai ser ampliado também para o Parque Ambiental Chico Mendes. Nesse período temos alta demanda tanto de igrejas, como desbravadores que frequentam todos os domingos os espaços. Temos também os brechós, temos outros segmentos que fazem a procura, para chá de bebê, que tem um grande público, eventos da saúde, eventos da SASDH. Precisamos organizar, e a forma melhor que nós achamos foi sorteio e aí é esse sorteio já vai ter uma data pré-agendada e a pessoa que for sorteada naquela data, ela vai ter o direito de utilizar o espaço”, explicou Tailene Souza.

Além do sorteio, os pleiteantes precisam cumprir algumas regras que constam na portaria que versa sobre a cessão dos espaços, como enfatizou o assessor jurídico da Semeia, Gabriel Nunes.

“É uma forma de organização que foi consolidada para organizar e dar a possibilidade de todas as pessoas que tenham interesse de participar e usar o espaço público de uma forma organizada e mais consistente”, disse Gabriel. (Foto: Val Fernandes/Secom)

“É basicamente uma forma de organização que foi consolidada junto da Secretaria adjunta para organizar e dar a possibilidade de todas as pessoas que tenham interesse de participar e usar o espaço público de uma forma organizada e mais consistente. E aí nessa portaria a gente prescreve sobre a questão dos sorteios que são feitos regularmente em reuniões aqui na Semeia, estabelece as regras do que pode e não pode trazer, assim como fogareiros, produtos inflamáveis e outras coisas, exigências, e assim como manter o bem-estar do parque, a questão da organização, da questão da limpeza. A gente está com um servidor que está capacitado para essa parte. Ele vai estar fazendo a fiscalização antes da entrega do ambiente para quem for ser seguido, que quer usar. E aí, no final, a pessoa que está usando o ambiente. Ela tem que comprovar para o nosso fiscal que ele está devidamente do jeito que foi encontrado”, disse o assessor jurídico.

A portaria prevê ainda que, em caso de necessidade de utilização do espaço pela Prefeitura de Rio Branco, suas secretarias e autarquias, coincidir com uma data sorteada por outra entidade, a gestão municipal terá prioridade, ficando a data sorteada transferida para outra data próxima.

“Conforme a necessidade da Prefeitura a data pré-agendada poder ser desmarcada e marcada em outra data próxima. Isso também está previsto na portaria assinada pela Semeia”, finalizou Tailene Souza.

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Audiência pública discute hanseníase e atendimento humanizado na Câmara Municipal

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Por Marcela Jansen

Atendendo a requerimento do vereador João Paulo Silva (Podemos), a Câmara Municipal de Rio Branco realizou uma audiência pública, na segunda-feira, 25, com o tema “Hanseníase: Sem preconceito, com informação e cura”. O objetivo do debate é promover a conscientização sobre a doença, combater o estigma histórico que ainda afeta os pacientes, divulgar informações sobre diagnóstico, tratamento e cura, além de reforçar a importância do acesso universal à saúde e da inclusão social das pessoas acometidas.

Com a presença de autoridades municipais e estaduais, lideranças religiosas, representantes do Ministério Público, do MoHan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), do Conselho Estadual de Saúde, profissionais da área técnica e parlamentares, a audiência foi marcada por relatos emocionantes, dados alarmantes e compromissos concretos.

O vereador João Paulo, ao abrir os trabalhos, destacou que a luta contra a hanseníase não é apenas uma pauta de saúde, mas também de justiça social e dignidade humana. “A graça das graças é não desistir nunca”, disse, citando Dom Hélder Câmara, ao reafirmar seu compromisso com a causa e anunciar a destinação de parte de suas emendas parlamentares para fortalecer o plano de descentralização do atendimento em Rio Branco.

Elson Dias, coordenador do MoHan no Acre, chamou atenção para o aumento de casos em crianças e adolescentes, citando uma paciente de apenas onze anos diagnosticada com a doença. Defendeu a capacitação urgente de profissionais da atenção básica para garantir diagnóstico precoce e evitar sequelas graves. Já o diretor executivo nacional do MoHan, Helenilson Souza, conhecido como Bill, reforçou que a hanseníase continua sendo negligenciada, principalmente nos discursos públicos. “Ainda é comum ouvir pessoas perguntando se essa doença existe. A invisibilidade e o preconceito são tão nocivos quanto o bacilo”, alertou.

O promotor de Justiça Thalles Ferreira da Costa, do Ministério Público do Acre, destacou que a convivência é um direito humano e que a segregação, mesmo quando involuntária, deve ser combatida com políticas públicas eficazes. “Estaremos sempre presentes não apenas para falar, mas para agir. Essa é a missão do Ministério Público”, afirmou.

A diretora de Vigilância em Saúde do município, Socorro Martins, apresentou números preocupantes: de 35 casos registrados em 2020, o município saltou para 94 em 2024, com incidência inclusive em menores de 15 anos. Explicou que o plano de descentralização já foi iniciado, com mutirões nas URAPs e capacitação prática de profissionais nas unidades. O secretário municipal de Saúde, Renan Biths, reafirmou o compromisso da gestão com a meta da Organização Mundial da Saúde de eliminar a hanseníase como problema de saúde pública até 2030. “A hanseníase tem cura. O que falta é diagnóstico precoce, informação e combate ao preconceito”, declarou.

Representando a Secretaria Estadual de Saúde (SESACRE), Antônia Gerinês Arruda reforçou a importância da comunicação acessível, especialmente voltada ao público jovem. Disse ainda que todos os municípios do Acre estão recebendo capacitação técnica e apoio institucional do Estado, em parceria com o Ministério da Saúde e a OPAS.

A vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Nara Oliveira, defendeu a criação de um comitê estadual com a participação de usuários, MoHan e controle social. “Representamos o povo, e é com o povo que devemos construir as soluções. A hanseníase precisa estar na agenda dos conselhos e da gestão pública”, afirmou.

A irmã Selene, da Casa de Acolhida Souza Araújo, fez uma fala breve e simbólica, destacando que o isolamento só existe porque a rede pública ainda falha em garantir acolhimento e dignidade. Já o técnico de dermatologia Ademar, representante do MoHan no Amazonas, compartilhou experiências do município de Boca do Acre e defendeu o acompanhamento completo dos contatos dos pacientes.

Por fim, foram firmados encaminhamentos importantes, como a visita técnica conjunta à URAP Bacurau e à Casa de Acolhida Souza Araújo, prevista para o mês de setembro, com participação de vereadores, Ministério Público, gestores e entidades sociais. Também foi reforçado o compromisso de ampliação dos mutirões de diagnóstico, campanhas de conscientização em linguagem acessível e apoio legislativo à estruturação do atendimento.

O papel dos parlamentares no enfrentamento à hanseníase

A audiência pública também foi marcada pela manifestação de parlamentares comprometidos com a promoção da saúde, da escuta ativa e da dignidade humana. Os vereadores André Kamai (PT) e Felipe Tchê (PP) usaram a tribuna para destacar o papel do Legislativo municipal na formulação de políticas públicas inclusivas e no enfrentamento do estigma que ainda cerca a hanseníase.

Kamai ressaltou que, embora a hanseníase tenha cura, o preconceito ainda persiste como uma das maiores barreiras enfrentadas pelas pessoas acometidas pela doença. Ele alertou ainda para os impactos da desinformação, das fake news e da negligência histórica do poder público, reforçando a necessidade de políticas de conscientização permanentes.

“Quando a gente fala em hanseníase, estamos falando de exclusão, de dor e de direitos negados. Não é só sobre saúde, é sobre humanidade.”

O vereador Felipe Tchê (PP) defendeu que a Câmara seja cada vez mais um espaço de escuta qualificada e de articulação com os órgãos responsáveis.“O Legislativo tem a obrigação de escutar quem vive a realidade e propor mudanças que realmente melhorem a vida das pessoas. Essa audiência foi um exemplo de como devemos agir: ouvindo, respeitando e buscando soluções concretas.”

Tchê também destacou que a coragem institucional é fundamental para enfrentar temas historicamente invisibilizados. “É preciso coragem para enfrentar temas difíceis. Mas é com esse tipo de iniciativa que fazemos política de verdade.”

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