Cotidiano
Mãe denuncia que sacolão distribuído em escola de Brasileia está com produtos estragados
Moradora da zona rural de Brasiléia denunciou que o sacolão que foi entregue para seu filho pela Escola José Kairala veio com produtos estragados.

Gilson Amorim
A mãe fez a denúncia gravíssima mostrando, através de um vídeo, que alguns itens da cesta básica, entregues pelo Governo do Estado, estão estragados.
“Esse é o sacolão que veio para os alunos da José Kairala em Brasiléia, no Alto Acre. Olha a vergonha, as bananas já foram jogadas fora, o jerimum está podre, olha a coisa de fazer mingau para as crianças, estão entregando. O iogurte nem pensar em minha filha de comer isso e ainda ligaram para os pais dos alunos da zona rural vim buscar o sacolão”, disse a mãe.
No vídeo ainda aparece uma outra mulher falando e mostrando mais produtos estragados e afirmando ser vergonhoso a entrega de itens nestas condições.
O jornal Notícias da Hora entrou em contato com a coordenadora do Núcleo de Educação de Brasileia, Vanilda Galli, que respondeu através de uma nota. Leia na íntegra!
Nota de esclarecimento
Venho através desta, trazer uma nota de esclarecimento sobre o ocorrido na divulgação de um vídeo sobre o “sacolão” que foi distribuído pela Escola KJK.
1) Estes produtos foram enviados em bom estado de conservação pelo Governo do Estado, são produtos adquiridos por meio da agricultura familiar (uma forma de aquecer a economia local e ajudar as famílias cadastradas no Bolsa Família);
2) A divulgação da entrega destes itens foi feita com antecedência por meio da rádio, e em grupos via WhatsApp de pais e alunos, com data de entrega 30 e 31 de julho e prorrogado até dia 03 de agosto. Dia 30, estive na Instituição Escolar KJK juntamente com a Equipe para a entrega destes produtos (conforme é possível observar nas fotos em anexo, todos os itens estavam em ótimo estado de conservação);
3) Após os dias estabelecidos para a entrega, vários sacolões ficaram ainda na instituição (a mesma não tem condições em armazená-los em refrigeração), no intuito de resolver a situação o Gestor da escola professor Raimundo Nonato, entrou em contato com o setor responsável para tomar as devidas providências em relação ao assunto, haja vista, que todos eram perecíveis, após isto, foram feitas doações em algumas escolas da rede municipal. Além destas ações-doações o Gestor se prontificou em ir a algumas famílias na zona rural (Polo) para a entrega.
4) Mesmo com todos estes procedimentos, segundo o Gestor, alguns sacolões ficaram na instituição, e uns pais vieram após dia 05/08. Nesta data, alguns itens, infelizmente já haviam perecido. Desta forma, o Gestor, optou por não violar a embalagem e entregá-los na orientação de que pudessem ver o que ainda estavam em boa conservação. Itens que compõe o sacolão: Banana curta; Banana da terra (comprida); Pimenta de cheiro; Sagu; Abobora (jerimum); Mandioca; Colorau; Frango; polpa de frutas e iogurte (estes armazenados e agregados na entrega).
Enfatizo que a intenção do Governo do Estado e da Secretaria de Educação é contribuir da melhor forma possível. Quanto à prefeitura ser mencionada no vídeo, a mesma nada tem haver com a ação que foi desenvolvida. Enquanto coordenadora que estou e pessoa, sinto muito pelo ocorrido e pela decisão equivocada que houve da Gestão da escola em entregar estes itens após o período estipulado.
Houveram erros? Óbvio, e de ambas as partes, das famílias que por diversos motivos não compareceram na data agendada e da Equipe enquanto escola, por ter entregado estes itens após o período agendado.
Confio no trabalho de todos os gestores da Educação de nosso Município, são pessoas comprometidas com a Educação e com a qualidade, no entanto, somos humanos e humanos falham. O que entristece-me é sentir a alegria de algumas pessoas em fazer este tipo de postagem, sem conhecimento ou o esclarecimento do ocorrido, e ainda, tirar proveito disto.
Precisamos evoluir muito enquanto seres humanos e seria ótimo se a divulgação de acertos fossem divulgadas na mesma proporção dos erros. Poderia diante dos fatos me calar, mas penso que em Educação, podemos fazer a diferença e isto começa na transparência. Diante do exposto, as próximas entregas serão apenas com uma agenda estabelecida para que este tipo de acontecimento não ocorra.
Profa Dra Vanilda Galli
Coordenadora Geral do Núcleo de Educação de Brasiléia-SEE
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Veja vídeo publicado nas redes sociais
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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada
Suene Almeida
Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.
Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário. “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.
Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”
Oscilações do nível do Rio Acre preocupam
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.
O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.
“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.
Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.
Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.
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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro
Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.
Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.
— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.
O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.
— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.
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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026
Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.
O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.
— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.
De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.
O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada
Nota da Prefeitura de Rio Branco
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.
O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.
Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.
Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.
A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada


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