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Mãe raspa cabeça para incentivar filho autista de 6 anos a cortar cabelo após ele perder o pai para a Covid no Acre
Gilbert Szuta morreu em março, vítima da Covid. Greicy Szuta conta que menino sempre cortava o cabelo com o pai e ficou resistente após a morte dele.

Mãe e filho cortaram o cabelo no mesmo dia – Foto: Arquivo pessoal
Por Tácita Muniz
A dona de casa Greicy Szuta, de 44 anos, postou um vídeo nas redes sociais em que aparece raspando a cabeça para incentivar o filho autista, de 6 anos, a fazer o mesmo. Ela conta que o menino sempre cortava o cabelo com o pai, Gilbert Szuta, que morreu em março deste ano em Rio Branco, vítima da Covid-19.
Ela conta que o marido colocava o pequeno Gilbert Júnior no colo, cortava primeiro o cabelo para depois usar a máquina na criança. Isso era uma forma de deixá-lo mais calmo na hora de cortar o cabelo. Passados alguns meses da morte do pai, o menino estava com o cabelo grande e ficava muito agitado quando diziam que iam cortar.
“O meu filho não é verbal. Ele não fala nada, apenas se expressa por ações e gestos e ele não deixa lavar a cabeça. É muito difícil, então sempre cortamos. O cabelo estava muito grande, caindo no olho e pesquisei uma forma de cortar o cabelo dele sem que ele ficasse muito agitado. Vi que as opções era uma das que meu esposo fazia, que era sentar, cortar o cabelo dele primeiro e depois o do nosso filho”, conta.
Greicy disse que não conseguiu levar o filho para o barbeiro e, por isso, resolveu fazer em casa. No vídeo, ela raspa a cabeça na frente do filho, mostrando que está feliz e depois liga a máquina e corta o dele.
“Deu super certo e aí todo dia, ele liga a máquina e pede para eu cortar o cabelo com ele. Quando ele faz uma coisa boa, eu dou parabéns, digo que fez um bom trabalho e foi assim que eu consegui fazer”, conta.

Aos dois anos, Gilbert deu os primeiros sinais de autismo, segundo a mãe. Ele não falava, gostava de ficar sozinho e chorava muito. Foram os professores da escola infantil que detectaram e a investigação durou por um ano. Somente com 3 anos ele teve o laudo de autismo.
Atualmente ele faz terapias ocupacionais e alguns acompanhamentos com a ajuda de algumas entidades.

Filho ainda não entende que o pai morreu – Foto: Arquivo pessoal
Ia atrás do pai
Muito apegado com o pai, Greicy diz que não sabe ainda como explicar ao filho que ele morreu. Quatro meses após a morte do marido, ela decidiu mudar de casa. A dona de casa disse que não soube lidar com as lembranças que a antiga casa lhe trazia. Por muitas vezes, ela conta que Júnior fugiu de casa, percorrendo o mesmo caminho que o pai fazia em busca de achá-lo.
“Desde que o pai dele morreu, ele fica muito agitado. Fugia de casa, outro dia encontrei ele em uma escola perto da nossa casa, onde o pai dele sempre me deixava e também percorria o caminho da casa onde moramos quando o pai dele estava vivo”, se emociona.
Para Greicy, o filho está com raiva por achar que o pai o abandonou. “No mês passado, eu chamei ele e disse: ‘vamos falar sobre o papa’, mas ele bate na foto e sai correndo. Eu percebi que ele pensa que foi abandonado pelo pai e eu não sei quando e nem como vou poder explicar que o pai morreu”, lamenta.
Gilbert e Greicy ficaram juntos por quase nove anos. Os dois se conheceram pela internet, quando ela ainda morava em Manaus e ele em Santa Catarina. Em um site de relacionamento, os dois começaram a conversar e se uniram.
Os dois chegaram ao Acre porque a filha de Greicy, de um outro relacionamento, casou com um acreano e mora em Rio Branco. Quando ela engravidou, pediu que Greicy a ajudasse e, por isso, o casal estava no Acre há alguns anos. Além de Júnior, o casal ainda tinha uma menina adotiva. “Está sendo muito difícil, mas estamos tentando seguir”, finaliza.

Gilbert morreu em março deste ano vítima da Covid-19 – Foto: Arquivo pessoal
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Vídeo: Incêndio de grandes proporções destrói residência no bairro José Augusto, em Rio Branco
Uma residência foi consumida por um incêndio de grandes proporções na tarde desta terça-feira (30), na Rua Atlético Grêmio Sampaio, no bairro José Augusto, em Rio Branco. As chamas puderam ser vistas a longa distância e mobilizaram moradores, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
Segundo testemunhas, havia pessoas dentro do imóvel no momento em que o fogo começou. Ao perceberem as chamas, os moradores conseguiram deixar a casa rapidamente e pediram ajuda a vizinhos. Com baldes de água, os moradores da região conseguiram resfriar as duas casas vizinhas, evitando que o incêndio se alastrasse para outros imóveis.
O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e enviou duas guarnições ao local. Após um trabalho intenso de combate às chamas, o fogo foi controlado e foi iniciado o rescaldo para eliminar focos remanescentes.
A Polícia Militar isolou as ruas transversais para garantir a segurança da área e facilitar a atuação dos bombeiros. Não houve registro de feridos.
A família que morava na residência atingida foi amparada por vizinhos e recebeu apoio imediato. Após o controle total do incêndio e a conclusão do rescaldo, o local foi liberado para acesso dos moradores e as vias foram reabertas ao tráfego.
As causas do incêndio ainda serão apuradas.
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Gefron apreende cinco toneladas de drogas e causa prejuízo de R$ 114 milhões ao crime no Acre
Grupo de Fronteira divulga balanço desde 2019 e anuncia reforço no patrulhamento fluvial no Vale do Juruá

O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) divulgou nesta terça-feira (30) o balanço de suas atividades desde a criação da unidade, em 2019, até o momento. Os números refletem a intensificação das ações de combate ao crime organizado em diversas regiões do Acre.
De acordo com o relatório, ao longo do período foram apreendidas cerca de cinco toneladas de drogas, além de 210 armas e aproximadamente 680 mil maços de cigarros contrabandeados. As operações resultaram na prisão de 980 pessoas e geraram um prejuízo estimado em R$ 114 milhões às organizações criminosas. Os dados foram apresentados pelo coordenador do Gefron, coronel Assis.
Reforço no patrulhamento fluvial
As ações do Gefron devem ser ampliadas a partir de 2026 com o reforço do patrulhamento fluvial. O grupo recebeu uma lancha equipada com motor de 200 HP, que irá fortalecer a atuação nos rios do Vale do Juruá. A embarcação chegou no último fim de semana a Cruzeiro do Sul, onde ficará baseada de forma permanente.
Segundo o coronel Assis, a nova lancha permitirá deslocamentos mais rápidos e maior presença policial em áreas estratégicas. “De Cruzeiro do Sul até Marechal Thaumaturgo, que é a cidade mais distante da região de fronteira, conseguimos chegar em pouco mais de quatro horas”, explicou.
O coordenador destacou ainda a integração das forças de segurança na região. “Cruzeiro do Sul é uma cidade estratégica do Juruá. Hoje contamos com o CIOPAER, com capacidade aérea de resposta imediata, e agora também com o Gefron no modal fluvial, com uma lancha de grande velocidade para atender ocorrências emergenciais”, afirmou.
Para o mês de janeiro, além do patrulhamento fluvial preventivo, o Gefron já tem ações programadas na região, incluindo uma ação social na comunidade Três Bocas e o policiamento durante o Novenário de São Sebastião, em Marechal Thaumaturgo, com apoio do 61º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS).
Nos próximos dias, uma embarcação com as mesmas características passará a reforçar também a atuação do Gefron na regional do Alto Acre.
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Nota Técnica – Interdição Total Provisória da Rua José Magalhães (próximo ao Horto Florestal)
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), informa à população que foi realizada a interdição total e provisória da Rua José Magalhães, nas proximidades do Horto Florestal, em razão de erosão significativa na via, agravada pelo atual período chuvoso, o que comprometeu a segurança viária de condutores e pedestres.
A medida tem caráter preventivo e visa resguardar vidas, evitar acidentes e preservar a integridade do tráfego local. Ressaltamos que a Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb), já se encontra no local executando a intervenção técnica necessária, com serviços de recuperação da via, drenagem e recomposição do pavimento, conforme os protocolos de engenharia.

Diante dessa circunstância, a RBTrans orienta os condutores que transitam pela região a utilizarem rotas alternativas, evitando o trecho interditado até a conclusão dos trabalhos. A sinalização provisória foi instalada e equipes seguem monitorando a área para garantir a fluidez e a segurança no entorno.
A RBTrans reforça que a informação está sendo amplamente divulgada à imprensa e nas redes sociais, como forma de bem informar a população, reduzir conflitos no trânsito e evitar transtornos desnecessários.
Agradecemos a compreensão de todos e reafirmamos o compromisso com a segurança viária, a transparência e o cuidado com a cidade.
Atenciosamente,
Clendes Vilas Boas
Superintendente Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans)
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Fonte: Conteúdo republicado de PREFEITURA RIO BRANCO


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